Não sendo as conclusão propriamente novidade, este estudo da Nova Finance Center com a Mii Finance tem o mérito de nos recordar novamente para a insustentabiliade do sistema público de pensões. Não será demais recordar também a forma negligente como o assunto tem sido encarado pelos governantes que ivarivavelmente desde os governos de Cavaco Silva têm apresentado uma “reforma definitivo” para solucionar a questão.
Como por vezes as imagens têm mais impacto fica aqui um exemplo incluido na apresentação facultada (excerto do slide 13)
(via Diário Económico)
eu gosto mais da folha 10. Essa sim é desastrosa.
folha 18… também é muito boa a parte dos novos contribuintes para a SS.
e tem uma conclusão feliz porque não promove a destruição pura e simples do sistema.
Está a chegar a factura do fartar vilanagem e regabofe destes 40 anos de “democracia”…
Estes políticos abrileiros que estoiraram com a poupança dos seus pais e avós, hipotecaram a geração seguinte e a dos nossos filhos ainda pensam que têm a solução para o problema? Eles são o problema!
É o que se chama o milagre das reformas.
EU QUERO VOLTAR PARA A ILHA!!!
Serei certamente eu que não percebi bem o esquema que apresentou mas não sei o que significam os 16.1% de contribuições. Na realidade as pessoas descontam 34.75% do seu salário para a Segurança Social. Sei que parte disso servirá para coisas como o subs de desemprego mas é preciso que as pessoas percebam que não são as empresas que pagam os 23.75% de TSU mas são elas próprias através de um salário mais baixo do que receberiam caso esse imposto não existisse. Como dizia Friedman, a TSU é a maior farsa e a mais bem conseguida estratégia de marketing já alguma vez realizada.
Caro Francisco d’Orey.
Dos 34.75% (11% + 23.75%) apenas uma parte (46% –> 46% de 34.75% ≈ 16.1%) serve efectivamente para a reforma. O restante serve para tudo o resto (subsídio de desemprego, invalidez, doença, etc).
Esta falta de transparência é, desde logo, um dos problemas. Mistura-se o que não devia ser misturado e as pessoas genuinamente não percebem.
Sendo que dos que efectivamente percebem, muitos preferem assobiar para o lado, pois é-lhes extremamente conveniente.
E assim continua um indefensável roubo inter-geracional que, em nome do estado social, conduzirá os nossos filhos a um estado de semi-escravatura.
Haja equidade ou garantam-se as legítimas aspirações (escolher, caso a caso, a mais conveniente…) clama o TC!