Tradução da entrevista de António Costa

“As negociações à esquerda estão a correr bastante melhor do que à direita”

Tradução: Se eu conseguir um acordo à esquerda, serei primeiro-ministro. Se eu conseguir um acordo à direita, Passos Coelho será primeiro-ministro e eu serei mais um defunto político devorado por aqueles que me apoiaram.

“Eu ando na política desde os 14 anos”

Tradução: Eu não ando há 40 anos a trabalhar para ser primeiro-ministro apenas para desistir agora só porque fui derrotado numas eleições.

“Não quero o poder a todo o custo”

Tradução: só quem quer o poder a todo o custo precisa de vir dizer que não quer o poder a todo o custo.

“A coligação anda a esconder a realidade do resto do país”

Tradução: Independentemente do meu programa, ou do que acordar com o BE e PCP, a austeridade é para continuar, mas a culpa é do anterior governo que não fez austeridade suficiente para agora podermos gastar à vontade.

8 pensamentos sobre “Tradução da entrevista de António Costa

  1. JP-A

    Ou eu ou a revelação do caos que aí vem = retrato de um patriota. Na última Quadratura a declaração de Jorge Coelho é muito clara, apesar de envergonhada: o doutor Costa esperava que a proposta da direita o considerasse como Ministro. Ainda o vamos ouvir (ou melhor, os seus agentes oficiosos, porque esta gente não o faz diretamente) enxovalhar o presidente. Preparem-se para o homem dos estaleiros de Viana do Castelo e afins.

  2. oscar maximo

    Muito bem, mas a mim bastou-me esta: não foi o PS que chamou a troica.
    Tradução: sou um grande vigarista.

  3. JP-A

    Outra coisa muito interessante no discurso é a maneira manhosa como ele coloca a decisão nas mãos dele e do actual PM em função dos resultados da formação de uma maioria, que é um processo liderado, imagine-se, por ele próprio, sendo ele o único com condições de o fazer, como vai avisando. O PR torna-se num mero objeto, que se submeterá ao resultado obtido, e a quem cabe ajoelhar-se perante o doutor Costa Concórdia e o PS, procedendo à mera formalização. É nestas alturas que gostava de ter o Alberto João Jardim como PR por cinco minutos.

  4. queima beatas

    Ultimato a António Costa. Justifica e demonstra a atoarda que lançou de que o governo está a esconder a verdadeira situação financeira do País ou acaba-se desde já com qualquer conversa escrita ou falada. Aqui fica este recado para Passos Coelho que deve em definitivo dar um nó cego a este aventureiro de pacotilha que ao fim e ao cabo está a menorizar a condição do PCP E Bloco como partidos de protesto, assumindo de forma disfarçada essa liderança vestido de pânico e desespero para salvar a própria pele de politico falido. Procure no sector privado ocupação compatível com as suas duvidosas competências.

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