revisitando a famosa e infame lei da cópia privada

Como infelizmente o PS não tem o monopólio das ideias ilógicas, convém relembrar a lei da cópia privada. Na semana passada estive no debate na Faculdade de Ciências da UL sobre a proposta de Barreto Xavier e – porque ainda não é tarde – deixo aqui a sugestão da Maria João Nogueira para alertar os deputados para o disparate monumental e injusto que é esta taxa. Não só nos obrigará a pagar uma taxa por dispositivos onde vamos guardar conteúdos que nós produzimos como criará uma classe que irá prosperar verdadeiramente à conta do trabalho alheio: como referiu o Michael Seufert na sua intervenção, os autores portugueses não necessitarão mais de produzir algo que o público queira consumir, basta-lhes aguardar que as empresas criem dispositivos com cada vez maior capacidade de memória para receberem cada vez mais dinheiro.

Um pensamento sobre “revisitando a famosa e infame lei da cópia privada

  1. Joaquim Amado Lopes

    Maria João Marques,
    “os autores portugueses não necessitarão mais de produzir algo que o público queira consumir, basta-lhes aguardar que as empresas criem dispositivos com cada vez maior capacidade de memória para receberem cada vez mais dinheiro”
    Esta Lei existe precisamente porque os autores portugueses produzem muito pouco que o público queira consumir, o que torna a Lei da Cópia Privada ainda mais absurda: pagamos todos pelo direito que uns muito poucos têm de copiar (para usufruto apenas deles próprios) algo que mais ninguém quer.

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