Se vive numa casa com mais 3 pessoas, hoje sairam-lhe 2 mil euros do bolso para alimentar a Caixa Geral de Depósitos. Provavelmente não reparou porque o governo fê-lo mesmo antes do jogo com a Hungria. Enquanto estava distraído, Mário Centeno anunciou que cada português, incluindo crianças, irá dar 500 euros à Caixa Geral de Depósitos para compensar as perdas em empréstimos para projectos como o do Vale do Lobo ou a fábrica da La Seda em Sines.
Para percebermos melhor as dimensões, esta injecção de capital na Caixa corresponde a cerca de 500 vezes mais o que o governo diz que vai poupar com contratos de associação.
Isto só lá vai com desobediência civil. E quando começarmos a chamar as putas pelos nomes.
Os accionistas devem ‘injectar’ capital nas empresas quando os capitais próprios baixam para nível demasiado baixo. A alternativa à ‘injeccao’ é a falência. A falência causaria um custo muito superior a 500 euros a cada português.
.
Bem, há outras alternativas. Vender a posição accionista a terceiros (de preferência chineses) no momento em que a empresa está mais desvalorizada. O accionista deixa de perder no imediato e ganhar dividendos a prazo. Num caso como no outro fica sem o negócio… e sem o poder regulatório do sistema financeiro nacional. A palavra regulatório podia ser substituída por outra menos impactante para liberal considerar. Mas parece-me apropriado. Sim, o estado, mesmo com desvarios naturais da gestão da cousa pública (a cousa pública é sempre menos bem gerida do que a cousa privada) deve estar presente em certos setores de actividade. O financeiro principalmente. E porquê? Porque o banco de Portugal não é o banco central nacional. É apenas uma filial do bce. E se não temos banco central nacional é útil e desejável ter um banco com capitais nacionais. O Bes podia fazer esse papel, mas ppc e a filial portuguesa do bce fizerem tudo o que estava ao seu alcance para o fazer desaparecer. E conseguiram. Ou quase, pois resta-nos a esperança que este governo use as massas injectadas no Bes a título de empréstimo para converter em capital e poder um dia, em melhores condições de mercado, revender o bes a empresários nacionais.
.
Rb
.
“Os accionistas devem ‘injectar’ capital nas empresas quando os capitais próprios baixam para nível demasiado baixo. ”
Os accionistas devem injectar se o negócio valer a pena. E ao injectar devem tentar perceber porque é que a sua empresa em vez de dar dividendos, lhes dá prejuízo. Mas estes accionistas nem sequer têm uma palavra a dizer no que toca ao dinheiro que lá colocam.
“A falência causaria um custo muito superior a 500 euros a cada português”.
Pois, mas como dizem os “snippers” era “One Shot”. Assim, vai ser sempre a pingar, ainda se fosse “palheto”, como dizia Vasco Santana.
Caro Carlos, não são 500 a cada, são sobre os da classe média, os outros nada pagam. suba isso para 2000 a cada otário pagante.
Pelo menos que cortem o subsidio de Natal aos pensionistas e FP’s, e a mim, privado, mereço, pago para eles todos.
Estes Ricciardi são uns génios. Pois eu preferia pagar 2000 hoje e fechar a torneira, do que 500 todos os anos durante mais uma década. Além de que os meus impostos não têm nada que servir para politiqueiros brincarem aos banqueiros!!
Sr. articulista: temos que juntar os 500 a mais quantos? (divida do Sócrates)
Não era isto que mais de 60% dos portugueses queriam nas eleições? 🙂
Um arvore e uma corda para cada gestor.
Esta Geringonça (Selecção Nacional) treinada pelo Costa anda a empatar os portugueses há mais de seis meses com a ilusão/promessa de que vamos todos obter um lugar no paraíso (UE) a cavalo de “vacas voadoras”, mas o resultado final será um pântano cheio de bosta com milhões de de “micros” atolados e a resgatar/a pagar em euros por todos nós!
Definitivamente, “Santos da Costa” não fazem milagres!!!
