UGT contra coligação de esquerda

Carlos Silva, Secretário-Geral da UGT, falou hoje à Antena 1 sobre os devaneios de Costa:

Ficaremos mais tranquilos se efectivamente a decisão do PS for de encontrar um compromisso com o PSD e o CDS. Não me parece que efectivamente as forças à esquerda do PS dêem, na minha opinião, a garantia de estabilidade em relação ao futuro. Há dúvidas. E portanto o PS só conseguirá fazer maioria se tiver maioria na assembleia quer do PCP quer do BE. É uma maioria instável que não dá garantias de que no futuro a governabilidade será assegurada por 4 anos.

3 pensamentos sobre “UGT contra coligação de esquerda

  1. João de Brito

    Este senhor, pelos vistos, está a pensar em tudo, menos nos interesses dos trabalhadores que representa e muito menos nos interesses do País.
    Só não sei se é por incompetência ou se é por conveniência própria.
    Uma coisa é evidente: os sindicatos, vulgarmente percebidos como forças de protesto, mais não são que válvulas de escape do regime.
    Esta é mais uma prova.

  2. Alexandre Carvalho da Silveira

    António Costa e o gang que o rodeia, com o sr Porfírio à cabeça, querem tanto chegar ao pote, que não percebem que o PS é o único prejudicado com esta aventura da frente de esquerda, inédita na história do regime saído do 25/4.
    A frente de esquerda serve para três coisas: 1ª para impedir que a coligação governe o país; 2ª para o PCP e o BE cozerem o PS em lume brando. Quando daqui a um ano, um ano e meio o governo da frente de esquerda caír e se fizerem novas eleições, a coligação terá à sua espera uma maioria absoluta , o PCP e principalmente o BE verão os seus scores eleitorais aumentarem substancialmente à custa do PS, e o PS irá cumprir a sua tão ansiada pazokização, se tiver 15-20% dos votos já será muito bom; 3ª para trazer de volta a troika de que a esquerda já está cheia de saudades, porque está a ficar sem agenda.
    O estado em que PS/BE/PCP vão deixar o país, interessa-lhes pouco.

  3. lucklucky

    É preciso uma arrogância especial para alguém falar em nome do “interesse dos trabalhadores” como o João de Brito.

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