A importância da liberdade de escolha

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A maioria dos pais em Portugal não tem capacidade para colocar os filhos num colégio privado. A única opção que lhe resta é a escola pública. Dentro da escola pública existe muito pouca liberdade de escolha, e toda ela é garantida pelas escolas com contrato de associação que ainda vão tendo alguma independência, com o benefício acrescido de até serem mais baratas para o erário público. Num misto de inveja e ignorância sobre os custos da escola pública, uma maioria de portugueses concordou que se eliminasse parte da pouca liberdade de escolha que existe. O argumento falacioso da duplicação de custos convenceu mesmo aqueles que não costumam alinhar com os extremismos de PCP e BE.

A partir do próximo ano haverá menos liberdade de escolha. Mais alunos não terão outra opção que não o ensino estatal. Se esta política continuar, a hegemonia do ensino estatal deixará a esmagadora maioria sem outra opção que não a escola estatal controlada politicamente por quem estiver no governo e nos sindicatos. O artigo de há dois dias sobre a forma como o BE educa os seus jovens talvez sirva de aviso. Um dia, as filhas e as netas pré-adolescentes daqueles que hoje aplaudem os “cortes aos colégios” irão chegar a casa e informar os pais que agora tomam banho no mesmo balneário que os meninos. Um dia, os filhos e os netos pré-adolescentes chegarão a casa e informarão os pais que o professor lhes pediu para beijar e tocar outros meninos para provar que o afecto não conhece género. Um dia, filhos e netos chegarão a casa e dirão aos pais que desejam mudar de sexo depois de uma aula sobre identidade de género dada por activista transgénero. Um dia, filhos e netos chegarão a casa felizes e sorridentes, mas sem saber ler nem escrever porque agora a escola não se importa com esse tipo de coisas. Quando isto acontecer, já será tarde para querer de volta escolas independentes na rede pública. Elas já terão desaparecido. Quem não tiver dinheiro, vai-se sujeitar à visão de educação do partido ou grupo de partidos que governar, por mais extremista que seja. A do BE já sabemos qual é.

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(nota: tal como a imagem do post sobre o acampamento, esta é da peça teatral “Macaquinhos”, que representa de forma sublime a visão do Mundo e da natureza humana partilhada por pessoas como as que organizam o acampamento de jovens do BE.)

19 pensamentos sobre “A importância da liberdade de escolha

  1. Das duas uma;
    Ou deixamos as escolas públicas abertas, pagas pelos impostos de todos, junto das escolas privadas ou não há liberdade de escolha.
    Qual seria a sua liberdade de escolha se não tivesse dinheiro para pagar o ensino particular e no seu sítio só tivesse uma escola islâmica paga com os seus impostos? Acharia bem por os seus filhos numa escola dessas? Iria exigir que o Estado pagasse uma escola perto, mesmo vazia, para garantir a liberdade de escolha?
    Por último, o que é válido para escolas é válido para quase tudo. Exijo que o Estado subsidie uma mercearia perto de mim porque não gosto das que existem, e uma oficina de automóveis e tudo o mais que me lembrar.
    Claro que ter as escolas privadas subsidiadas ao mesmo tempo que se deixa outras abertas e vazias para poder escolher seria o ideal mas, parafraseando alguém que vos é muito querido, “que parte da frase – não há dinheiro – não compreendeu?”.

  2. “Um dia, as filhas e as netas pré-adolescentes daqueles que hoje aplaudem os “cortes aos colégios” irão chegar a casa e informar os pais que agora tomam banho no mesmo balneário que os meninos. Um dia, os filhos e os netos pré-adolescentes chegarão a casa e informarão os pais que o professor lhes pediu para beijar e tocar outros meninos para provar que o afecto não conhece género. Um dia, filhos e netos chegarão a casa e dirão aos pais que desejam mudar de sexo depois de uma aula sobre identidade de género dada por activista transgénero. Um dia, filhos e netos chegarão a casa felizes e sorridentes, mas sem saber ler nem escrever porque agora a escola não se importa com esse tipo de coisas.”
    Aqui se vêm as vantagens de não ser preguiçoso e não deixar a educação dos filhos somente a cargo das escolas. Há quem pense que educar os filhos é só chatice e por isso exigem uma escola que diga o que eles pensam, porque assim não têm de falar com eles – nunca dá bom resultado.