“JP-A
Não era isto que mais de 60% dos portugueses queriam nas eleições?”
subscrevo
Criminalização política … afinal onde anda o BdP ? …
O problema … não é este desgoverno … é toda a máquina que lava dinheiro através dos partidos políticos.
Como o consentimento de cada um, é claro …
“…deve estar presente em certos setores de actividade. O financeiro principalmente…”
Devemos ser accionistas escravos portanto…
O negócio vale a pena caro cgd. O ROI da cgd é dos melhores do mercado nesta fase do campeonato.
.
O crédito mal parado cgd, embora elevado, não é muito diferente do da concorrência comparável.
.
Não está demonstrado que a análise de risco donde resultaram as imparidade do banco tenha sido tecnicamente absurda na altura de mercado em que foram feitas.
.
Não me parece que os analistas e decisores pudessem antever uma crise que impactou tanto nas contas do banco. À excepção de Roubini ninguém antecipou a crise. Como ninguém esperaria um colossal aumento de impostos em 2012 que atirou o crédito mal parado para recordes históricos.
.
Os prognósticos depois do jogo são fáceis de fazer. Qualquer um é tecnicamente apto a fazer críticas à análise de risco do banco depois de observar o resultado dos empréstimos.
.
Ressalvo, obviamente, os casos de polícia. Os créditos concedidos por simpatia ou interesse particular.
.
Excluindo a cgd, para não confundir a análise, queria salientar que o crédito mal parado em empresas passou de 7% em 2011 para 15,7% em 2015. São muitas dezenas de milhares de milhões de euros deitados pelo cano de esgoto abaixo. Graças neste caso ao colossal aumento de impostos.
.
Rb
Este será o governo mais curto e mais gastador de toda a história de Portugal.
RICCIARDI : “O negócio [da CGD] vale a pena”
O papel do Estado não é fazer “negócios” com o dinheiro dos contribuintes.
De qualquer modo, em termos acumulados, o Estado já meteu na CGD muito mais do que recebeu em dividendos.
RICCIARDI : “Como ninguém esperaria um colossal aumento de impostos em 2012 que atirou o crédito mal parado para recordes históricos.”
O aumento do mal parado em geral vinha de trás.
É natural que tenha continuado com o acentuar da recessão.
O aumento de impostos de 2012, que de resto incidiu bem mais sobre as familias do que sobre as empresas, não foi sequer a principal causa directa.
De qualquer modo, se quer apresentar a conta a alguém, pode mandá-la a quem levou o pais para a bancarrota e a recessão em 2011 e a quem em 2012 se opôs a maiores cortes nas despesas públicas para contêr o déficit do Estado.
RICCIARDI : “é útil e desejável ter um banco com capitais nacionais.”
Para quê ?!…
Tivémos vários bancos com capitais maioritáriamente nacionais.
Mas tal não evitou a fragilidade e os problemas no sector bancário nacional.
Precisamos é de ter bancos que sejam dinâmicos e sólidos.
A origem do capital não tem qualquer importância prática.
Um banco do Estado é ainda mais inútil e um desperdicio de dinheiros públicos escassos.
A CGD estatal não ajudou à solução dos problemas financeiros e económicos do pais.
Na verdade, a CGD estatal fez e faz parte do problema, e até é hoje o problema maior !!
Isto só lá vai com um Ministério Público forte (hoc sensu: inteligente, conhecedor das leis e da praxis financeira, não forte à toa, que isso não serve para nada excepto para gastar dinheiro) e com a prisão de certos administradores.
O Vara já foi. Quantos faltam?
Cortar pensões e subs. de natal aos aposentados?
Pelo amor da santa, mais?
Porque não cortar essas mordomias aos srs deputados, tais como não sei quantos euros vitalícios por cada mandato, descerem os ordenados a quem está na Assembleia da República a dormir ou ao telefone ou telemóvel a tratar do seu negócio cá fora?
Porque uns têm que obter autorização para exercer outra profissão, nem que seja vogal da Associação Recreativa lá da terra e esses srs deputados têm mais do que um ordenado?
