“As contas de Centeno – compilação” de Pedro Romano (Desvio Colossal)
o grupo de economistas do PS divulgou uma versão mais alargada do seu cenário macroeconómico, com mais medidas e informações mais detalhadas. A má notícia é que os detalhes do modelo continuam por conhecer, e há pormenores do exercício que não são completamente claros. A boa notícia é que os números divulgados já permitem perceber um pouco melhor o que vai na cabeça (ou no excel) dos economistas e pelo menos fazer algumas contas de costas envelope.
É isso que esta série de posts tenta fazer. Para tornar a série compreensível – e não assustar os leitores com menos tempo -, a análise é separada em quatro partes.
A primeira elenca algumas questões de base relacionadas com a quantificação das medidas (os inputs do exercício, chamemos-lhe assim). São sobretudo números que não batem certo, dúvidas em relação às opções tomadas e perplexidades diversas que foram surgindo à medida que comecei a compilar e contrastar valores. A segunda e a terceira tentam perceber em que medida é que os impactos na actividade económica e no emprego são realistas. E a quarta faz um pequeno exercício de riscos orçamentais
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