  3. Carlos Guimarães Pinto

    O Jo tem uma visão absurda do que é a liberdade de escolha. Os funcionários públicos têm liberdade de escolha na saúde através da ADSE e isso não significa hospitais públicos vazios ao lado de privados, ou duplicação de serviços, antes pelo contrário. Basta que exista o mesmo sistema misto com a educação. As escolas privadas com contrato de associação só existem porque há gente suficiente a escolhê-las numa determinada zona (o que não aconteceria com uma escola islâmica). É essa liberdade de escolha que querem tirar, para a substituir pelo predomínio da escola estatal, dominada politicamente por quem governar e controlar os sindicatos. O argumento é particularmente absurdo quando os cortes foram precisamente em zonas onde pais tem mais do que uma (às vezes 4, 5 ou 6) escolas da rede pública perto. Liberdade de escolha é permitir que uma dessas seja privada, algo que a geringonça não permite porque prefere o predomínio estatal.

  4. antónio

    O raciocínio resultante do encadeamento dos seus dois posts faz todo o sentido. Quando os cidadãos e não só aqueles que têm filhos acordarem será demasiado tarde: O marxismo cultural reinará no ensino e o socialismo facínora será a formatação por default da nossa sociedade.

  5. Muito bom. As experiências progressistas deram sempre maus resultados e desta vez não vai ser diferente. O ensino deixa de ser ensino e passa a ser doutrinação ideológica tal como já acontece nos EUA e Reino Unido onde o politicamente correcto e a obsessão pela igualdade está a por toda a gente louca.

  6. É difícil encontrar artigo mais hipócrita e desonesto do que o deste autor. Além de conter afirmações falsas ou, pelo menos, de veracidade duvidosa, como a de que as escolas com contrato de associação ficam mais baratas ao erário público, mistura alhos com bugalhos ao introduzir, de modo insidioso, a questão totalmente irrelevante do acampamento de verão dos jovens do BE? O que é que tem uma coisa a ver com a outra? Além disso, se é para haver liberdade de escolha, porque é que ela existe em Coimbra e não existe em Lisboa e no Porto? Ou se defende a liberdade de escolha e então ela tem de existir em todo o lado em igualdade de circunstâncias ou não se defende.
    Além disso, o autor “esquece-se” de que as escolas com contrato de associação têm uma percentagem muito inferior de alunos com necessidades educativas especiais do que as escolas públicas situadas na mesma zona. Assim é fácil obter bons resultados e ao mesmo tempo agradar aos pais: eliminam-se os alunos problemáticos que ficam para as escolas públicas. Mas é claro que isso não interessa ao autor do artigo.

  7. @Claudio Filipe

    “Além de conter afirmações falsas ou, pelo menos, de veracidade duvidosa, como a de que as escolas com contrato de associação ficam mais baratas ao erário público”

    É só ir ler o relatório do Tribunal de Contas sobre essa matéria, está lá preto no branco que o custo médio de uma escola com contrato de associação é mais barata que uma escola pública.

    “introduzir, de modo insidioso, a questão totalmente irrelevante do acampamento de verão dos jovens do BE? O que é que tem uma coisa a ver com a outra?”

    Tem a ver que manter a extrema esquerda a controlar a educação como está agora tem muito provavelmente como resultado final a bandalheira que se vê no “acampamento de jovens”.

    “Além disso, se é para haver liberdade de escolha, porque é que ela existe em Coimbra e não existe em Lisboa e no Porto? Ou se defende a liberdade de escolha e então ela tem de existir em todo o lado em igualdade de circunstâncias ou não se defende.”

    “Como ainda não há liberdade de escolha total, deve-se remover toda a que já / ainda existe!” – Quem é que está com argumentos falaciosos agora?

    “Além disso, o autor “esquece-se” de que as escolas com contrato de associação têm uma percentagem muito inferior de alunos com necessidades educativas especiais do que as escolas públicas situadas na mesma zona.”

    As escolas com contrato de associação têm exactamente as mesmas regras que as escolas públicas no que toca à admissão de alunos, por isso vou precisar de provas de que isto é verdade e não só mais desinformação dos parasitas a soldo do ME.

  8. O relatório do Tribunal de Contas foi feito com base em números desatualizados. O Público e o Observador, insuspeitos de simpatia com a esquerda, publicaram dossiers sobre esse assunto que mostram isso mesmo. O problema é que os valores variam de caso para caso mas tendo em conta o número de professores com horários zero ou incompletos no serviço público, o mais provável é que se consigam poupanças com a diminuição das turmas nos colégios privados.
    A questão do acampamento de jovens do BE roça a infantilidade. Só falta associar o governo de António Costa ao terrorismo islâmico porque Arnaldo Matos escreve uns artigos a justificar os atentados e afinal ele usa o mesmo símbolo, a foice e o martelo, do que um dos partidos que apoiam o governo.
    A questão da liberdade de escolha é muito simples. Eu não a defendo mas quem a defende tem de responder à seguinte questão: com base em que critério objetivo é que existe a tal liberdade de escolha em Coimbra e não existe em Lisboa e no Porto? Como é que isso se justifica?
    As escolas com contrato de associação só na teoria é que têm as mesmas regras de admissão do que as escolas públicas. Na prática, existe uma seleção que, embora menos rigorosa do que nos colégios privados puros, nem por isso é menos real. Aliás, ainda recentemente, a revista Visão publicou um caso de uma mãe que tinha uma filha deficiente cuja entrada foi recusada num dos colégios com contrato de associação. Basta falar com pessoas que se movimentam nesses meios para perceber que a esses colégios não lhes interessam alunos que possam baixar as suas médias e olhe que eu sei do que estou a falar. A percentagem de crianças com NEE nas escolas com contrato de associação, embora superior à das escolas privadas puras, é menos de metade da que existe nas escolas públicas. Mas é claro que para si essas crianças não interessam pois elas prejudicam a sacrossanta competitividade. Elas que fiquem para as escolas públicas que aos privados o que lhes interessa é ter bons lugares no ranking!

