Hoje um artigo no económico sobre os timings da complicada teia em que António Costa se deixou envolver.
No dia seguinte à eleições estava ainda com esperança que estas semanas tivessem sido diferentes. Escrevia então:
Ainda vai a tempo, mas a hora da verdade aproxima-se.
Desgraçados daqueles que estabelecerem com este homem qualquer tipo de entendimento seja a que título for. É a mesma coisa que espetar uma faca em si mesmo e chamar uma ambulância para socorrer o parceiro em casa dele 🙂
“Putedo” não, por favor.
Sinceramente, depois da pressão pública que foi feita sobre o PR para conseguir ser indigitado sem que antes seja testado na AR o governo de Passos, esse tempo já passou.
Agora é hora de fazer tudo escrupulosamente de acordo com as regras. Passos é indigitado, há uma moção de rejeição e um debate plenário. Depois dos 6 partidos terem oportunidade de clarificar as suas posições, todos os 230 deputados tornam pública a sua decisão.
E mais, convem (e é bastante pedagógico) que quaisquer problemas de governabilidade que vejam a surgir, sejam amplamente discutidos durante a campanha presidencial, e que cada um dos candidatos tome posição sobre a sua visão dos poderes presidenciais.