“O próximo ano será muitíssimo interessante do ponto de vista externo, e muitíssimo entediante do ponto de vista interno. Na frente externa, a crise entre a Rússia e o Ocidente conhecerá novos desenvolvimentos, à medida que a Rússia for esgotando as suas reservas cambiais. Ao mesmo tempo, também na Europa, a zona euro confrontar-se-á (mais cedo ou mais tarde) com uma nova crise na Grécia, atestando a debilidade fundacional da moeda única. Quanto a Portugal, depois de alguns anos em que o País teve a sua agenda própria – ainda que forçada pelos credores externos –, nada de muito excitante deverá acontecer entre nós em 2015, e certamente não antes das legislativas de Outubro.”, no meu artigo de hoje no Diário Económico.