  9. Esqueci-me de uma coisa. Parasitas são os donos dos colégios privados que falam em sociedade civil, autonomia mas o que querem é chular o dinheiro do estado. Porque não criam uma associação mutualista? Porque não se procuram financiar junto da banca privada? Não, o que eles querem é parasitar o dinheiro dos contribuintes.

  10. Rodolfo

    Num entrevista que Tommy Robinson deu ao Rubin Report (pode ser encontrado no Youtube), Tommy Robinson disse uma coisa que me deixou muito admirado.
    Um dia estava a ler, se bem me lembro, a biografia de Maomé, e a filha de tenra idade chega à beira dele e diz ‘Paz esteja com Maomé’. Ele ficou incrédulo, e quis saber mais sobre o que ela sabia. Ele mostrou-lhe um mapa do mundo e disse-lhe para ela apontar as várias religiões no mapa. A única que ela sabia era o Islão. Isto em Inglaterra, numa escola pública, que deveria ser secular.
    Portanto, é só uma questão de tempo até se importar estas ideias. O que vale, é que somos pobres e não somos os primeiros a absorver estas absurdidades.

  11. Escolas com contrato de associação ficam mais baratas 25000 euros/ turma.

    Nem que passe fome, mas as minhas filhas jamais frequentarão liceu estatal.

  12. “O relatório do Tribunal de Contas foi feito com base em números desatualizados. ”

    AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAH

    Portanto o Tribunal de Contas está errado e dois pasquims da nossa “comunicação social” é que vinham com os números certos…

    AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAH

    “Parasitas são os donos dos colégios privados que falam em sociedade civil, autonomia mas o que querem é chular o dinheiro do estado. ”

    Não, os donos dos colégios privados prestam um serviço público de muito mais alta qualidade que os parasitas dos Funcionários Públicos e por um custo mais baixo para os contribuintes.

    E o dinheiro não é do “Estado”, é dos contribuintes e se os contribuintes escolhem por os filhos nos colégios com contrato de associação, a escolha racional é fechar as escolas parasitárias e por os parasitas que lá andam a mandriar no olho da rua.

  13. Tinha evitado falar de caso pessoal porque considero que isto deve ser uma questão generalizada e de princípio e não uma defesa cega de supostos “privilégios”.
    Mas a demagogia é tanta que eu decidi falar:

    Tenho uma filha com 10 anos.

    Desde sempre que a miúda é muito boa aluna (do género 5 a tudo).

    Tem outra característica: é muito pequenina. Com 10 anos tem a altura do meu outro filho com 6. Isso, juntamente com o facto de ser dedicada, torna-a sempre mais sujeita a piadolas e alvo facilitado de bullying (aka “putos parvos que se queiram meter com ela”).

    Quando passou para o 5º ano, tinha perto de casa uma escola básica do 2º ciclo. Foi a escola que frequentei. As indicações eram que não seria má, mas os putos andavam um bocado à sua mercê. Confio na miúda mas foi algo que me deixou preocupado.

    Vi que havia como alternativa um conservatório de música. Supostamente apoiado. Inscrevi-a, crente que a comparticipação estatal estaria assegurada.
    No início do ano lectivo, já com turmas fechadas, os proprietários do conservatório revelam que não teriam apoios. O concurso para os apoios saiu e eles não foram contemplados por mais.
    Pedi os resultados do concurso. Nada. Só diziam: “agora escrevam ao ministério para reclamar!” Recusei-me a tal e fui indagar sobre o porquê de não terem os apoios. Candidatura mal feita, resultados medíocres, má organização.
    Pedi, de imediato, transferência.

    Pedi transferência para uma escola que nem sequer tinha ponderado anteriormente: a Didálvi, uma cooperativa de ensino com contrato de associação.

    Tem fama de controlo rigoroso dos alunos.
    É algo com que me revejo.
    É algo com que a minha filha se revê.
    Dá alguma paz de espírito.