Tirem a quem recebe muito e deixam os pobres em paz. Sim porque antigamente havia três classes sociais, agora já só há duas. Culpas? De todos os que deviam gerir um País e um povo, mas gerem é para eles e afins.
Caro Filipe, acha que devem cortar o Subsídio aos pensionista e FP`s. E se cortassem a todos os que ganham mais de 2000€ mês? não seria mais Justo? ,Ou então 20% a toda a gente. A constituição da República Portuguesa, diz que todos os Cidadão sãqo iguais com os mesmos direitos e deveres.
O Filipe (e outros 29) não vivem neste país, pois não sabem que, já desde 2012, ninguém (FP e não FP) recebe subsídio de Natal (está “comido” pelo “brutal aumento de impostos”).
Mas o Filipe (e outros 29) não precisam de saber nada disso, eles vivem na Santa Terra do maná onde a fruta cai da árvores e o trabalho é dos amigos escravos que não recebem nem salários, nem subsídios, nem o diabo que os carregue…
” A constituição da República Portuguesa, diz que todos os Cidadão sãqo iguais com os mesmos direitos e deveres.”
Diz ainda mais, diz que ninguém pode ser discriminado pela sua situação económica.
Mas depois existe o IRS com escalões discriminatórios pela situação económica onde uns têm mais deveres que outros.
Dervich,
deixo-lhe estes dados à sua reflexão.
Disse que ninguém (FP e não FP) recebe subsídio de Natal porque tal subsídio está comido pelo aumento de impostos.
Desculpe, mas é com esses enviesamentos de linguagem que chegámos onde chegámos. É porque se troca uma realidade com outra que, às tantas, ninguém sabe do que está a falar, ninguém sabe quanto se paga por o quê, ninguém sabe realmente o preço ou o valor de algo.
Uma coisa é saber quanto do valor nominal das remunerações foi “comido” pelo aumento de impostos. Outra coisa é a existência ou não do subsídio de Natal. Estas duas coisas não podem, de forma nenhuma, ser confundidas.
Eu sempre trabalhei a recibos verdes e nunca tive subsídio de Natal. Mas nem por isso deixei de sofrer o mesmo aumento de impostos que todos os outros sofreram (na medida da progressividade do IRS, como é óbvio).
Nunca na minha vida tive um contrato de trabalho. Nunca as minhas férias foram pagas, e muito menos tive subsídio de férias (o qual vejo, curiosamente, ser frequentemente confundido, como se da mesma coisa se tratasse, com as férias pagas) ou subsídio de Natal.
Não ando por aí com lamentos. (Que existem pessoas com razões para os ter, existem. Não foi, felizmente, o meu caso, e gostava que não fosse o de ninguém.) Mas também não posso deixar em branco que se confunda a situação de quem tem subsídio de férias e de Natal e mais férias pagas com a de quem não tem; a situação de quem tem um contrato com estabilidade com a de quem a nunca teve.
Por fim, queria dizer que não percebo um povo que se queixa de lhe cortarem isto e aquilo mas não se queixa de pagar 8 mil milhões de euros por ano só em juros da dívida, dívida essa contraída em grande parte para nos assegurar a qualidade de vida que ainda vamos tendo mas que, por via precisamente de uma dívida e respectivos juros pesadíssimos, vai – não nos iludamos – acabar.
Maria
escreveu: «Cortar pensões e subs. de natal aos aposentados?
Pelo amor da santa, mais?
Porque não cortar essas mordomias aos srs deputados, tais como não sei quantos euros vitalícios por cada mandato, descerem os ordenados a quem está na Assembleia da República (…)»
Cara Maria, pois é! Enquanto os pensionistas sofreram cortes, estiveram do lado de que todos estavam: contra essas mordomias, contra as PPPs ruinosas, contra as despesas inúteis do Estado, quando não mesmo despesas prejudiciais.
Mas desde que os pensionistas viram os cortes revogados, diga-me: voltou a ouvi-los contestar as PPPs ruinosas? As mordomias? O despesismo?
