19 pensamentos sobre “Sondagem RTP (19 de Setembro)”
O que ressalta desta sondagem não é que a coligação desceu 1% de ontem para hoje (valor que é perfeitamente marginal), como pretendeu destacar a apresentadora da RTP1. Até porque o PS manteve-se nos 34%, nada ganhando, pois, com aquela perda de 1%.
O que se destaca, isso sim, é que são duas sondagens seguidas a darem a Coligação com votações na casa dos 40%, confirmando que os valores de ontem não surgiram por acaso, nem se tratou de nenhuma anormalidade.
E resulta também destes números que a maioria absoluta está ao alcance de Passos Coelho e Paulo Portas.
FIXE!…
Ontem, na RTP, uns “espertos das sondagens” disseram que na realidade havia um empate…
“Dada a margem de erro desta sondagem, de 3,8 por cento, o limite mínimo do intervalo associado à votação na coligação (35,7 por cento) é inferior ao limite máximo do intervalo associado à votação do PS (38,2 por cento).
Sublinham os autores da sondagem que, assim sendo, “isto quer dizer que, com base apenas nesta sondagem, não se pode dizer que a coligação tenha hoje mais intenções de voto do que o PS”.”
Se nem com uma diferença de 6% “se pode dizer que a coligação tenha hoje mais intenções de voto do que o PS”, a sondagem serve para quê?
Já agora, convém ter presente que a última sondagem da Universidade Católica para as legislativas de 5 de Junho de 2011, publicadas em 1 de Junho, a diferença entre PSD e PS era de 5% e a diferença nas eleições foi de 10,56%. Essa sondagem tinha uma margem de erro máximo de 1,6%.
Será que os autores da sondagem querem dizer que não se pode dizer nada pelos resultados de sondagens que eles façam ou que não estão autorizados a dizer que se as eleições fossem agora o PS perderia as eleições?
“Ontem, na RTP, uns “espertos das sondagens” disseram que na realidade havia um empate…”
Ontem com a Felgueiras o assunto era quase como se houvesse qualquer coisa de errado com a sondagem para esclarecer. Entretanto a Grécia tornou-se assunto quase marginal e à volta do Costa na rua vê-se um rebanho de desconhecidos pingado pela cara do Jorge Lacão a tentar emitir um sorrido cor-de-rosa no meio do enterro.
Quando, em vez de política, se discutem sondagens, está tudo dito sobre as ideias que existem para o país.
Mau perder, gilinho.
Sempre ao lado, Tina. Eu sou dos que perdem sempre.
Mas, ou vocês estão completamente desesperados, ou são muito ingénuos. O que estas “sondagens” mostram é que… só o PS pode sonhar com uma maioria absoluta.
Mesmo que seja do BE ou do PCP, sempre há de preferir o PS à coligação…
Mas, está escrito que temos de ser de algum clube?
Esclareçam-me, se souberem: estas sondagens diárias são feitas sempre às mesmas pessoas (pretendendo assim medir a alteração de tendências e dos indecisos) ou são amostras totalmente diferentes (que implicariam, julgo, maiores oscilações)…
Gil : “O que estas “sondagens” mostram é que… só o PS pode sonhar com uma maioria absoluta.”
Mas como é que o PS pode sonhar com uma maioria absoluta se tem apenas 34% dos votos ??!…
Quando muito pode-se dizer que, com “apenas” 40%, o PàF está ainda longe de poder chegar à maioria absoluta.
A não ser que queira dizer que, com estas percentagens, o PS é o unico partido que poderia formar uma coligação post eleitoral com maioria absoluta no Parlamento, fazendo uma aliança de governo com os partidos à sua esquerda, o PCP e o BE.
Mas, para tal, era preciso que o PCP e o BE estivessem disponiveis e que o PS estivesse disposto a correr o enorme risco de governar com a extrema-esquerda e perder de vez o grosso do eleitorado centrista.
Já agora, agradeço que diga isto em voz muito alta para ver se alguns dos indecisos o ouvem e afastam de vez a possibilidade de votar no PS !…. 😉
Ah, pois, quando as sondagens são catastróficas, até renegamos o clube e passamos verdadeiramente para o que interessa, o debate de ideias, inseridos num dos clubes que debatem mesmo as ideias, mesmo assumindo-se sempre perdedores.
