…e para garantirem os seus rendimentos

RTP

A Ordem dos Médicos e a Associação Nacional de Estudantes de Medicina defenderam hoje a redução das vagas nas faculdades para garantir a formação com qualidade e evitar que haja profissionais sem lugar nas especialidades.

Não espanta que as guildas procurem limitar administrativamente a concorrência nos seus ofícios alegando variantes do difuso “bem comum”. O que é grave  é que ainda há quem caia na esparrela.

13 pensamentos sobre “…e para garantirem os seus rendimentos

  1. FB

    Esta gente muda a narrativa com tanta rapidez que até me perco… então não andavam, não há tanto tempo assim, a criticar o facto de termos muito poucos médicos recém formados porque se tinha restringido o acesso a cursos de medicina há uns anos?

  2. Miguel A. Baptista

    Não sei como é que isso está agora mas antigamente nos exames para “Revisor Oficial de Contas – ROC” o número de alunos aprovado era sistematicamente extremamente próximo do número de profissionais que se tinham aposentado no ano anterior. Estranha coincidência.

  3. maria

    Curiosidades! Há 2 dias dizia o Presidente da Ordem dos Médicos. Somos o 3º país na Europa com mais médicos per capita. De tempos a tempos contradiz-se.
    E também muito calmo a falar do novo ministro, porquê,? o outro era má pessoa?

  4. Luís Lavoura

    Mas não é o Miguel quem se queixa de haver universidades a formar pessoas em setores para os quais não há procura?
    E não é o Miguel quem se queixa de os contribuintes andarem a pagar muito dinheiro para formações niversitárias inúteis?
    E não é o Miguel quem defende que quem quer estudar deve pagar os cursos que deseja frequentar?

    Eu diria que, se está mais que constatado que os médicos formados em Portugal vão trabalhar para o Reino Unido, sendo que os contribuintes portugueses estão a pagar a formação de médicos para os ingleses, então faz todo o sentido limitar as vagas. Se os portugueses querem estudar medicina para irem trabalhar para a Inglaterra, então que paguem o curso do seu próprio bolso – por exemplo na universidade de Salamanca. Não é?

  5. Marco

    E no entanto há falta de médicos em Portugal (quem usa o sector privado/ADSE pode não saber da realidade do comum dos mortais)…

    Quanto a emigrações … só cá fica quem pode …

  6. Lufra

    Tudo o que era verdade há dois ou três meses hoje já é mentira?
    Então não havia falta de médicos?
    Então não haviam uns milhares ou até milhões de portugueses sem médico de família?
    O que foi que mudou neste país?

  7. JP-A

    Eu gostava era de saber o que esses senhores da ordem propósito do caos que aconteceu ontem numa urgência pediátrica, conforme reportado pela TVI, que diz isto: “é recorrente haver faltas não avisadas de médicos tarefeiros”.

  8. Realço a incongruência e má gestão de andar a formar gente subsidiada pelo erário publico ,para darem o rendimento a outros países. O gratuito para todos, por vezes parece-me mais gratuito parta tolos.

  9. A. R

    “sendo que os contribuintes portugueses estão a pagar a formação de médicos para os ingleses, então faz todo o sentido limitar as vagas” Oh, Lavoura então mas não tem vindo a defender que o ensino é gratuito em Portugal? Defende a mesma política para Cuba que exporta médicos-escravos para cá?

  10. joao

    O grande problema disto e o grande problema de quem comenta e não estará tão dentro do assunto é que nas questões dos médicos não se pode pensar ano a ano mas sim de 12 em 12, 13 em 13 anos, que é o tempo que demora a formar um especialista. Como todos os governos com vistas curtas em Portugal pensar a longo prazo é algo que não existe. E se acham que estamos a formar médicos para inglês ser visto esperem mais 4/5 anos e ai sim estaremos a formar uma grande parte para exportar. Tal como se faz em uma data de profissões em que abriram vagas, universidades etc etc sem controlo algum. Medicina dentária é disso um exemplo bem mais de metade é para ir para o estrangeiro. Enfermagem igualmente. Enquanto isso temos alguns cursos que seriam necessários mas não existem ou são escassos. Mas sim, quem pensa a longo prazo é que deve estar errado. Voltamos ao tema em 5 anos?

  11. Alberto Silva

    Existe falta de médicos em Portugal, basta ver que ainda existem doentes sem médico de família. A Ordem dos Médicos sempre foi uma corporação que defendeu os interesses instalados do grupo. Tornar atrativa a profissão médica para os médicos mais jovens continuarem em Portugal devia ser a política em vez de se andarem a contratar avulso médicos aposentados. Impedir a acumulação entre o público e o privado devia ser outra das medidas a instituir. Na vida têm de se fazer escolhas quem quer estar no público deve estar a 100 por cento, se assim não o desejar tem toda a liberdade para exercer exclusivamente no privado.

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