    Tem inconvenientes.
    É longe de casa, o que obriga ao pagamento de uma mensalidade ainda considerável de transporte.
    As instalações não são novas nem nada que se pareça. Estão longe de ser perfeitas (cadeiras de plástico, mesas antigas, as salas são quentes de Verão e frias de Inverno…).
    Mesmo assim optei por essa escola. Que sempre foi pública.
    Inscrevi-a em música, em instrumentos e em actividades extra-curriculares (patinagem, ballet, English School e apoio ao estudo).
    Pago as refeições, ao preço convencionado.
    No fim do mês, a minha filha fica, à minha conta, cerca de 150€.

    Entretanto faz-se contas às alternativas, como é óbvio!
    E, se tivesse a filha aqui na escola ao lado, e tivesse que pagar nas escolas privadas as actividades que ela frequenta, não me chegavam 300€ (Alimentação – €30; música – €100; English School – €50; ballet – €30; patinagem – €30; Apoio ao estudo – €50).

    Isto são valores que não consigo suportar.

    Conclui-se, assim que, como classe média/média-baixa, tenho como obrigação pagar os impostos. Todos. Sem subsídios. Sem apoios estatais.

    Agora, ter a possibilidade de, por um custo menor PARA TODOS (eu e Estado), usufruir de um melhor serviço, não tenho direito.

    Sem justificações. Sem razões plausíveis. Apenas porque sim. Apenas porque interessa que algumas classes profissionais se sintam protegidas nas suas bolhas.

    Se, usando dos meios quase ilimitados que são colocados ao serviço das Escolas propriedade do Estado, as direcções escolares também me proporcionassem o rigor, a possibilidade de actividades extra-curriculares, com respectivos custos, mas que com os ganhos de escala óbvios, ficassem mais baratas, eu não via porque recusar ou me preocupar com as mudanças.

    Agora, saber que vou ser obrigado a dar à minha filha um serviço inferior, que não terei capacidade financeira para proporcionar a gama de actividades que poderiam servir de enriquecimento pessoal e utilização de todo o potencial que as crianças têm, revolta-me.

    Porque ninguém consegue justificar isto sem dizer mais que frases vazias de sentido. Ninguém consegue sair da demagogia barata. Do artigo da legislação X e Y que é lida com um novo olhar. Ninguém consegue ver para lá da inveja mesquinha.

    Prejudicar crianças pelo objectivo de proteger interesses é NOJENTO.

  14. antónio
    JC
    papaxuxas
    Rodolfo
    Pedro

    Os nomes de quem é inteligente.
    Dos outros, alguns são burros; outros espertos (os da esperteza saloia)
    Que eu saiba não há inteligência saloia.

  15. Se o senhor pensasse um bocado, percebia de imediato porque é que as eventuais poupanças variam de caso para caso e não é possível estabelecer um valor padrão. Tudo depende do número de professores que é necessário contratar por cada turma uma vez que o custo da manutenção dos edifícios é sempre o mesmo e o pessoal auxiliar tem salários muito baixos. Mas se tivermos em conta o significativo número de professores com horários zero e incompletos que abundam no Estado, não é difícil prever que em muitos casos a eliminação de turmas nos colégios privados permitirá obter poupanças importantes. Aliás, se quer um estudo, porque é que não escolhemos o estudo que diz que as turmas no público custam cerca de 54000 euros, permitindo uma poupança superior a 26000 euros? Estudo esse que é bem mais recente que o do Tribunal de Contas que já tem vários anos.
    O senhor não faz ideia do trabalho que os alunos com NEE e outros alunos problemáticos e indisciplinados, muitos de famílias pobres e minorias étnicas, dão aos professores e outro pessoal das escolas públicas, os quais não os podem chutar dali para fora. Oxalá o senhor nunca venha a ter de lidar com crianças com NEE pois perceberia que os verdadeiros heróis são os professores das escolas públicas que, com enormes dificuldades e sujeitos a constantes restrições, educam esses alunos o melhor que podem. Esses são os heróis desta história, não os donos de alguns colégios privados que mais não são do que parasitas do dinheiro dos contribuintes e que fazem uma concorrência desleal aos verdadeiros colégios privados os quais, se forem realmente bons, não precisam nem querem o dinheiro dos contribuintes.

  16. Rodolfo

    Pedro, certamente que ouviu coisas do tipo ‘o Estado não tem de financiar privados’. Mas o Estado já financia privados. As construtoras civis, o transporte escolar, o rendimento mínimo, as pensões.. tudo isso é financiar privados, pois as pessoas vão gastar num privado o que recebem. No entanto, a saúde e a educação são bandeiras dos socialistas. É o que eles prometem, e é onde militam.

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