O Ministério da Educação cria provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade e mantém as provas finais de português e matemática no 9.º ano.
Juro que não compreendo. Acabam-se os exames do 4º e 6º anos que tinham algum significado e cujo resultado tinha de facto algum tipo de validade para avaliação dos alunos.
Temos agora “provas de aferição” em anos que não lembra ao diabo sem consequências, é certo. Mas presumo que o “stress” provocado seja idêntico e agora em criancinhas com menos 2 anos.
Há cerca de mês e meio, Joana Mortágua garantia-nos que as «as crianças reprovavam no 3º ano com receio de chegar ao 4º e fazer a prova». Era uma violência exercida sobre as criancinhas que era preciso erradicar. Será que agora passarão a reprovar no 1º, 4º e 7º?
ADENDA: Isto melhora: «Já este ano letivo, os alunos do 2.º ano vão ter de fazer prova a português e a outra a matemática,“apresentando as duas uma componente de Estudo do Meio“.»
claro que não, agora a prova de aferição vai servir algo do tipo, “preparação para os desafios da vida adulta”. vai uma aposta?
Andam a brincar com o futuro e a educação das crianças… dos MEUS filhos!
Filhos de uma grande pvta!
Já faltou mais para emigrar…
No fim dos ciclos não presta…a meio é muito pedagógico!
Não há dúvida que ter o ME como um coio do esquerdalho só nos dá cabo do futuro. Especialmente, quando a malta do Governo tem um neurónio colectivo, partilhado quando estritamente necessário.
Se as provas não têm consequências para a passagem de ano, então não causam (tanto) stress. Parece-me óbvio.
Acresce que as provas do 2º ano serão efetuadas na própria escola que as crianças frequentam e na companhia do seu professor usual. Mais um motivo para não causarem stress.
Acabam-se os exames cujo resultado tinha de facto algum tipo de validade para avaliação dos alunos.
Mas o argumento da direita não era que eram precisas provas para avaliação das escolas e dos professores, não para avaliação dos alunos?
Então prontos, aqui estão elas, provas que avaliarão as escolas e os professores, como a direita tabto deseja. Avaliar os alunos não é tão importante.
O Ministro da Educação Mário Nogueira do governo não eleito, mais conhecido por Geringonça, decidiu, está decidido.
De certeza que não percebe? ou acredita na bondade das directivas do ME? Aos professores não é permitido ter as mesmas turmas mais de 2 anos porquê? Já imaginou o que se seria avaliar o desempenho e os resultados? era ao fim da escola publica “nossa”. Não vẽ o silencio ensurdecedor, cada vez que saiem rankings?