Um Estado em negação para empobrecer Portugal

Qual é a diferença entre a situação fiscal e de rendimentos do ano passado para este ano?

Há uma imensidão de portugueses que receberá  mais dinheiro que o Estado lhe pagará  (salários e pensões) e uma imensidão ainda maior de contribuintes que entregará um valor ainda maior de impostos  (isp, ia, tabaco, álcool, imi, irs) para pagar a esses beneficiários. Por sinal os primeiros receberão  menos do que os segundos pagarão .

Pelo meio há um acréscimo de custos que o Estado terá que suportar de vigilância/fiscalização  e ainda com a implementação das alterações realizadas pelos seus ministros nas diferentes leis fiscais (o exemplo mais óbvio é o do IVA diferenciado entre alimentos e bebidas).

Ou seja, no final de 2016 o nosso país, que são TODOS os Portugueses, novos e velhos,  ricos e pobres, alfacinhas ou tripeiros, homens ou mulheres, gays ou heterossexuais ficará a PERDER. Não vai haver mais riqueza,  não vai haver mais produção nem produto por causa destas leis (talvez até menos), apenas transferência de um lado para o outro de recursos mas com acréscimo de custos.

É desta forma , com mais Estado na intermediação de recursos, que se vai criando pobreza em vez de riqueza após o 25 de Abril. Só há uma coisa que continuará sempre a aumentar: a dívida global de todos nós !

9 pensamentos sobre “Um Estado em negação para empobrecer Portugal

  1. ingenuo

    Divida Publica = impostos(adiados) por cobrar : Temos 230 mil milhões de euros por pagar da Divida Publica – i.e.= um Estado em negação para empobrecer Portugal . Como a Divida Publica aumentou , aumentaram os impostos por cobrar . A situação fiscal piorou de 2015 para 2016 !.
    A situação .relativamente aos rendimentos só a saberemos no final do ano . Mas alguns prometem que vamos ter mais rendimento . Rendimento e Produtividade ? Acredite quem quiser
    O empobrecimento aumentará na razão inversa da diminuição da divida publica .

  2. Tanta barbaridade intelectual e tanto sofisma. É preferível taxar trabalho ou taxar álcool? É preferível taxar a casa ou o carro? É preferível taxar um almoço ou o tabaco? Quem vai pagar a austeridade acrescida, e sim haverá austeridade do ponto de vista macroeconómico na relação receitas/despesas, serão quem bebe, quem fuma, quem anda de carro e quem compra a crédito. Isto é uma medida neoliberal. Quem o quiser fazer continua a fazer, paga é mais.

  3. José7

    O gajo do comentário em cima (JPF) não é nem tem pinta para alguma vez vir a ser empresário: só serve para funcionário público ou subsídio dependente. Enfim mais chulo xuxalista…

  4. Eu prefiro não taxar nem o álcool, nem a casa, nem o trabalho, nem o carro. E sobretudo não taxar os lucros dos milhares de pequenos e médios empresários portugueses para poder criar mais empregos e deixar as empresas fazer crescer este país , porque está mais do que provado que não é o Estado que o vai conseguir fazer !

  5. Geração_Escrava

    Acho muito bem que ataquem esses ricalhaços que fumam, bebem e andam de carro. Esses malditos capitalistas neo liberais. E aqueles ricalhaços que compram uma tv da kunft de 20 polgadas a crédito, esses por mim, íamos lá a casa tirar-lhes a tv.
    Costa conta cmg para darmos cabo desses malditos milionários.
    Ainda no outro dia, um vizinho meu andava de fiat uno a passear a família. Cabrão do ricalhaço. Queres passear a família apanha o autocarro seu neoliberal. Pimentinha, até acho que o Costa devia ter ido mais longe e colocado o iva do gás a 99%, que é para os malditos ricalhaços se habituarem a cozer a comida através do sol. Sempre a quererem poluir tudo estes capitalistas.
    Eu já nem vou falar do imposto que eu criaria sobre bufas e peidos, deixo essa parte para o Pimentinha, expor a questão na teoria dele sobre coisas parvas e poluidoras.

