Fonte: Sol
Comentário: Anti-sistema!? Eanes foi presidente 10 anos e é um dos “fundadores” do regime. Sampaio da Nóvoa foi reitor de uma das principais universidades. Carvalho da Silva liderou a CGTP, um dos principais pilares da organização corporativa do regime durante anos. Marinho Pinto foi bastonário da Ordem dos Advogados, outro pilar corporativo. Estão a gozar, só podem.
Notáveis!? Estão a gozar, só podem.
Fulano foi… sicrano foi… beltrano foi…
O que interessa é a posição anunciada.
Até porque não vejo qualquer contradição relativamente ao passado de qualquer um deles.
O que hoje pode ser feito seria impossível ou contraproducente no passado.
Por mim, tudo o que contribua para alterar este regime selvaticamente liberal tem o meu apoio incondicional.
A única coisa selvaticamente liberal é a minha capacidade para ler os seus disparates.
E a sua capacidade para ler os meus disparates será tanto mais selvática quanto mais selvaticamente liberal você for.
Lógico!
Notáveis da treta. A maior parte deles defenderam e continuam a defender soluções totalitárias e anti-democráticas para Portugal.
Em 1976 dei a “cara e o coirão” pelo Eanes numa verdadeira batalha, com tiros e tudo, contra os comunistas nas ruas de Évora; em 1980, traindo os que lutaram por ele, foi reeleito com os votos dos comunistas! Depois fundou o PRD e foi o que se viu: um ex presidente da República saíu do Palácio de Belém para liderar um partido politico que visava destruir o sistema por dentro.
Desalinhados ou rejeitados?
> “este regime selvaticamente liberal”
Típica ‘Contradição nos Termos’ [contradictio in adjecto]: se é liberal não é selvático.
Deve-se querer referir à libertinagem da licenciosidade – em que redunda sempre o socialismo: a mancomunação do compadrio da ‘Nomenklatura’ ou ‘Vanguarda do Povo’. Só os nomes variam para o povo ficar vário…: “Reguladores”, “Banqueiro de Sucesso”, “Tecnocratas de Visão”, “Representantes do Povo”, “Eurocratas”, e demais denominativas catedratices…
Os socialistas não são, de todo, liberais: reputam-se sábios, descobriram sempre a pólvora fumegante na mente impante.
Pingback: Novos políticos, velhas práticas | O Insurgente