A S&P admite implementar uma acção negativa sobre a classificação da dívida de Portugal caso o novo Governo liderado por António Costa “se desvie significativamente da política económica, por exemplo suspendendo mais reformas estruturais”, avança a Reuters citando um relatório da agência de notação financeira.
Muito bem. O Comité Central que zela pelo cumprimento do Neoliberalismo não pára. Esta liberdade Soviética
Querem liberdade? Parem de pedir dinheiro emprestado!
A S&P quer que o governo continue a nacionalizar a banca comprando bancos falidos, que foi a maior alteração estrutural que o antigo governo fez?
Ou é não é proibido vender os ativos por um preço simbólico e ficar com os prejuízos?
a corda aperta-se…
Não é nada disso jo(ta-ele), é que a S&P já conhece os governos socialistas de gingeira, o que quer dizer que desta vez repetirem o truque de deixar a conta para quem vem a seguir não vai ser tão fácil. E ainda bem.
Se um governo que faz terrorismo económico pondo o próprio pais na trajectória da bancarrota, é normal que as agências de rating reflictam isso nas classificações ou acha que devia ser o contrário?
Esperemos é que a agência DBRS baixe o rating de Portugal o quanto antes para o Kosta Konkordia desamparar a loja, antes que o golpista faça mais estragos.
Eles tomam conta de nós ainda melhor do que a UE!… Vou também passar a escrever-lhes, talvez seja boa ideia contar-lhes sobre as negociações em curso para a nacionalização da TAP.
“reformas estruturais”
Podiam especificar?
“por exemplo suspendendo mais reformas estruturais”. Como é que se pode suspender uma coisa que não foi feita?
Nesse caso é capaz de não haver problema. Não precisa ficar procupado
Por acaso preocupa-me. E ao Miguel também, de certeza. Mas pode dar-se o caso de eu não ter reparado nelas (nas reformas). Ou de não saber o significado de “reformas estruturais”.
Este governo comunica muito melhor que o anterior, por evaporação por aproximação ao precipício 🙂
Também conhecido por “método tá-se bem”
Ricardo Monteiro : “pode dar-se o caso de eu não ter reparado nelas (nas reformas). Ou de não saber o significado de “reformas estruturais”.”
Pelos vistos, as agencias de rating teem uma ideia do que são “reformas estruturais” diferente da do Ricardo Monteiro.
O ponto é que os credores e os investidores estão atentos às agencias e não ao Ricardo Monteiro !
Mai nada! Querem omeletes sem pagar pelos ovos? Agora é que o Centeno vai aprender teorias científicas que se aplicam na prática.
Ainda não percebi o folclore, as reformas feita foram na Educação e Justiça.
Ou seja, houve reformas.
A verdadeira reforma que falta é na Segurança Social e essa ninguém quer fazer.
Fica para algum louco a reforma das forças de Segurança, meter a pata ali é como um ninho de vespas.
Qual reforma da segurança social? Nem é necessário tanto. Em 2013 já o FMI recomendava algo muito simples: um tecto de 5000 euros nas pensões (que a meu ver devia ser ainda mais baixo!) e o fim das reformas antecipadas; só isto vale 500 milhões… Os jovens que se f£$am, há que alimentar o albergue; mas até o Krugman já avisou: como a emigração continue assim e vocês vão ver quem se f#&e!
Então a passagem da tutela dos transportes do estado para o privado não é uma reforma? Ou a TAP?
Eu entendo que S&P está a dizer que se reverterem as reformas nos transportes levam a dotação negativa.
Não há nada que o anterior governo tenha feito que não possa ser alterado por este em apenas um mês. Nada. Mas, repito, pode dar-se o caso de eu não ter reparado nelas (nas reformas). Ou de não saber o significado de “reformas estruturais”.