Só se lembram destas coisas quando estão a sofrer. Quando só os outros sofrem (os desempregados, os que menos ganham, os inválidos, os que vivem no Portugal profundo) os pensionistas milionários nem abrem pio. Andam a gozar a vida.
Caminhamos para uma situação em que terá de haver novos cortes. Quanto mais depressa os pensionistas milionários se aperceberem disto, melhor: tanto mais cedo começam fazer pressão para aqui e ali se ir acabando com o despesismo.
Queria recordar que os 4000 pensionistas mais bem pagos pela Caixa Geral de Aposentações recebem todos os meses mais de 4000 euros (daí ser fácil de decorar, este dado; mensalmente são mais de 16 milhões de euros). Quantos deles são funcionários públicos? Creio que poucos. A maioria são mesmo pensões vitalícias disto e daquilo. Onde estão os pensionistas ex-trabalhadores a contestar isto? Não estão! Porquê? Porque já estão bem outra vez.
Este comportamento de achar que a Pátria está bem só porque todos os meses já pinga mais na conta bancária só tem tratamento num sítio: no manicómio.
Gabriel,
Um aposentado recebe subsidio de férias para quê? Se estão de férias o ano todo, deviam receber 24 ordenados.
Nunca percebi essa dos subsidios de férias e Natal aos aposentados, nem o RSI entendo, veja lá.
Há uns anos atrás, o Gabriel Gonçalves assinou um contrato de trabalho em que lhe pagavam um salário fraccionado em 12 fatias, menos uma parcela de impostos.
Mais ou menos na mesma época, outros que foram trabalhar por conta de outrem, assinaram contratos de trabalho para receber um salário fraccionado em 14 fatias, menos uma parcela de impostos.
Em 2012, Victor Gaspar decidiu que a parcela de impostos de ambos ia subir, e no mesmo grau.
Decidiu também que, no caso exclusivo dos FP, estes iam ser obrigados a usar uma das fatias do seu salário para pagar esse “brutal aumento de impostos”.
No fim de tudo isto, o Gabriel não se quer lamentar mas, por qualquer razão, não se cansa de dizer que nunca teve subsídio de Natal, nem de fárias, nem contrato, nem mais o quê, e que não se deve “confundir a situação de quem tem subsídio de férias e de Natal e mais férias pagas com a de quem não tem”…
O que se deve fazer então? Falar de uma realidade idêntica, em que cada um aceitou o contrato que quis (ou que pôde), mas dar-lhe nomes diferentes, para passar a ideia de que se fala de coisas diferentes?!…
Pois peço desculpa, mas para mim isso não são mais do que “enviesamentos de linguagem”.
Eu escrevi:
«Nunca na minha vida tive um contrato de trabalho.»
Dervich escreveu:
«Há uns anos atrás, o Gabriel Gonçalves assinou um contrato de trabalho em que lhe pagavam um salário fraccionado em 12 fatias, menos uma parcela de impostos.»
Dervich, com pessoas que nem ler sabem não converso.
É que isto que me aconteceu consigo já me aconteceu “n” vezes: eu a dizer que não tenho contrato de trabalho e as pessoas a falarem comigo como se eu tivesse! Irra, que é demais! Que fenómeno é este??? Depois dizem que eu não me canso de dizer que não tenho isto, não tenho aquilo… Pois pudera, não me canso: eu digo e repito, e as pessoas não ouvem, tanto que na resposta me falam como se eu tenho contrato de trabalho! Mas que manicómio é este???
——————————–
Enquanto o Dervich aprende e não aprende a ler, para a geral:
Outro fenómeno que me acontecia permanentemente era trabalhadores por conta de outrem, quer FP quer não FP, perguntarem-me quanto ganhava. Numa altura eu trabalhava 6 horas por dia, 5 dias por semana. Ganhava pouco menos de 10 mil euros por ano.