Fernando S:
O PS é o único que tem uma área política (a esquerda) onde pode conquistar votos (BE e PCP) de modo a ter maioria absoluta. A coligação (que soma PSD com CDS), esgotou a sua margem de manobra.
Gil,
O PS pode ganhar alguns votos ao BE e talvez até ao PCP mas não serão muitos. E, para o fazer, terá que ter um discurso tão radical que perderá muitos mais ao centro para PSD+CDS e para a abstenção.
E, com uma abstenção acima dos 35%, a coligação tem uma margem muito grande para conquistar votos, mesmo que cada voto “roubado” ao PS valha por dois “conquistado” à abstenção.
Não faço ideia do que vai na cabeça da maioria dos eleitores (ninguém faz) mas, pelas sondagens que têm sido divulgadas, quer-me parecer que a maior ameaça a que a coligação chegue à maioria absoluta é que muitos indecisos que até estariam dispostos a votar para o PS perder acharem que a vitória da coligação está certa e que já não precisam de ir votar.
Gil,
O Joaquim Amado Lopes já responde aqui em cima.
Não penso que o PS ainda possa ganhar muitos votos à sua esquerda. Talvez alguns ao BE, praticamente nenhuns ao PCP (8% já é o nucleo duro). Provavelmente nem chegaria para ganhar, muito menos para chegar à maioria absoluta.
O desempate técnico ainda agora começou. A mentira tem perna curta e, alas!, já se esgotou o seu tempo. As empresas de sondagens e os comendadeiros de serviço têm de adequar a mensagem à realidade, progressivamente, antes que as urnas lhes descubram a careca.
Ouvi falar de um camião de Pepsanol que se dirigia para a Farmácia Soares, mesmo ao lado do Largo do Rato. A farmácia existe e tem mesmo este nome. A parte do camião deve ser boato.
Com votações tão similares, dependerá tudo do número de mandatos – a não ser que as sondagens se enganem muito, para um lado ou para o outro: Já não digo nada.
O que ressalta desta sondagem não é que a coligação desceu 1% de ontem para hoje (valor que é perfeitamente marginal), como pretendeu destacar a apresentadora da RTP1. Até porque o PS manteve-se nos 34%, nada ganhando, pois, com aquela perda de 1%.
O que se destaca, isso sim, é que são duas sondagens seguidas a darem a Coligação com votações na casa dos 40%, confirmando que os valores de ontem não surgiram por acaso, nem se tratou de nenhuma anormalidade.
E resulta também destes números que a maioria absoluta está ao alcance de Passos Coelho e Paulo Portas.
FIXE!…
Ontem, na RTP, uns “espertos das sondagens” disseram que na realidade havia um empate…
“Dada a margem de erro desta sondagem, de 3,8 por cento, o limite mínimo do intervalo associado à votação na coligação (35,7 por cento) é inferior ao limite máximo do intervalo associado à votação do PS (38,2 por cento).
Sublinham os autores da sondagem que, assim sendo, “isto quer dizer que, com base apenas nesta sondagem, não se pode dizer que a coligação tenha hoje mais intenções de voto do que o PS”.”
Se nem com uma diferença de 6% “se pode dizer que a coligação tenha hoje mais intenções de voto do que o PS”, a sondagem serve para quê?
Já agora, convém ter presente que a última sondagem da Universidade Católica para as legislativas de 5 de Junho de 2011, publicadas em 1 de Junho, a diferença entre PSD e PS era de 5% e a diferença nas eleições foi de 10,56%. Essa sondagem tinha uma margem de erro máximo de 1,6%.
Será que os autores da sondagem querem dizer que não se pode dizer nada pelos resultados de sondagens que eles façam ou que não estão autorizados a dizer que se as eleições fossem agora o PS perderia as eleições?
“Ontem, na RTP, uns “espertos das sondagens” disseram que na realidade havia um empate…”
Ontem com a Felgueiras o assunto era quase como se houvesse qualquer coisa de errado com a sondagem para esclarecer. Entretanto a Grécia tornou-se assunto quase marginal e à volta do Costa na rua vê-se um rebanho de desconhecidos pingado pela cara do Jorge Lacão a tentar emitir um sorrido cor-de-rosa no meio do enterro.
