Complementando a análise do Ricardo aqui, fica o gráfico do Negócios com dados da DGO sobre a evolução dos pagamentos em atraso. Como se vê quer no total quer especificamente no sector da Saúde as boas prácticas socráticas estão de volta. Os dados da execução, esses, ficam logo com outro ar.
A conclusão que se tira da leitura do gráfico é que os pagamentos em atraso diminuíram 400 milhões de maio de 2015 para maio de 2016.
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Rb
E que aumentaram desde Dezembro de 2015, data da possa deste governo, até hoje.
Bom olhando o gráfico da direita para a esquerda a linha em barras azul sobe. A efabulacao orçamental cresce, portanto.
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Começar a análise no mês que mais convém , ao sabor do calendário eleitoral, é efabulacao maior porque desconsidera o calendário cíclico e programado dos pagamentos que o estado faz. Em suma devemos comparar mês dum ano com mês equivalente do outro.
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A coisa mais intrigante, porém, é a linha vermelha. A dos hospitais-empresa. O que estará por tras disto?
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Rb
Ricciardi,
615/514 (Maio/Maio) ainda representa um aumento de quase 20%. Quando não se paga o que se deve o dinheiro chega sempre.
Gosto muito deste blog mas infelizmente este gráfico está muito martelado. Nos meus tempos de faculdade levei na cabeça por fazer gráficos destes. Não começa no zero, as escalas da direita e da esquerda têm proporções diferentes quando a unidade é a mesma e há a questão da sazonalidade como já foi referido.
Bruno,
E pur si muove!
Deixe lá o gráfico. Centre-se nos números.
Sim, os números mostram a tendência, é verdade. Não o nego. Mas não gosto de gráficos forçados.
“Não brinquem com os números, respeitem as pessoas”
(António Costa/PS)
“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”
(Lenin)
Já chegámos a 1984?
Eu tenho memória, em 2011, além de não haver dinheiro no estado, não havia nos Bancos, já não havia nada parra sugar.
Quando se varreu as dividas, foi uma loucura, só nos transportes vinham 18 mil milhões, nada chegou para nada.
Culpo o PSD/PP por não terem reformado o estado e principalmente as reformas/pensões/subsidios.
Que o tivessem feito e agora podiam voltar ao assunto, limitar reformas a 3000 euros é fácil, faça-se.
Filipe,
«limitar reformas a 3000 euros é fácil, faça-se.»
Limite as pensões de trezentos euros de dois milhões de pés-descalços e terá um incómodo passageiro. Limite as pensões de três mil euros de cem mil ex-desfuncionais com acesso aos mérdia e nunca mais se livra dos problemas que isso causa.
C’est la vie, mon cher!
André Miguel,
«Já chegámos a 1984?»
Estamos por Dezembro de 1932. Quase em Março de 33.
JP-A,
Ainda para mais, o tipo que está no cartaz nem era emigrante. Era funcionário de uma junta de freguesia, por sinal PeiÉsse.
Virá em um semestre o dia em que chamadas para o inferno terão tarifa local.
Filipe, axa mesmo que é fácil?! Ainda não percebeu que este regime assenta nas regalias dos actuais e ex-funcionários públicos. Jamais este país será reformado, depois de abraçar o socialismo o caminho para a servidão é irreversivel. O remedio: sabe quem é John Galt?
“Jamais este país será reformado, depois de abraçar o socialismo o caminho para a servidão é irreversivel.”
Até está escrito na Constituição: o futuro é o socialismo!
Lembra-me uma ANEDOTA SOVIÉTICA:
— Pai, o que vai acontecer quando chegarmos ao comunismo?
— Filho, no comunismo as necessidades de todos os homens serão satisfeitas.
— E quando não houver carne no talho?
— Nesse dia afixar-se-á um cartaz a dizer: «Ninguém necessita de carne hoje.»
OUTRA:
P: O que é que tem 150 metros e come batatas?
R: A fila para comprar carne.
“Nos meus tempos de faculdade levei na cabeça por fazer gráficos destes. Não começa no zero, as escalas da direita e da esquerda têm proporções diferentes quando a unidade é a mesma e há a questão da sazonalidade como já foi referido.”
Precisamente.