E era isto que dizia: ganho pouco menos de 10 mil euros por ano.(Eu já sabia o que aí vinha, porque vinha sempre, sempre!; e era por isso que referia sempre o rendimento anual: para provocar o confronto de ideias.) Ao que se seguia sempre a pergunta: quanto é que isso dá por mês? “Cerca de 1100 quando trabalho, porque só trabalho 9 meses por ano (trabalhava numa escola particular), daí não chegar a 10 mil”, dizia eu.
Resposta: mil e cem euros por mês? Eu trabalho oito horas por dia na FP ou noutro sítio qualquer e recebo a mesma coisa por mês! (Parecia inadmissível que alguém trabalhasse menos horas e ganhasse o mesmo! Ao que isto chegou!)
Ao que eu tinha de pegar na calculadora e fazer esta conta relativa ao rendimento do meu interlocutor: 1100×13,5 (tiro 0,5 às 14 remunerações para não incluir o subsídio refeição que não é pago nos subsídios de férias e de Natal; é um cálculo grosseiro, mas aceitável) =14850 (rendimento anual). Ora então 14850/11 (11 meses de trabalho) =1350, e dizia: não, tu ganhas 1350 euros por cada mês de trabalho. Esse é que deve ser o valor de comparação para comigo. (Ou então o rendimento anual bruto.) E o valor a que te referes de início, os 1100 euros por mês, aposto, é já com retenção na fonte (IRS) e sem uma parte dos descontos para a SS, certo? Era certinho que era. Certinho!
Já eu referia sempre o valor tal qual escrevo nos recibos verdes – porque presumo (ingenuidade minha!) que estou a falar com pessoas inteligentes e letradas que sabem pelo menos ir à net pegar numa calculadora de rendimentos a partir dos dados brutos que se lhes dá.
E quando pergunto a uma pessoa o rendimento anual quero saber o bruto. É que para calcular o IRS e os descontos para a SS estou cá eu, porque até hoje nunca conheci uma alminha com contrato de trabalho que saiba de cor os números de quanto paga de IRS ou para a SS. Nunca! Tal como só conheço duas ou três pessoas que fazem, elas próprias, o IRS. Toda a gente entrega a coisa ao contabilista.
A iliteracia fiscal é galopante. É como aquelas pessoas que berram que pagam 42% IRS, esquecendo-se de que só pagam isso sobre a parte que excede o montante abrangido pelo escalão inferior.
Experimentem vós fazer a pergunta a alguém sobre quanto ganha por mês. Depois perguntem-lhe: “E anualmente, é isso vezes 14 ou não?”, “Isso é o bruto ou o líquido?”, “Isso que me referiu já tem descontado a parte da SS a cargo do empregador mas não a do trabalhador ou já tem as duas descontadas?”
Ninguém sabe responder a isto! O que se há-de fazer com um povo que não sabe quanto ganha, não sabe quanto paga de impostos, não sabe quanto desconta para a SS, não sabe porra nenhuma?!?!?!?!
E é por causa destas conversas de quem nunca soube fazer contas que eu acho que este País é um manicómio.
Seja, eu reescrevo
“Há uns anos atrás, o Gabriel Gonçalves estabeleceu com um cliente uma prestação de serviços sem termo (ou renovável, não sei) em que lhe pagavam um salário fraccionado em 9 fatias”
Continuando a falar de nomes…a origem do equívoco é que, há muitos anos atrás, em também trabalhei a recibos verdes mas, no meu caso, eu assinei um contrato de prestação de serviços sem termo (um “falso” recibo verde).
Quanto ao mais concordo consigo:
É natural cada um achar que tem muitas razões de queixa mas o que não deveria ser natural é, por questões conveniência, falar do que é igual como se fosse diferente ou falar do que é diferente como se fosse igual.
Não estou a dizer que seja o seu caso, contudo, quando no seu comentário inicial fazia referência a um suposto “subsídio de Natal” que, actualmente, nada mais significa que uma parcela abatida no recibo de vencimento, era o que parecia…
Subsídio de férias aos reformados não é para pagar? Mas quando os reformados trabalhavam pagavam impostos sobre o subsídio de férias que recebiam…