Catarina Martins: BE é o único partido cujos políticos não receberam subvenções
Nem se percebe como poderiam receber. Quanto a lei foi revogada (em 2005) nenhum deputado do Bloco de Esquerda (que foram eleitos pela primeira vez em 1999) cumpria os requisitos para poder requerer a subvenção. A saber, 12 anos na AR.
Anúncios
Ela é uma grande mentirosa, já tenho vindo a dizer isso há muito tempo. E depois ainda se põe com aqueles ares de virgem ofendida para tentar convencer as pessoas, maior hipócrita que ela não há na AR.
Se tivessem direito à subvenção a “gauche caviar” recebê-la-ia, até porque os almoços no Restaurante Tágide e os copos noturnos no Lux não são propriamente baratos.
Desse lado é só demagogia!
Actores em plena rábula, dentro e fora da AR, alcandorados em políticos. Bla, bla, bla. Política espetáculo. Veja-se a comunicação social a idolatrar um candidato a PR cujo perfil é o de um actor teatral do género burlesco e outro, um inconsequente “jougleur” de palavras e ideias desconexas em permanente onanismo verbal.
Bons homens, bons “entretainers”, bons actores, mas PR !?.
Em contraste candidatos ao magistério de Presidente da República (a dignificar) com personalidade madura e obra corajosamente realizada, claramente independentes dos interesses sectários dos partidos, são abusados, sem cortezia, por venais jornalista de pacotilha servindo miseravelmente interesses egotistas, em debates que só espelham a confrangedora democracia em curso.
“Desonestidade pura e dura”.
“(…) nunca nenhum deputado ou eurodeputado recebeu subvenções vitalícias, subsídios de reintegração ou qualquer outro privilégio”. Esta é afirmação publicada. Nestes casos podem estar Francisco Louçã, Alda Sousa e, penso, Luís Fazenda.
A interpretação tem destas coisas ou está-se à espera do “bota abaixo”.
Sem contraditório, este blog fica a falar para si mesmo…
Cara Maria, não há contraditório porque é factual.
Pois, pois …
Bem, a Maria até tem razão neste caso, mas à maneira da esquerda, vou atirar a culpa para os outros dizendo que já estamos tão habituados à desonestidade da Martins que já nem perdemos muito tempo com o que ela diz.
Tudo isto deve ser visto com cuidado.
«Nem se percebe como poderiam receber. Quanto a lei foi revogada (em 2005) nenhum deputado do Bloco de Esquerda (que foram eleitos pela primeira vez em 1999) cumpria os requisitos para poder requerer a subvenção. A saber, 12 anos na AR.»
A lei foi revogada, mas não sei com que amplitude. É possível, infelizmente, que a revogação da lei não tenha impedido que aqueles que já tinham encarreirado na deputança ao tempo da norma revogatória mantivessem o direito a vir a receber a subvenção. E portanto que tivessem abdicado desse direito. Isto deve ser visto, portanto.
Tenho a vaga ideia, precisamente, de a revogação não ter prejudicado aqueles cuja formação do direito estava “em curso”.
Mas… considero tudo isto das subvenções vitalícias inconstitucional.
Entendo que a atribuição destas subvenções vitalícias padece de inconstitucionalidade material, por violação do princípio da igualdade. No meu entender o Estado não pode, nunca, atribuir subvenções vitalícias, menos ainda com o reles pressuposto do exercício de uma actividade por 12 anos – fosse qual fosse a actividade.
A questão já é diferente, por exemplo, com uma pensão (e não subvenção) vitalícia por invalidez.
Esclarecimento / Correcção ao v/ post
As subvenções vitalícias acabaram em 2005, apenas e só para os que entraram no parlamento pela primeira vez após 2009. Até em relação à legislatura 2005-2009 esse privilégio se manteve.
Francisco Louçã esteve no parlamento durante 13 anos, podia ter pedido a SV mas optou por não o fazer.
https://www.publico.pt/politica/noticia/francisco-louca-abandona-o-parlamento-1568747
A bem da verdade.