In education-crazy South Korea, top teachers become multimillionaires:
In this education-obsessed country, Cha is a top-ranked math teacher. But he doesn’t teach in a school. He runs an online “hagwon” — or cram school — called SevenEdu that focuses entirely on preparing students to take the college entrance exam in mathematics.
Here, teaching pays: Cha said he earned a cool $8 million last year.
Vivendo eu num país com uma visão socialista da Educação, onde este é o pensamento dominante entre a classe, é refrescante saber como em outros pontos do mundo há visões novas e refrescantes sobre uma área tão importante para qualquer país.
Estranhamente a FENPROF quer melhorias salariais para os professores. O Socialismo rima com Coreia do Sul, segundo o autor do post? :O
A FenProf é uma entidade corporativismo que quer pior educação, mas melhores condições para os professores. Assim, é uma entidade do mais socialista possível.
A Coreia do Sul é um dos países menos socialistas nos mundos, em que a meritocracia é reconhecida e remunerada com justiça – sendo possível receber salários milionários como recompensa pelo esforço colocado na qualidade do serviço prestado ao cliente.
Inacreditável como confundiu os conceitos (!)
Quer pior educação? Como chega a essa conclusão?
Basta ler as propostas deles. Se quiser discutir a FENPROF, comece por ler as suas propostas e depois venha aqui e defenda a posição contrária.
Dou só 1 exemplo: a FenProf é contra a avaliação dos professores, logo…
Toda e qualquer avaliação?
Eles não propuseram um outro modelo de avaliação para atingir os mesmos resultados, portanto, sim, pode concluir isso.
Click to access CI_de_22_JN_-_Avaliacao_de_Desempenho.pdf
Obrigado por me dar razão.
Veja-se por exemplo no capítulo “3. Perigos inerentes à implementação”, no 2º ponto:
“Quanto maior for a interferência da Avaliação do Desempenho na Progressão da Carreira mais o modelo de avaliação deixa de o ser para se aproximar de um modelo de gestão de quadros.”
Como pode ler preto no branco, os professores querem ser que a avaliação seja destituída de toda e qualquer consequência na progressão na carreira, atacando assim qualquer incentivo à melhoria dos processos.
Certamente, isso será uma vantagem para os professores, mas obviamente será um ponto negativo para a qualidade do serviço.
No capítulo seguinte, sobre o título “1. Princípios para a construção de um modelo de Avaliação do Desempenho Docente coerente, integrado, e eficaz”, também se podem ler boas pérolas!
Construção participada com os docentes: “É fundamental a recolha mais ampla possível de informação, como é fundamental que o avaliado participe activamente nessa recolha, bem como na construção dos instrumentos de avaliação.” – imagino isto aplicado aos testes dos alunos 😉
Transparência e Auto-avaliação: “O trabalho de auto-análise não é só importante, ele é indispensável a um modelo eficaz que pretenda reflectir o desempenho real, pelo que o processo deverá contemplar a auto-avaliação.” – priceless
Avaliação integrada e não individualizada: “Tem de ser perspectivada num quadro mais amplo do que o pessoal, pois pressupõe a melhoria do serviço prestado pela instituição em que trabalha, bem como a melhoria da Educação na sua comunidade.” – Desresponsibilização no seu melhor
Avaliação de um processo, mais do que de um produto: “O enfoque avaliativo deve incidir na avaliação qualitativa de um processo e de um serviço prestado e não na aferição de um produto individual.” – Desresponsibilização, neste caso pelo lado do serviço
Pendor fortemente formativo da Avaliação do Desempenho Docente: “Um modelo orientado para a melhoria de práticas tem de contemplar autopropostas e propostas de melhoria pelos pares, para detectar insuficiências de desempenho e despoletar os mecanismos para a sua superação e consequente recuperação do docente para bons níveis de desempenho.” – Fui estudante na época errada…
Co-avaliação, uma solução para um modelo integrado e participado: “A prática da co-avaliação implica que todos os elementos de uma determinada comunidade educativa possam ser avaliados mas também avaliadores.” – Eu dou-te uma boa note a ti e tu dás a mim… ou como tornar estas avaliações num concurso de miss simpatia
Diferenciação e melhoria de práticas: “Contudo, ela não pode implicar, por questões de paridade, de igualdade de oportunidades, flexibilidade na gestão do serviço escolar e reconhecimento do princípio da igualdade profissional, qualquer exclusividade ou inibição no desempenho de cargos pedagógicos. Não pode implicar, igualmente, cisões ou divisões profissionais.” – Todos juninos, nos defenderemos uns aos outros.
Quem acha que isto é uma proposta de avaliação de alguma coisa, deve estar a brincar. Ou como o leitor disse no início, a “ironizar”.
Ricardo Campelo de Magalhães,
“Quem acha que isto é uma proposta de avaliação de alguma coisa, deve estar a brincar.”
Ou ser completamento burro.
“Quer pior educação? Como chega a essa conclusão?”
A Fenprof está-se nas tintas para a educação, mas nem precisamos de ir aí.
O objectivo principal do MInistério da Educação não é a Educação é a Igualdade.
A Educação só poderá existir se não colocar em causa esse desiderato.
Por isso é que os alunos mais capazes são sacrificados, têm de andar ao ritmo dos mais lentos.
A Educação é tambémTotalitária, só é permitida um tipo de Educação
O que nos salva é cada vez menos a educação tem relação com a vida.