Quando, em vez de política, se discutem sondagens, está tudo dito sobre as ideias que existem para o país.
Mau perder, gilinho.
Sempre ao lado, Tina. Eu sou dos que perdem sempre.
Mas, ou vocês estão completamente desesperados, ou são muito ingénuos. O que estas “sondagens” mostram é que… só o PS pode sonhar com uma maioria absoluta.
Mesmo que seja do BE ou do PCP, sempre há de preferir o PS à coligação…
Mas, está escrito que temos de ser de algum clube?
Esclareçam-me, se souberem: estas sondagens diárias são feitas sempre às mesmas pessoas (pretendendo assim medir a alteração de tendências e dos indecisos) ou são amostras totalmente diferentes (que implicariam, julgo, maiores oscilações)…
Gil : “O que estas “sondagens” mostram é que… só o PS pode sonhar com uma maioria absoluta.”
Mas como é que o PS pode sonhar com uma maioria absoluta se tem apenas 34% dos votos ??!…
Quando muito pode-se dizer que, com “apenas” 40%, o PàF está ainda longe de poder chegar à maioria absoluta.
A não ser que queira dizer que, com estas percentagens, o PS é o unico partido que poderia formar uma coligação post eleitoral com maioria absoluta no Parlamento, fazendo uma aliança de governo com os partidos à sua esquerda, o PCP e o BE.
Mas, para tal, era preciso que o PCP e o BE estivessem disponiveis e que o PS estivesse disposto a correr o enorme risco de governar com a extrema-esquerda e perder de vez o grosso do eleitorado centrista.
Já agora, agradeço que diga isto em voz muito alta para ver se alguns dos indecisos o ouvem e afastam de vez a possibilidade de votar no PS !…. 😉
Ah, pois, quando as sondagens são catastróficas, até renegamos o clube e passamos verdadeiramente para o que interessa, o debate de ideias, inseridos num dos clubes que debatem mesmo as ideias, mesmo assumindo-se sempre perdedores.
Fernando S:
O PS é o único que tem uma área política (a esquerda) onde pode conquistar votos (BE e PCP) de modo a ter maioria absoluta. A coligação (que soma PSD com CDS), esgotou a sua margem de manobra.
Gil,
O PS pode ganhar alguns votos ao BE e talvez até ao PCP mas não serão muitos. E, para o fazer, terá que ter um discurso tão radical que perderá muitos mais ao centro para PSD+CDS e para a abstenção.
E, com uma abstenção acima dos 35%, a coligação tem uma margem muito grande para conquistar votos, mesmo que cada voto “roubado” ao PS valha por dois “conquistado” à abstenção.
Não faço ideia do que vai na cabeça da maioria dos eleitores (ninguém faz) mas, pelas sondagens que têm sido divulgadas, quer-me parecer que a maior ameaça a que a coligação chegue à maioria absoluta é que muitos indecisos que até estariam dispostos a votar para o PS perder acharem que a vitória da coligação está certa e que já não precisam de ir votar.
Gil,
O Joaquim Amado Lopes já responde aqui em cima.
Não penso que o PS ainda possa ganhar muitos votos à sua esquerda. Talvez alguns ao BE, praticamente nenhuns ao PCP (8% já é o nucleo duro). Provavelmente nem chegaria para ganhar, muito menos para chegar à maioria absoluta.
O desempate técnico ainda agora começou. A mentira tem perna curta e, alas!, já se esgotou o seu tempo. As empresas de sondagens e os comendadeiros de serviço têm de adequar a mensagem à realidade, progressivamente, antes que as urnas lhes descubram a careca.
Ouvi falar de um camião de Pepsanol que se dirigia para a Farmácia Soares, mesmo ao lado do Largo do Rato. A farmácia existe e tem mesmo este nome. A parte do camião deve ser boato.
Com votações tão similares, dependerá tudo do número de mandatos – a não ser que as sondagens se enganem muito, para um lado ou para o outro: Já não digo nada.