O estrebuchar das corporações contra a concorrência

Taxistas apelam à solidariedade de todos na “luta contra a Uber”

As associações do setor dos táxis vão apelar à população para se solidarizar na “luta contra a Uber”, exigindo ao Governo que acabe com aquele serviço de transporte privado, segundo um manifesto a que a Lusa teve hoje acesso.

Tenho a impressão que já alguém fez por aqui a mesma comparação mas nunca é demais recordar o quanto a guerra dos taxistas contra Uber faz lembrar a magistral “Petição dos fabricantes de velas” de Frédéric Bastiat

4 pensamentos sobre “O estrebuchar das corporações contra a concorrência

  1. Baptista da Silva

    O Costa já disse que quer as Cidades sem carros, portanto, os táxis vão acabar.

    Só mais uma coisita, corre por ai (bocas de taxistas) que o Presidente da ANTRAL tem 5 carros a trabalhar para UBER, adorava confirmar a veracidade deste boato.

  2. «O Costa já disse que quer as Cidades sem carros»

    Engana-nos. Ele quer as cidades sem os NOSSOS carros. Está a ver o ignaro a entrar num autocarro na sua lide diária?

    Socialismo: lixando o povo invocando o nome do povo.

  3. André Miguel

    Portugal é um país giro. Toda a gente arrota a competitividade e empreendedorismo pela manhã, pela tarde é lixar a iniciativa do Zé de todas as maneiras e mais algumas, à noite a concorrência é boa mas só para os outros. Por este andar talvez daqui a mais duas falências a malta perceba que o dinheiro não nasce nas árvores e que ninguém trabalha para aquecer ou por caridade.

  4. A “luta” dos taxistas até me parece justa, mas quanto à “solidariedade da população”, já me parece mais difícil de conquistar… Enquanto uma boa quantidade dos táxis (a percentagem não é pequena) se encontram pouco cuidados ou mesmo sujos, o tal profissionalismo, de que se dizem certificados, raramente se vê: infelizmente não é assim tão pouco frequente apanhar-se taxistas pouco correctos, inconvenientes e muitas vezes grosseiros, principalmente no período nocturno, para além de muito frequentemente praticarem uma condução inadequada e quase próxima de um rally. Quanto à acusação de que a Uber “cobra o que entende”, os preços são acordados e o cliente só aceita se quiser, já quanto aos preços (e respectivos percursos) praticados pelos taxistas, só quem nunca apanhou um táxi no aeroporto de Lisboa p.ex. é que não teve grandes surpresas quanto ao preço e ao ‘passeio’ efectuado pelo profissional de táxi!…
    Sei que estou a ser injusto para com muitos bons profissionais de táxi, mas na verdade, nunca vi nenhuma cultura de exigência para com os seus pares nem mesmo das associações que os tutelam.

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