Dizem que vivemos num “Estado de Direito”

Uma classe que usa da violência e faz justiça por mãos próprias para defender os seus interesses corporativos, não merece ser recebida por órgãos de soberania eleitos. Discordo dos governantes que aceitam receber uma classe que anda a lançar o pânico contra a população. Já é hora de o Estado ser Soberano, não apenas Social.

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10 pensamentos sobre “Dizem que vivemos num “Estado de Direito”

  1. FB

    E a polícia, que ainda há dias seguia zelosamente os passos dos suinicultores, hoje deixou os porcos à solta?

  2. JP-A

    Isto à beira dos abusos continuados nas comunicações é palha. Portugal não é um estado de direito. Aliás, como se vê por aquele caso das agressões bárbaras de um polícia a um adepto de futebol e família, as próprias hierarquias das forças a ordem são parte integrante e mais grave do problema. Há locais no país com transgressões diárias no trânsito há mais de 30 anos e não se passa nada. Até as autoridades como a ASAE reportam ao cidadão o seu espanto com coisas que se passam e muito frequentemente nada podem fazer.

  3. JP-A

    “E a polícia, que ainda há dias seguia zelosamente os passos dos suinicultores, hoje deixou os porcos à solta?”

    Bem visto. No tempo do Guterres houve uma manif de agricultores numa estrada que foi brindada com espécie de mini-carro de assalto, cães, etc. É conforme a “raça” do manifestante.

  4. André Miguel

    Acho que o dia de hoje marca definitivamente que tipo de país queremos. Ou vamos à luta, perdemos a virgindade e chamamos os filhos da puta pelos nomes, ou deixamos esta merda arder e bazamos enquanto é tempo.

  5. tina

    O Rodrigo Adão Fonseca é muito novinho por isso ainda alimenta a ilusão que Portugal é um Estado de Direto. Nem nunca com uma maioria social-democrata Portugal foi alguma vez um Estado de Direito! Pergunte aos senhorios, pergunte aos presos, pergunte a todos aqueles que não têm voz.

  6. No Porto, além do motorista da Uber agredido na Batalha, bateram numa condutora Uber na estação de Campanhã e bateram numa, pasme-se, cliente Uber.

    Isto está a ficar perigoso…

  7. FB

    Ainda estou a tentar descobrir quantos destes porcos foram identificados, presos e/ou presentes a um juiz. Partindo já do princípio de que se algum polícia lhes tivesse rebentado a tromba, isso sim, já teria sido notícia. A esquadra de Campanhã já foi encerrada?

  8. Luís Lavoura

    Uma classe que usa da violência

    Jamais uma classe usa violência, de acordo com os liberais. A violência é sempre somente obra de pessoas individuais. Aliás, de acordo com os liberais, “classe” é coisa que não existe. O que existe são indivíduos, famílias e empresas.

  9. Ainda bem que temos aqui o Luis Lavoura como guardião do templo do liberalismo !… 😉

    Os liberais não recusam a palavra “classe”.
    O que recusam é o significado que lhe foi dado pelos marxistas : uma entidade colectiva que se sobrepõe à dimensão individual das pessoas em função de interêsses incompativeis com os de outras classes e que levam a uma luta entre elas.
    Para os liberais os individuos são efectivamente os elementos basicos e fundamentais numa sociedade.
    Mas os liberais não excluem que outras dimensões, em particular colectivas, existam e possam por sua vez influir e condicionar a consciência e o comportamento de cada individuo.
    O que não são é pré-existentes e independentes nem determinam o essencial da dimensão individual.
    Assim sendo, os liberais admitem perfeitamente e utilizam nas suas análises a ideia de que os individuos podem ser classificados em categorias colectivas, em função de uma diversidade de critérios e factores, inclusivé de natureza económica, como sejam a actividade profissional, o nivel de rendimentos, etc, etc.
    De resto, também existem muitos e excelentes sociólogos liberais (pe, veja-se Raymond BOUDON, “La logique du social”, 1979).
    Neste caso dos taxistas eu preferiria utilizar a expressão “categoria socio-profissional”.
    Mas a utilização do termo “classe” pelo Rodrigo Adão da Fonseca é perfeitamente legitima e não retira um único ponto ao seu liberalismo, seja ele qual fôr.

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