Começa a dar frutos a aliança Costa-Tsipras
Atenas vai subir IVA de 23% para 24%
Centeno avisa esquerda para tempos mais difíceis
Tudo caladinho, não é?
Começa a dar frutos a aliança Costa-Tsipras
Atenas vai subir IVA de 23% para 24%
Centeno avisa esquerda para tempos mais difíceis
Tudo caladinho, não é?
Quando a panelinha estava prestes a rebentar, o querido-líder sócrates tentou ir a eleições camuflando a situação. Só que o estado da quinta do PS era tão mau que o dinheiro em caixa não dava sequer para o número de dias até às eleições. O tio tinha-se esquecido do “amigo de Paris”. Parece-me que o Costa Concórdia é mais do género calculista do género anti-seguro matreiro. Ou há eleições rapidamente, ou afunda rapidamente.
Ainda faltam 5 meses para se poder apresentar um orçamento que camufle os resultados deste ano. Não dá tempo. É ver como o PM já entrou no modo “olá a todos, boa tarde e passar bem”. Isto é teatro dos últimos dias.
Se o PSD der lugar à tática do “é deixar o Costa ferver em lume brando”, o Costa Concórdia está em muito maus lençóis. Vai derreter a andar até só ficarem os sapatos.
Tudo caladinho, Miguel, e assim vai continuar enquanto esta trampa que nos pastoreia estiver no “poder”.
Os media e a esquerda tudo farão para que tudo continue muito caladinho e muito ordeiro, como convém, aliás, como é apanágio dessa corja.
Quando isto rebentar outra vez, cá estarão eles, muito indignados, a culpar a “direita” pelo estado a que chegou o país.
Termino, fazendo um apelo aos portugueses para que votem massivamente no BE e no PS, se este último ainda existir nas próximas legislativas, sejam elas quando forem. 🙂
Sinopse de um Programa Governativo…
Mês Um.
DIA 01: O imposto de renda de pessoa singular é abolido e o dia 30 de abril (data limite para entrega do actual IRS é declarado feriado nacional). A redução nas receitas do governo é compensada por um corte igual nos gastos do próprio. O orçamento é ainda assim demasiado elevado, e ainda permite que se possa roubar os legítimos proprietários. O povo.
DIA 02: Todos os outros impostos governamentais são abolidos, incluindo o IRC , o imposto sobre ganhos de capital, o imposto sobre combustíveis, os impostos sobre cigarros e bebidas, o imposto sobre valor acrescentado, de selo, derrama, CAV, IMI, etc. Como consequência, os negócios aumentam estrondosamente, e as poucas funções governamentais legítimas são financiadas por dois módicos impostos. Um por cabeça, de tabela única de 5% sobre o rendimento (IS: imposto singular), e o outro, de tabela única também de 5% para as empresas e comércio sobre as vendas efectuadas (IC: imposto colectivo). Dedução única no IS: a integralidade das despesas de saúde.
DIA 03: O governo vende todas as suas terras, libertando milhares de hectares para moradias, agropecuária, florestamento, parques particulares, etc. O governo usa as receitas para pagar a dívida interna e outros passivos.
DIA 04: O salário mínimo é reduzido a zero, criando empregos para ex-burocratas governamentais aos seus valores de mercado. Todas as leis e regulamentações sindicais, sociais e trabalhistas vão para o lixo. A taxa de desemprego cai drasticamente.
DIA 05: O INE, assim como todo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, é mandado a uma grande agência de empregos, controlada pelos sindicatos, lá no espaço. Sem estatísticas econômicas detalhadas, os futuros planeamentos econômicos estarão cegos e surdos.
DIA 06: O Ministério da Economia é abolido. As empresas agora precisam de se virar no mundo, sem receber subsídios e privilégios às custas de seus competidores e clientes.
DIA 07: Fecha-se a torneira do Ministério do Mar.
DIA 08: Todas as agências reguladoras e afins, que defendem e protegem as empresas dos consumidores são extintas. A concorrência é legalizada, e a liberdade dos consumidores é reposta.
DIA 09: O Ministério do planeamento e infraestruturas é aniquilado.
DIA 10: As rodovias reabrem como um negócio privado. Os empreendedores donos das estradas estabelecem os preços pelo uso das mesmas de acordo com a demanda. Usando de tecnologia moderna, os motoristas recebem as faturas uma vez por mês. Devedores contumazes – assim como motoristas bêbados e imprudentes – não são permitidos nas estradas. Aqueles que não conduzem não mais têm que subsidiar os que possuem carros.
