Professores milionários na Coreia do Sul

In education-crazy South Korea, top teachers become multimillionaires:

In this education-obsessed country, Cha is a top-ranked math teacher. But he doesn’t teach in a school. He runs an online “hagwon” — or cram school — called SevenEdu that focuses entirely on preparing students to take the college entrance exam in mathematics.

Here, teaching pays: Cha said he earned a cool $8 million last year.

Vivendo eu num país com uma visão socialista da Educação, onde este é o pensamento dominante entre a classe, é refrescante saber como em outros pontos do mundo há visões novas e refrescantes sobre uma área tão importante para qualquer país.

11 pensamentos sobre “Professores milionários na Coreia do Sul

  1. Rinka

    Estranhamente a FENPROF quer melhorias salariais para os professores. O Socialismo rima com Coreia do Sul, segundo o autor do post? :O

  2. A FenProf é uma entidade corporativismo que quer pior educação, mas melhores condições para os professores. Assim, é uma entidade do mais socialista possível.
    A Coreia do Sul é um dos países menos socialistas nos mundos, em que a meritocracia é reconhecida e remunerada com justiça – sendo possível receber salários milionários como recompensa pelo esforço colocado na qualidade do serviço prestado ao cliente.
    Inacreditável como confundiu os conceitos (!)

  3. Basta ler as propostas deles. Se quiser discutir a FENPROF, comece por ler as suas propostas e depois venha aqui e defenda a posição contrária.

    Dou só 1 exemplo: a FenProf é contra a avaliação dos professores, logo…

  4. Obrigado por me dar razão.
    Veja-se por exemplo no capítulo “3. Perigos inerentes à implementação”, no 2º ponto:
    “Quanto maior for a interferência da Avaliação do Desempenho na Progressão da Carreira mais o modelo de avaliação deixa de o ser para se aproximar de um modelo de gestão de quadros.”

    Como pode ler preto no branco, os professores querem ser que a avaliação seja destituída de toda e qualquer consequência na progressão na carreira, atacando assim qualquer incentivo à melhoria dos processos.
    Certamente, isso será uma vantagem para os professores, mas obviamente será um ponto negativo para a qualidade do serviço.

  5. No capítulo seguinte, sobre o título “1. Princípios para a construção de um modelo de Avaliação do Desempenho Docente coerente, integrado, e eficaz”, também se podem ler boas pérolas!

    Construção participada com os docentes: “É fundamental a recolha mais ampla possível de informação, como é fundamental que o avaliado participe activamente nessa recolha, bem como na construção dos instrumentos de avaliação.” – imagino isto aplicado aos testes dos alunos 😉

    Transparência e Auto-avaliação: “O trabalho de auto-análise não é só importante, ele é indispensável a um modelo eficaz que pretenda reflectir o desempenho real, pelo que o processo deverá contemplar a auto-avaliação.” – priceless

    Avaliação integrada e não individualizada: “Tem de ser perspectivada num quadro mais amplo do que o pessoal, pois pressupõe a melhoria do serviço prestado pela instituição em que trabalha, bem como a melhoria da Educação na sua comunidade.” – Desresponsibilização no seu melhor

    Avaliação de um processo, mais do que de um produto: “O enfoque avaliativo deve incidir na avaliação qualitativa de um processo e de um serviço prestado e não na aferição de um produto individual.” – Desresponsibilização, neste caso pelo lado do serviço

    Pendor fortemente formativo da Avaliação do Desempenho Docente: “Um modelo orientado para a melhoria de práticas tem de contemplar autopropostas e propostas de melhoria pelos pares, para detectar insuficiências de desempenho e despoletar os mecanismos para a sua superação e consequente recuperação do docente para bons níveis de desempenho.” – Fui estudante na época errada…

    Co-avaliação, uma solução para um modelo integrado e participado: “A prática da co-avaliação implica que todos os elementos de uma determinada comunidade educativa possam ser avaliados mas também avaliadores.” – Eu dou-te uma boa note a ti e tu dás a mim… ou como tornar estas avaliações num concurso de miss simpatia

    Diferenciação e melhoria de práticas: “Contudo, ela não pode implicar, por questões de paridade, de igualdade de oportunidades, flexibilidade na gestão do serviço escolar e reconhecimento do princípio da igualdade profissional, qualquer exclusividade ou inibição no desempenho de cargos pedagógicos. Não pode implicar, igualmente, cisões ou divisões profissionais.” – Todos juninos, nos defenderemos uns aos outros.

    Quem acha que isto é uma proposta de avaliação de alguma coisa, deve estar a brincar. Ou como o leitor disse no início, a “ironizar”.

  6. Joaquim Amado Lopes

    Ricardo Campelo de Magalhães,
    “Quem acha que isto é uma proposta de avaliação de alguma coisa, deve estar a brincar.”
    Ou ser completamento burro.

  7. lucklucky

    “Quer pior educação? Como chega a essa conclusão?”

    A Fenprof está-se nas tintas para a educação, mas nem precisamos de ir aí.

    O objectivo principal do MInistério da Educação não é a Educação é a Igualdade.
    A Educação só poderá existir se não colocar em causa esse desiderato.

    Por isso é que os alunos mais capazes são sacrificados, têm de andar ao ritmo dos mais lentos.

    A Educação é tambémTotalitária, só é permitida um tipo de Educação

    O que nos salva é cada vez menos a educação tem relação com a vida.

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