    Costa um vizinho meu, cigano, gosta de água sem gás e eu não gosto dele, mas o problema não é esse. O problema é que eu gosto de água com gás e vou pagar um iva superior. Na realidade não acho justo, até porque ele cigano.

    Pimentinha, o povo pobre que não fuma, não anda de carro, não bebe e não paga nada a créditos, unido, jamais será vencido, pera aí, vendo bem, penso que só tu te inseres nessas 4 …
    Ok, esquece lá isso. Força camaradas, até á vitória, contra os malditos exploradores, viciados e poluidores

  6. José7

    A linha de Tordesilhas entre esquerda e direita é muito simples de marcar: mais de 50% de impostos (sejam que tipo de impostos forem) sobre o rendimento do trabalho é esquerda. No nosso caso estamos em mais de 80%. Por conseguinte vivemos num regime de extrema esquerda, a um passinho da escravatura tipo Coreia do Norte ou Cuba.
    Se me apetece enfrascar com álcool o que é que a merda do Estado tem com isso? O Estado só tem de criar leis e mecanismos para as usar, que responsabilizem o cidadão pelas barbaridades que possa cometer se estiver embriagado! E o que é que temos neste país? Uma multa de trânsito por excesso de velocidade ou por embriaguez é paga na hora: reverte para o Estado. Um atropelamento com mortes perpetrado por um condutor embriagado, arrasta-se pelos tribunais, anos e anos, sem qualquer consequência pecuniária ou de outro tipo para o bêbado. É isto que está profundamente errado – não são os impostos baixos sobre as bebidas. Mas aqui você (JPF) já teria chegado, se não fosse mais um xuxalista…

  7. @Manuel, há impostos benignos, o imposto sobre o tabaco é um deles. Com o aumento do imposto sobre o tabaco, diminuiu o consumo. Há dados sobre isso. Mas o povo está tão traumatizado com impostos, que alguns animais que aqui comentam, já nem o conseguem destrinçar. Se a droga fosse legal em Portugal, alguns “neoliberais” achariam que a droga não deveria pagar impostos. Aliás, já nem sequer sabem o significado de neoliberalismo.

    As medidas de Costa foram neoliberais, mais neoliberais do que as de Passos. Passos taxou casa e trabalho, não dando liberdade (o étimo para liberal) para fugir a tais impostos. Costa taxa tabaco, álcool, crédito e automóveis, ficando os contribuintes com a liberdade (étimo para liberal) não pagarem tais impostos, basta não fumarem, não beberem, comprarem a pronto e venderem o automóvel (para quem possa).

    A Holanda tem um governo neoliberal, o trabalho é pouco taxado, mas aqui os automobilistas são sugados até ao tutano em impostos, porque causam impacto nos demais. No neoliberalismo o trabalho e a casa, bens fundamentais e que não causam prejuízo nos demais são isentos de imposto (porque raio tenho de pagar IMI se já paguei tudo quando comprei a casa, terreno, obreiros, materiais, etc.), todavia latas-ruídosas-poluidoras que são um cancro nacional em termos de despesa pública (PPPs, AE, estradas municipais, sinalética, INEM, poluição, etc.), ruído e poluição, devem pagar bem, e muito bem, que nas economias liberais o uso é moderado pelo custo. Portugal é tão bacoco que até os “neoliberais lusitanos” são uma autêntica anedota nas suas posições políticas.

    Venham os “desgostos”; eu faço a inversão!

  8. José7

    «Fui»?!… «Fui» é pretérito perfeito, estamos conversados sobre o seu sucesso como empresário.
    A sua referência à Holanda apenas revela a sua ignorância sobre o que é o «ordenamento do território» e a sua complacência com a mafia do betão e do poder autárquico em Portugal.

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