Desde a conclusão da 3.ª missão de avaliação pós-programa em princípios de fevereiro de 2016, o ritmo da retoma (…) ficou aquém das expectativas, agravando desse modo os riscos negativos para as perspectivas orçamentais, e as condições de financiamento registaram alguma deterioração.
Enquanto os riscos negativos para as perspetivas também radicam no ambiente externo, eles são na sua maior parte internos e estão relacionados, entre outros factores, com a adequação das medidas de política interna.
Uma atuação política determinada para fazer face a estrangulamentos estruturais aumentaria a resiliência, a competitividade e o crescimento potencial. No mercado laboral, os esforços de reforma deveriam ser intensificados, dado que a segmentação do mercado, o desemprego juvenil e de longa duração permanecem elevados. Além disso, aquilo que se conseguiu no passado deve ser preservado. As reformas do mercado laboral realizadas durante o programa, que, por exemplo, reforçaram a opção pelos acordos ao nível da empresa onde estes forem necessários, são essenciais para a capacidade de adaptação da economia portuguesa. O impacto do aumento no salário mínimo, que agora cobre pelo menos um quinto de toda a população empregada, precisa de ser atentamente acompanhado, no que em particular diz respeito à empregabilidade dos trabalhadores com menos formação e à estrutural global de salários.
São alguns dos simpáticos recados deixados pela Comissão Europeia e o Banco Central Europeu no termo da 4.ª missão de avaliação pós-programa. O comunicado, aqui.
E novidades? Eu não percebo é o povo, juro.
CENTENOS de ilusões
MILHARES de prejuízos
Jura?