“As negociações à esquerda estão a correr bastante melhor do que à direita”
Tradução: Se eu conseguir um acordo à esquerda, serei primeiro-ministro. Se eu conseguir um acordo à direita, Passos Coelho será primeiro-ministro e eu serei mais um defunto político devorado por aqueles que me apoiaram.
“Eu ando na política desde os 14 anos”
Tradução: Eu não ando há 40 anos a trabalhar para ser primeiro-ministro apenas para desistir agora só porque fui derrotado numas eleições.
“Não quero o poder a todo o custo”
Tradução: só quem quer o poder a todo o custo precisa de vir dizer que não quer o poder a todo o custo.
“A coligação anda a esconder a realidade do resto do país”
Tradução: Independentemente do meu programa, ou do que acordar com o BE e PCP, a austeridade é para continuar, mas a culpa é do anterior governo que não fez austeridade suficiente para agora podermos gastar à vontade.
Ou eu ou a revelação do caos que aí vem = retrato de um patriota. Na última Quadratura a declaração de Jorge Coelho é muito clara, apesar de envergonhada: o doutor Costa esperava que a proposta da direita o considerasse como Ministro. Ainda o vamos ouvir (ou melhor, os seus agentes oficiosos, porque esta gente não o faz diretamente) enxovalhar o presidente. Preparem-se para o homem dos estaleiros de Viana do Castelo e afins.
Muito bem, mas a mim bastou-me esta: não foi o PS que chamou a troica.
Tradução: sou um grande vigarista.
Outra coisa muito interessante no discurso é a maneira manhosa como ele coloca a decisão nas mãos dele e do actual PM em função dos resultados da formação de uma maioria, que é um processo liderado, imagine-se, por ele próprio, sendo ele o único com condições de o fazer, como vai avisando. O PR torna-se num mero objeto, que se submeterá ao resultado obtido, e a quem cabe ajoelhar-se perante o doutor Costa Concórdia e o PS, procedendo à mera formalização. É nestas alturas que gostava de ter o Alberto João Jardim como PR por cinco minutos.
Ultimato a António Costa. Justifica e demonstra a atoarda que lançou de que o governo está a esconder a verdadeira situação financeira do País ou acaba-se desde já com qualquer conversa escrita ou falada. Aqui fica este recado para Passos Coelho que deve em definitivo dar um nó cego a este aventureiro de pacotilha que ao fim e ao cabo está a menorizar a condição do PCP E Bloco como partidos de protesto, assumindo de forma disfarçada essa liderança vestido de pânico e desespero para salvar a própria pele de politico falido. Procure no sector privado ocupação compatível com as suas duvidosas competências.
> Procure no sector privado ocupação compatível com as suas duvidosas competências
“Charles Koch: Humility, integrity more important than talent”
http://video.foxnews.com/v/4561074021001/charles-koch-humility-integrity-more-important-than-talent/?playlist_id=2694949842001
O Costa não tem humildade, nem integridade e ainda por cima nem sequer talento 🙂
só tem o tipico ego balofo sem substância, comum em qualquer marxista…
“Eu ando na política desde os 14 anos” tb se poderia traduzir como: “nunca tive um trabalho a sério na minha vida…”
“O seu instinto de sobrevivência é assombroso. Se houver um holocausto nuclear, de certeza que António Costa se aguenta com as baratas. Até traí-las e ficar a reinar sozinho.”
(José Diogo Quintela em “Je suis Tozé Seguro”)
http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/jose_diogo_quintela/detalhe/je_suis_toze_seguro.html
Este Costa é o grau nulo da moral política ou, pelo menos, o expoente mínimo da decência moral.