Manhã:PAF quer governar com o programa do PS. Noite: proposta é insuficiente. O corolário disto é que o programa do PS é insuficiente, não?
— Portuguese Analyst (@PortugalAnalyst) 13 outubro 2015
Manhã:PAF quer governar com o programa do PS. Noite: proposta é insuficiente. O corolário disto é que o programa do PS é insuficiente, não?
— Portuguese Analyst (@PortugalAnalyst) 13 outubro 2015
Isto só prova que o Costa não sabe o que está no programo do PS. O programa é do PS não é o dele. O programa do Costa é ser primeiro ministro, nem que para isso tenha de engolir um logo de sapos!
Resumindo, o melhor é Portugal acabar rapidamente com esta bandalheira, dar posse ao governo PaF e depois o senhor doutor Costa Concórdia com a sua manada de esquerda que vá à Assembleia da República usar a legitimidade da maioria de deputados que diz ter arrebanhado, deitando abaixo o governo com uma moção de censura. E depois que se sujeite a eleições, assumindo a coligação, o risco e a responsabilidade. E entretanto, vá para lá batalhar, em vez de arranjar um “seguro” qualquer que lhe permita ficar à janela e salvar a sua já muito porca imagem.
Como é que os socialistas não percebem que o BE e o PCP viabilizam um governo PS mas que logo a seguir vão votar contra uma grande parte das medidas avulsas inerentes à governação no quadro da UE e do Euro e deixando assim a sobrevivencia do governo nas mãos do PàF ??…
É esta a maioria estável para 4 anos de que fala Antonio Costa ??…
“Para que não restem dúvidas, sobre a boa-fé da Coligação, e a má-fé de Costa tanto nas negociações como nas declarações proferidas hoje no final da reunião.
A ler!”
Click to access documento-facilitador-de-um-compromisso-politico-entre-paf-e-ps-para-a-governabilidade-de-portugal.pdf
O António Costa só está interessado em ser 1º Ministro. A PAF mesmo que apresente o programa eleitoral do PS ele vai recusar. Ele quer ir para o governo à força, mas ao fazê-lo irá tornar o PS no novo PASOK. O BE e o PCP ficam fora do governo, dando apoio parlamentar ás medidas com as quais concordarem, nunca assumindo responsabilidades pela governação e absorvem uma parte do eleitorado do PS (a outra vai para o PSD) e tornam-se os principais partidos de esquerda em Portugal.
Aliás deixo aqui a declaração do PCp que é muito clara quanto a isso: “O PS tem condições para formar Governo, apresentar programa e entrar em funções. Quanto aos desenvolvimentos futuros, eles resultarão da identificação da política que for possível fazer. Como sempre, quer esse Governo, quer os trabalhadores e o povo, em particular, poderão contar com a nossa activa participação para assegurar todas as medidas que correspondam aos direitos, interesses, rendimentos, salários dos trabalhadores, reformados. Tudo o que não corresponda, contarão com a oposição do PCP”, disse Jorge Cordeiro, da comissão política do comité central comunista.
Apanhadinho de fresco:
(Alguém consegue saber a data destas declarações? É na Quadratura do Círculo, creio – sim, o nome diz tudo…)
Se António Costa entende que a existência de blocos centrais não é uma coisa saudável, então não deveríamos concluir (note-se que sempre e só na perspectiva de António Costa), por maioria de razão, que a aliança de um partido como o PS com partidos de extrema esquerda é ainda MUITO MENOS SAUDÁVEL?
Será que ninguém no PS se lembra do debate de Mário Soares com Cunhal, em que MS acusou Cunhal de querer implantar em Portugal um sistema totalitário? Não há ninguém no PS que se lembre disto? Caramba!
(As imagens históricas correspondem à verdade; estão inseridas num episódio da telenovela “E depois do Adeus”, como se pode ver lá para o fim.)
Ninguém no PS corre com este tipo? Não há lá ninguém melhor?!?
Este Costa não consegue admitir que perdeu as eleições. Isto já nem caso psiquiátrico é! Como perdeu as eleições, refugia-se na “maioria de esquerda”! Mas acaso os boletins de voto tinham lá duas linhas, uma a dizer Direita (PSD+CDS) e outra a dizer Esquerda (PS+PCP+BE), com os respectivos quadradinhos à frente?
Acaso era isto o que lá estava?
Afinal, para que serve os partidos, coligados ou não, irem a votos?
Coligações pós-eleitorais? Com certeza. Mas da iniciativa do partido mais votado!
Costa não é de confiança. Quando ainda bem de fresco tinha dito que eram meros partidos de protesto, faz agora do PCP e BE parceiros para o levarem ao colo. Anda tão perdido nos atalhos do seu labiríntico carácter que para salvar a própria pele até num saco de pregos em brasa era capaz de se montar. Que tenha um final tão pesado quanto breve bem á medida da sua indecorosa personalidade.