Hamas e a Fatah que fazem parte de um governo de unidade nacional continuam a percorrer o caminho da História da Palestina, atacando-se. É suposto que seja com estas partes esquizofrénicas que Israel deve fazer a paz.
Como se sabe a justiça quer-se cega, rápida e eficaz. Em Agosto, o grupo terrorista do Hamas tornou eficaz a sua aplicação no território que domina. A organização que governa Gaza afirma ter executado 18 pessoas, suspeitas de colaborarem com Israel. As execuções aconteceram 48 horas após um ataque aéreo israelita ter resultado na morte de três líderes operacionais do Hamas. Os três homens eram altos dirigentes das brigadas Azedim al Kasam, o braço armado do movimento islamista Hamas. Sabe-se que algumas ds execuções foram públicas e que pelo menos 11 das vitimas foram baleadas numa esquadra no centro de Gaza, após terem sido julgadas em tribunais revolucionários. Os outros supostos colaborocionistas foram mortos em público por homens encapuçados e que envergavam o uniforme das brigadas Azedim al Kasam, em frente da mesquita de Al Omari, também localizada em Gaza. A “resistência” reforçou uma vez mais a luta no terreno contra quem colabora com Israel.
O delito está contemplado na lei palestiniana com a pena de morte. No entanto, a aprovação final da sentença pertence ao Presidente Mahmud Abas, cuja autoridade política e instituicional não é reconhecida pelos terroristas do Hamas. O episódio de hoje é apenas mais um capítulo e uma amostra do que será a salutar disputa das eleições palestinianas.
Entretanto:
http://news.yahoo.com/israelis-care-hamas-leaders-daughter-210050772.html
A maior fratura entre a Fatah e o Hamas aconteceu quando Israel e os seus aliados, exigiram eleições na Palestina, não se opuseram a que o Hamas concorresse a essas eleições, e seguidamente recusaram reconhecer o vencedor. Uma imagem de democracia algo estranha: “podem escolher quem quiserem para vos governar desde que eu concorde”.
Qualquer execução é deplorável mas convém não esquecer os bombardeamentos de Israel.
Parece-me sempre estranho que após bombardeamentos que custaram a vida a milhares de civis e incluíram escolas da ONU e crianças que brincavam na praia, a preocupação seja se o Hamas quer o fim de Israel ou não. Não seria tempo de analisar se Israel não está a cometer, às fatias um genocídio e uma limpeza étnica?
Temos direitos reduzidos para pessoas de outra etnia.
Confisco de propriedade e de terras.
Bombardeamento de população que se sabe comprovadamente que é civil.
“Parece-me sempre estranho que após bombardeamentos que custaram a vida a milhares de civis e incluíram escolas da ONU e crianças que brincavam na praia” Metade eram do Hamas e os restantes foi o Hamas que os colocou na linha de tiro. Os pequenos na praia estavam junto a uma plataforma de lançamento de misseis. Mas diga-me lá a razão de Israel ter feito a operação militar? Não terá sido depois de 14000 misseis terem sido disparados de Gaza e de os palestinianos terem massacrado crianças inocentes israelitas?
— não atingiu escola da ONU. Foram dois motorizados carregados de explosivos que foram neutralizados quando circulavam junto da escola. As crianças no exterior foram arrastadas para o pátio da escola. As escolas da ONU funcionam como paióis dos terroristas.
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