A insustentabilidade do sistema público de pensões (mais uma vez)

Não sendo as conclusão propriamente novidade, este estudo da Nova Finance Center com a Mii Finance tem o mérito de nos recordar novamente para a insustentabiliade do sistema público de pensões. Não será demais recordar também a forma negligente como o assunto tem sido encarado pelos governantes que ivarivavelmente desde os governos de Cavaco Silva têm apresentado uma “reforma definitivo” para solucionar a questão.

Como por vezes as imagens têm mais impacto fica aqui um exemplo incluido na apresentação facultada (excerto do slide 13)

defcarrcont

(via Diário Económico)

8 pensamentos sobre “A insustentabilidade do sistema público de pensões (mais uma vez)

  1. CsA

    Está a chegar a factura do fartar vilanagem e regabofe destes 40 anos de “democracia”…

    Estes políticos abrileiros que estoiraram com a poupança dos seus pais e avós, hipotecaram a geração seguinte e a dos nossos filhos ainda pensam que têm a solução para o problema? Eles são o problema!

  2. Francisco d'Orey

    Serei certamente eu que não percebi bem o esquema que apresentou mas não sei o que significam os 16.1% de contribuições. Na realidade as pessoas descontam 34.75% do seu salário para a Segurança Social. Sei que parte disso servirá para coisas como o subs de desemprego mas é preciso que as pessoas percebam que não são as empresas que pagam os 23.75% de TSU mas são elas próprias através de um salário mais baixo do que receberiam caso esse imposto não existisse. Como dizia Friedman, a TSU é a maior farsa e a mais bem conseguida estratégia de marketing já alguma vez realizada.

  3. mggomes

    Caro Francisco d’Orey.

    Dos 34.75% (11% + 23.75%) apenas uma parte (46% –> 46% de 34.75% ≈ 16.1%) serve efectivamente para a reforma. O restante serve para tudo o resto (subsídio de desemprego, invalidez, doença, etc).
    Esta falta de transparência é, desde logo, um dos problemas. Mistura-se o que não devia ser misturado e as pessoas genuinamente não percebem.
    Sendo que dos que efectivamente percebem, muitos preferem assobiar para o lado, pois é-lhes extremamente conveniente.
    E assim continua um indefensável roubo inter-geracional que, em nome do estado social, conduzirá os nossos filhos a um estado de semi-escravatura.

    Haja equidade ou garantam-se as legítimas aspirações (escolher, caso a caso, a mais conveniente…) clama o TC!

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