No Observador
O ex-ministro das Finanças de José Sócrates dá hoje uma entrevista ao Diário Económico, onde elogia o programa construído por Costa – mas deixa vários alertas sobre os perigos que podem vir com a sua implementação.
“Sem dúvida que estas políticas são arriscadas no quadro orçamental em que estamos. Agora, isto tem de ser feito explorando margens de manobra orçamental (…). Não será fácil levar a cabo uma política como esta e manter o rigor orçamental”.
Programas. Programa do PS/A.Costa. Programa do PSD/P.Coelho. Ponto final.
Em Portugal, embora lhe chamem “legislativas”, elegem-se dois Presidentes da República.
O resto é orgânica Constitucional. Ritual republicano. Não há deputados independentes.
Pseudo-divisão de poderes em Legislativo e Executico. Mas na realidade só dois PRs.
Um, agora, que vai ter o poder a sério. O poder de assinar os cheques.
Quanto aos “Deputados”, o Legislativo, os “escolhidos” que irão “escolher” o PR verdadeiro, para já, nem vê-los. Decorre uma eleição tipo PR, unipessoal.
Só uma final. Passos vs Costa. é só o que realmente interessa.
Os “deputados”, que são quem devia estar a dar cara nos seus círculos, caladinhos à espera do seu lugarzinho no anfiteatro … e da desciplina partidária.
A verdade é que só realmente interessa se será o Costa ou o Passos.
O outro PR, mais loguinho, um arbitro sem apito. Só tem uma bomba atómica. Se “apita” acaba o jogo, jogadores e tudo. Estaca zero.
Será, também, eleito em nome. Será A vs B vs C … até à final. Depois só tem que se acomodar ritualmente em Belém, com a sua corte, e, de vez em quando, dar uma prova de vida. De preferência poderia sorrir….
O pobre do Costa Concórdia ainda mal tinha acordado e já metia mais água, com o Teixeira dos Santos (a.k.a. Eduardo Catroga, na Nova história de Portugal, Edições Novas Narrativas, Setembro 2015) a fazer-lhe mais um rombo no casco.
Se alguém se lembrar de algum candidato que no passado tenha sido um desastre hora-a-hora como este, é fazer o favor de o indicar porque eu não me lembro, e já cá ando há muitos anos.
Ui, ui!… Se o Teixeira elogia a coisa, então aquilo ainda é pior do que eu pensava!!!