Pelo menos 12 mortos num ataque terrorista ao jornal satírico francês Charlie Hebdo. As ameaças foram agora concretizadas.
A imagem faz parte do último tweet do jornal antes do ataque. É talvez a oportunidade para os afamados críticos dos cartoons se exprimirem em liberdade.
Enquanto a intelligentsia bem pensante se enjoa com as manifestações anti imperialismo islâmico na Alemanha, eis que a liberdade de expressão não voltará a ser a mesma na Europa… A partir de agora o cidadão irá pensar duas (ou mais) vezes antes de opinar acerca do islão… Poderá continuar a desenhar o deus cristão como lhe apetecer, jesus com calças aos quadrados ou a “nossa senhora” em vestes de alta costura (ou outras), porém terá de se abster de “tocar” na “religião da paz”… No pasa nada…
Já dizia há dias o Erdogan (que também não gosta de cartoonistas) para termos cuidado com a islamofobia.
Essa é a narrativa que se segue. Num grupo fechado de jornalistas no Facebook, atribui-se a culpa à NATO.
Então e o Bush?
Mais 10 mortos na conta da religião da paz.
Tretas.
Uns loucos matam em nome de uma religião, não diz nada acerca da vasta maioria de muçulmanos, nem devia servir para os vilificar.
Nem significa o fim da liberdade de expressão – sempre houve loucos a atacar esta por qualquer motivo, e provavelmente sempre haverão.
Quem assassina tendo como objectivo rebentar com a liberdade de expressão não tem que ocupar espaço numa sociedade livre. O resto são, de facto, tretas.
“ruicarmo em Janeiro 7, 2015 às 13:20 disse: ”
De acordo.
Mas usar os actos de uns assassinos para sarcear a liberdade de uma maioria é também inaceitável.
lá vamos nós ver outra vez uma manada de idiotas uteis a gritar contra o racismo e a proclamar que o islão é uma religião de paz.
vejam estes 3m de um vídeo gravado há 1ano na Noruega e depois digam lá se são apenas uma minoria . Numa coisa temos que lhes tirar o chapéu : eles dizem abertamente ao que veem.
“carlos em Janeiro 7, 2015 às 13:38 disse:”
Quantos muçulmanos é que voce conhece?
k.,
Independentemente da maioria dos muçulmanos, todos aqueles que fizeram atentados na Europa e foram ligados a agendas religiosas são muçulmanos.
A Charlie Hebdo era bem pior para os cristãos e para o cristianismo (desfazendo de Cristo ser também profeta do Islão) e no entanto, meu caro amigo, ainda não vi nenhuma cruz nas camisolas dos terroristas.
Quando um grupo de homens adopta um qualquer deus, os outros homens e mulheres (e crianças e até animais…) tem que se por a pau… No caso dos monoteísmos Cristão e Islâmico (sendo este último um subproduto essencialmente político e concebido para perpetuar o saque e o supremacismo árabe), temos uma questão de base que convém ter sempre presente: a essência “dogmática” de cada uma, i.e. o “livro” em que se baseia… Deste modo, e “by the book”, o cristão deve ser piedoso, solidário, pacífico, tolerante, “dar a outra face”… É sabido que ao longo dos séculos houve sempre “pequenos” desvios a esta “base”. Porém isso foi obra de interpretações, exageros, “inquisições”… Paradoxalmente, a outra “religião”, a que corta cabeças (com maior frequência…), contém no próprio livro a essência da sua natureza problemática, violenta, imperialista, cruel. O “by the book” muçulmano é essencialmente – ao longo de muitos séculos – gente vestida de preto de cimitarra em punho (ou AK-47). Não há aqui espaço para monges piedosos em traje de burel… O “moderado”, a que o ocidente apela e suplica, é uma fantasia, um delírio exótico, ou quanto muito um mau praticante que não leva o livro a sério… Um proveitoso exercício intelectual que hoje se pode fazer é comparar a doutrina desta gente com outras… Certamente que até o nacional socialismo ficará bem visto… Portanto esqueçamos a lengalenga dos fundamentalistas, dos radicais, etc, e encare-se o tema de frente. O problema é o próprio islão. Mais do que ouvir a conversa da treta de sempre das “esquerdas tolerantes” do ocidente, dê-se voz a quem entende o assunto, como por exemplo, ex-militantes… https://www.youtube.com/watch?v=YfBXLxO-FNs
Coitadinhos dos islâmicos, vivem num mundo hostil de xenófobos e racistas. Proponho que a esquerda (que não seja cartoonista) adopte meia dúzia deles e os ponha a viver no quintal de casa.
“Mas usar os actos de uns assassinos para sarcear a liberdade de uma maioria é também inaceitável.”
Pelos vistos para si usar assassinos para cercear a liberdade de uma maioria já é tolerável o Islâo o fazer.
“todos aqueles que fizeram atentados na Europa e foram ligados a agendas religiosas são muçulmanos.” – experimente vender o Charlie Hebdo na Irlanda!
Luís FA,
Ponha os dez maiores estados assassinos no planeta. Nove são ateus, derivados do ateísmo.
Se é verdade que o cristianismo foi tratado a polés pela Igreja Católica durante séculos, pelo menos desde o Sec. XIX e da Rerum Novarum as coisas são completamente diferentes. O comunismo e o nazismo mataram mais que quaisquer cristãos. O aborto mata mais num ano em Portugal que toda a Inquisição em três séculos e meio de existência.
