A frase, atribuída a Samuel Johnson, é por demais conhecida: «O patriotismo é o último refúgio de um canalha.» A de Raymond Aron, talvez seja menos, mas complementa a de Johnson como de um corolário se tratasse: «A traição será o último refúgio da liberdade.» Ora, quando um bando de canalhas lida com a pátria como se esta fosse um hospedeiro de parasitas e comensais, arruinando-a para um alimentar um projecto de poder, a «traição», mais do que um refúgio, é uma obrigação.
Para memória futura:
Os truques e esquemas ardilosos sem olhar a meios, como os usados pelo PM António Costa para subir ao poder e para se relacionar com Europa e com os portugueses, funcionam em Portugal nos jogos dos imperadores das autarquias e dos seus corredores comprometidos, mas não funcionam nem funcionarão nunca perante a UE. Tirem o cavalinho da chuva. Mais cedo do que tarde pagaremos um belo preço e esses imperadores estarão na primeira linha para, depois de nos empurrarem para o precipício, se oferecerem para nos amparar no conforto das suas palavras, mansas, ocas, e porcas. E nisso o imperador é mestre ainda mais perigoso que o das massas parisienses!
Estes canalhas consumam sempre a sua traição refugiando-se em ilusórios conceitos de igualdade, liberdade e patriotismo!