Em Janeiro e Fevereiro deste ano, o governo Grego registou receitas que ficaram 1,5 mil milhões de euros abaixo do esperado.
O mesmo governo, está sujeito ao calendário de pagamentos aos seus credores como ilustrado no gráfico abaixo (fonte), estando previsto hoje (6 de Março) um reembolso de cerca de 1,7 mil milhões de euros.
Relativamente aos próximos anos – até 2054, o calendário de pagamentos encontra-se no gráfico abaixo (fonte). O maior pagamento está previsto para este ano totalizando um valor perto dos 30 mil milhões de euros.
Ainda segundo a mesma fonte, a dívida total da Grécia totaliza cerca de 300 mil milhões de euros cuja estrutura é a do gráfico abaixo.
Quanto valerá a Grécia em hasta pública?
Quanto é que aquilo vale? Bem, como aquilo está cheio de gregos acho que nem que me pagassem muito bem queria aquilo.
“Em Janeiro e Fevereiro deste ano, o governo Grego registou receitas que ficaram 1,5 mil milhões de euros abaixo do esperado.”
Lá se vai o superavit.
Esta (enorme) dívida externa foi criada com a Grécia no Euro.
O Euro foi a causa?. Ou o Euro não tem nada a ver com o aparecimento de esta dívida externa?.
O Euro de facto (também) não evitou esta dívida externa, ou é alheio ao aparecimento de semelhante dívida externa?.
A Grécia, se não tivesse aderido ao Euro, teria criado esta dívida externa?.
Afinal o que é o Euro para a Grécia ?. O que é a Grécia?. Percebem?.
Generalizemos.
Se os gregos seguissem o exemplo do Passos…
Dado o historial da Grécia em termos de dívida, acho que isso do euro é uma variável sem importância. No caso de Portugal passa-se o mesmo, dentro do euro falimos 1 vez, mas fora do euro foram várias. Tem muito mais a ver com a responsabilidade dos próprios actos do que com a moeda e o seu enquadramento.
A falência da Grécia como da maioria dos países não tem nada que ver com a moeda.
Tem que ver com a falta de honestidade no sistema político-jornalista ligado directamente ao populismo socialista.
A única coisa que se pode dizer do Euro em relação aá Grécia é que a fez falir mais tarde, dando-lhe trela(empréstimos) que não teria se fossem dracmas.
É nesse sentido a minha observação Lucklucky. Sinto-me acompanhado….
Se não tivessem aderido a esta “Eurozona”, certos Países, nunca teriam chegar a ter esta dívida soberana enorme, porque nem bancos externo ou interno, nem o eleitorado alinhariam em tal situação.
Para não falar em empréstimos de BCE, Comissão e outras folclóricas entidades “!euro” financeiras, estratégicamente criadas por certa finança para seduzir políticos ignorantes ou venais … em seu proveito.
Em suma: interessou, interessa às “elites”, mas é um gigantesco engano para o comum
cidadão. Nada fácil de remediar.
Por isso o Syriza, que até não é co-responsavel … é um susto para muitos “eurocratas” nacionais e “europeus”…. Veremos.