DIA 11: Todas as formas de assistencialismos governamentais são extintos. Vagabundos ou trabalham ou passam fome. Os pobres que merecem acham uma abundância de serviços privados criados para torná-los independentes. A caridade privada explode, uma vez que o povo portugues, já o mais generoso do mundo, percebe que o seu rendimento quase que dobrou, graças aos cortes de impostos.
DIA 12: O Banco Central extingue suas operações de mercado aberto (open-market) e deixa de proteger a indústria bancária contra qualquer competição. Mas os bancos agora podem se aventurar em todas as atividades financeiras não-bancárias que anteriormente lhes eram proibidas. Os ciclos econômicos, que são causados pela expansão monetária através do mercado de créditos, são liquidados.
DIA 13: Todos os depósitos são reavidos através da venda de ativos governamentais, os quais incluem os ativos pessoais de funcionários do alto escalão governamental. A ameaça de uma corrida aos bancos força-os a manterem 100% de reservas para os depósitos em conta-corrente, e um nível prudente de reservas para outros tipos de depósitos. Bancos à beira da falência não mais serão salvos pelo governo, às custas do contribuinte. Qualquer outro tipo de ajuda governamental aos bancos se torna impossível.
DIA 14: O euro – um simples e débil papel fiduciário – é definido em termos de ouro, com a razão entre ambos determinada pela divisão da existencia de ouro do governo por todos os euros existentes nesse dia.
DIA 15: O governo vende todas as empresas estatais, semi-estatais, quase-estatais, municipalizadas e afins, para quem der mais.
DIA 16: Todas as regulamentações governamentais que criam e sustentam cartéis são abolidas, incluindo aquelas para os Correios, telefones, televisão, transportes, rádio, TV a cabo, etc. Os preços caem no precipicio e uma variedade de serviços novos e inesperados se tornam disponíveis.
DIA 17: A agricultura planeada, é repelida: não há mais subsídios, pagamentos em gêneros, empréstimos a juros baixos, etc. Os preços dos produtos agrícolas caem. Fazendeiros empreendedores ficam ricos. Fazendeiros acostumados a subsídios têm que procurar outra linha de trabalho. Os pobres comem como reis.
DIA 18: Empresas, grandes ou pequenas, estão livres para se fundir – verticalmente ou horizontalmente. Acionistas podem comprar qualquer outra empresa, ou vender suas ações para quem quiserem. Produtores marginais não mais podem lutar contra seus concorrentes com armas burocráticas.
DIA 19: O Ministério da Educação é reprovado e jubilado. Entidades privadas de caridade montam programas remediadores para ensinar os ex-burocratas a ler e escrever. Programas que recebem subsídios governamentais, saem de cena. Distritos escolares locais passam a prestar contas aos pais – ou fecham as portas, pressionados por um crescente sector de escolas privadas (as quais muitos pais agora podem pagar).
DIA 20: Todos os edificios e monumentos governamentais são vendidos.
DIA 21: Todas as ordens profissionais são abolidas. Reposto o acesso e liberdade no trabalho.
DIA 22: Direitos iguais são garantidos a todos os portugueses, até mesmo aos membros de grupos que não são vítimas. Não há ação afirmativa, não há cotas, não há leis de acomodação pública. Propriedade privada e liberdade de associação são totalmente restabelecidas.
DIA 23: O Ministério do Ambiente sofre uma faxina, com todas as suas leis típicas, como “ar limpo” e outras similares, repelidas. Propriedade privada é estabelecida para o ar e para a água. Portugueses prejudicados pela poluição estão livres para processar os poluidores, que já não estão mais protegidos pelo governo.
DIA 24: Aos Portugueses é dada completa liberdade de contrato, restaurando a racionalidade em relação a negligências e em relação às leis de responsabilidade pelos produtos.
DIA 25: O governo esforça-se para achar mais bens para vender (por exemplo, o Zoológico Nacional, também conhecido como parlamento de S. Bento) para poder pagar as obrigações da agora privatizada Previdência Social.
DIA 26: Artistas têm agora que ganhar a vida por conta própria, já que o Ministério da cultura tenta angariar o seu próprio orçamento pintando graffiti nas calçadas.
DIA 27: Ajuda a outros países é proibida como sendo inconstitucional, injusta e anti-econômica. Políticos estrangeiros agora têm que roubar o seu próprio dinheiro do seu própio povo.
DIA 28: Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino superior é sujeito a uma experiência de extinçáo.
DIA 29: Todas as tarifas, cotas, e acordos comerciais vão para a retalhadora. Os portugueses agora podem comercializar com qualquer um no mundo, sem barreiras ou subsídios.
DIA 30: Dia de descanso do Governo!
Em apenas 30 estimulantes dias, estabelecemos as linhas gerais para um quotidiano diferente. Radical? Não. Eu mal posso esperar pelo Mês Dois.