O que deveria dizer, pelo menos no Sec. XX, é completamente o contrário. Quando os ateados começam a brincar ao eu-sei-mais-que-tu, as valas comuns enchem-se.
Guna,
Cristão não compra o Hebdo e manda lixar os editores. Comunista idiota chateia-se que eu ensine os meus filhos nos valores que adopto e quer que eu deixe de os poder expressar.
Da lista dos dez maiores massacres do Mundo, nove são de ateus militantes. Um é de Gengis Khan.
Baptista da Silva,
«Proponho que a esquerda (que não seja cartoonista) adopte meia dúzia deles e os ponha a viver no quintal de casa.»
Os hóspedes fariam adoptar a Charia na casa inteira. Para isso fariam atentados à bomba na casota do cão até que se vergassem.
«Errar é humano. Acertar é muçulmano.»
Por acaso o Gengis Khan nem era ateu, era tengriista.
As guerras entre protestantes e catolicos nos seculos XVI e XVII mataram em termos de porporção mais que o Hitler e o Estaline juntos.
Francisco,
Só estava a tentar lembrar que não é só o Islão que produz extremistas (mesmo na Europa) ou crentes cheios de ódio, e isto para não falar nas “tribos” que se encontram do outro lado do Atlântico, onde, por exemplo, quem trabalha em clínicas que realizem abortos têm que usar coletes à prova de bala… são os valores que não deixam adoptar.
Não percebo a referência aos dez maiores massacres por “ateus militantes”, esses tais massacres foram o resultado dos massacrados não renunciarem à sua fé? No campo histórico, o teismo deve ter poucos rivais em números de mortos (mortos especificamente por não praticarem determinada religião), não sei se o catolicismo se destaca mas está longe de ser inocente, além de assentar nesse hino à tolerância que é o velho testamento.
Curiosamente não encontro comentários do Guna a menorizar, desculpando, os actos de quem aterroriza essas pessoas que trabalham nas clínicas de aborto, dando como exemplo os terroristas islâmicos que ceifam vidas um pouco por todo o mundo.
EMS,
Nove são de ateus militantes. UM de Genchis Khan. A excepção.
Guna,
«quem trabalha em clínicas que realizem abortos têm (sic.) que usar coletes à prova de bala… são os valores que não deixam adoptar.»
Os bebés que nessas clínicas são condenados à morte sem julgamento nem crime também podem usar colete à prova de bala?
De outra forma, se eu matar um comunista com um forceps gigante com extrema dor, posso pedir que a besta quadrada não se defenda?
«No campo histórico, o teismo deve ter poucos rivais em números de mortos»
Tem um, que largamente o supera: os ateus.
ruicarmo,
eu não menorizei ou desculpei qualquer acto de terrorismo, só não acho que o terrorismo é exclusivo de muçulmanos.
Francisco,
No seu sistema de valores são bebés, para outros são fetos – repare que eu não estou a concordar ou discordar dos seus valores. A lógica que usou para justificar quem ataca (por vezes à bomba) tais clínicas é exactamente a mesma que quem ataca jornais satíricos usa para justificar a suas acções.
Quem é que mata/matou em nome do ateísmo??? É absurdo!
“eu não menorizei ou desculpei qualquer acto de terrorismo”
Ninguém diria.
ruicarmo, eu sou responsável pelo o que escrevo, não pelo o que entende.
Deus me livre desse trabalho.
Em relação à invasão do Tibete pela etnia Han, o ocidente fala em genocídio do povo tibetano.
Quando se trata da invasão islâmica da europa, cala-te racista xenófobo, é apenas imigração e solidariedade.
Diz Guna: “por exemplo, quem trabalha em clínicas que realizem abortos têm que usar coletes à prova de bala”
Responde Colaço: “Os bebés que nessas clínicas são condenados à morte sem julgamento nem crime também podem usar colete à prova de bala?”
E pronto meu caro Colaço, já arranjou uma justificação para se matar gente. Já viu como as coisas são tão faceis?
Carlos, não se esqueça das invasões portuguesas da frança, suiça, luxemburgo e alemanha.
Pergunta: já alguém reivindicou o atentado?
Não diluam a questão com comparações sem sentido…
O Islão é um caso único e especial… Em certa medida é uma combinação de maldade com insanidade e regressão civilizacional… E o mal está na “mistura fatal” entre conteúdo doutrinário e génese étnica… O ocidente vive das suas memórias, traumas e alegorias ancestrais mas ainda não percebeu que o “missionário” do Islão é um guerreiro sanguinário. Tout court… As religiões não são todas iguais e todas devem estar sujeitas a julgamento moral…
O Islão não tem qualquer paralelo com outras religiões ou credos ideológicos ateus e a civilização não descansará enquanto ele existir… O resto é conversa politicamente correta e a partir de agora intimidação, auto censura, e medo…
Por muita conversa que o patéticos políticos europeus debitem nesta hora dramática, a liberdade acabou… Mete dó ver a “coragem” em bicos de pés de tipos como Cameron ou Hollandse…
Francisco Colaço,
Tenho um enorme respeito pelo cristianismo. É nele que me reconheço e não tenho a mínima dúvida de que ele é parte fundamental do nosso DNA branco e ocidental. Enquanto pessoa que progrediu para o ateísmo, continuo 100% cristão e católico sem qualquer sentimento de culpa ou trauma histórico por resolver!…
Como falar em “branco e ocidental” continua a ser proibido, permita-me deixar uma pequena prenda…
Francisco,
Então qual é a sua soluçao que sugere para o “problema”?