Expresso, 16/07/2016Grosso modo é uma expressão com grande latitude, aparentemente, é que na (primeira) carta que Costa enviou a Juncker, o primeiro-ministro não evoca, como o Expresso escreve, que o défice de 2015 possa ter ficado em 2,8% do PIB, excluindo intervenções na banca. A defesa dessa argumentação poderia ter levado a que Portugal nunca tivesse que enfrentar a Comissão num processo de sanções. Quem argumentou assim foram Assunção Cristas e Maria Luís Albuquerque repetidas vezes, o que levou o primeiro-ministro a tristes declarações sobre patriotismo.
Mas parece, que enfim, o governo lá reagiu. No Expresso. Uma ou duas semanas tarde demais.
Os cofres cheios são agora coisa boa, uma garantia e um argumento perante a Europa e os investidores. Melhor, só aquela teoria de um dos grandes vultos do eixo do mal e da tudologia, que se rege por um raciocínio expelido esta semana mais ou menos assim: a Europa vai lixar-nos que e depois vem-nos salvar porque não gosta deste tipo de governo e quer deitar abaixo o Costa 🙂
“enfim, o governo lá reagiu. No Expresso. Uma ou duas semanas tarde demais.”
Os cofres cheios são agora coisa boa, uma garantia e um argumento perante a Europa e os investidores. Melhor, só aquela teoria de um dos grandes vultos do eixo do mal e da tudologia, que se rege por um raciocínio expelido esta semana mais ou menos assim: a Europa vai lixar-nos que e depois vem-nos salvar porque não gosta deste tipo de governo e quer deitar abaixo o Costa 🙂
“enfim, o governo lá reagiu. No Expresso. Uma ou duas semanas tarde demais.”
Contra factos, não há argumentos.