Tive oportunidade de escrever em Janeiro sobre como iria ser o mandato de Marcelo como presidente. Há dois meses:
“Marcelo (…) sairá à rua que cativará sem grandes dificuldades. Tal como Soares, o seu poder de influência advirá daí. Da sua popularidade. Com essa força, esse à-vontade, Marcelo presidirá à República como um príncipe.
Caso nenhum partido obtenha maioria absoluta no Parlamento, Marcelo conseguirá o que Soares, por culpa de Cavaco, almejou sem sucesso.”
Agora, fica o aviso: caso as maiorias absolutas não se repitam, Marcelo preencherá o vazio de poder. Popular, imporá os seus pontos de vista, os seus anseios e, já agora, os seus afectos. O PS ainda se vai arrepender das pancadinhas nas costas que ontem deu ao novo presidente.
Wishful thinking i guess…
E no entanto se a tanto chegar vai ser um fartar de afectos, pessoas sorridentes enfim uma verdadeira alegria enquanto se passa o tempo na fila do multibanco. Já antecipo esses momentos de são convivio e regresso às coisas simples da existencia, como sobreviver ao rigor do próximo Inverno.
Um verdadeiro espectáculo total da nova companhia de Belém.
Sim que até lá vai ser sempre em festa.
Antes, “Álvaro” era ridículo e ridicularizava-se.
Agora, “Marcelo” é fixe.
Já “o Cavaco” era mesmo para calcar.
O que eu ainda não percebi é como vai ele transpor para esta legislatura a intolerância para com o governo de Santana Lopes, quando foi a correr para Belém por causa daquele telefonema do Gomes da Silva, para gáudio do PS e do Jorge Sampaio, que se fez uma amélia de trabalho e deu à corda da constituição e do irregular funcionamento das instituições.
🙂
Para já, com o País á deriva nos milhões mostra-se preocupado com os tostões dos gastadores funcionários da corte.