O Coeficiente de Gini (que mede a desigualdade na distribução do rendimento) é muitas vezes referido pela esquerda como um indicador do progresso do país, como por exemplo aqui, Francisco Louçã a afirmar que Portugal é “um país mais desigual que o Egipto” – isto mesmo considerando que o PIB per capita em Portugal é mais do dobro do que no Egipto (fonte).
O Coeficiente de Gini é um valor que varia entre zero caso em que a distribuição do rendimento é igual para toda a população (uma situação de “perfeita igualdade”) e o valor de um, caso em que todo o rendimento está concentrado em apenas um indivíduo .
Neste post eu quero contestar duas afirmações muitas vezes apresentadas como dados adquiridos e que fazem parte do léxico do “politicamente correcto”:
- A desigualdade na distribuição de rendimento é um bom indicador para medir o progresso do país e as injustiças sociais.
- A igualdade na ditribuição de rendimento é possível, desejável e saudável.
Num pequeno à parte, é curioso que a esquerda só se foque na desigualdade no que diz respeito ao rendimento. Poderia igualmente insurgir-se contra a desigualdade na beleza (sugerindo que pessoas mais bonitas façam cirurgias plásticas para ficarem mais feias); contra a desigualdade de inteligência (sugerindo que as pessoas mais inteligentes tenham menos horas de aulas e menos acesso a livros); ou contra a desigualdade de talento (sugerindo por exemplo que o Cristiano Ronaldo jogue com um saco de pedras nas costas).
Avançando e constatando o óbvio: a riqueza para ser distribuida, primeiro tem que ser produzida. Se alguém por via do seu trabalho, engenho, risco e até sorte produz mais riqueza o que é que há de injusto? No mercado, as pessoas votam com euros – e as relações comerciais (compra e venda; contratos de trabalho; etc.) só se estabelecem se de livre vontade para mútuo benefício de ambas as partes. Ilustrando com um exemplo: se o Manuel ficar em casa o dia todo a ver “A Casa Dos Segredos” (* suspiros *) e se o José tiver dois empregos, qual é a injustiça neste caso na distribuição do rendimento? A economia não é um jogo de soma zero, e o facto de alguém ficar mais rico não implica que alguém fique mais pobre.
Mais, o Estado Social, aplica coercivamente dois mecanismos redistributivos em que ambos têm como efeito a redução do valor do Coeficiente de Gini: taxas de IRS progressivas (aqui não há igualdade) e prestações sociais.
No gráfico abaixo, pode-se ver o valor do coeficiente de Gini para Portugal em relação a outros países da OCDE, já depois de aplicados os mecanismos de distribuição referidos acima (fonte). Em 2011, Portugal apresentava um valor de para o coeficiente de 0,34 contra uma média de 0,32 nos países da OCDE.
Muito mais importante que o Coeficiente de Gini como indicador de progresso são o PIB per Capita e o poder de compra das fatia da população mais pobre. Respondendo ao Francisco Louçã: é preferível ser pobre em Portugal ou no Egipto? Este ponto é colocado de forma eloquente pela Margaret Thatcher no video incluído no final deste post. Aparentemente, os socialistas ficam mais satisfeitos se os ricos forem menos ricos e os pobres mais pobres desde que haja menos diferença de rendimento entre eles.
Expondo ainda mais ao ridículo o uso e abuso do Coeficiente de Gini numa ideia já abordada neste post e respectivos comentários. Se o Bill Gates viesse amanhã viver para Portugal, o Coeficiente de Gini iria aumentar – quem em Portugal iria ficar prejudicado ou pior nesse caso?
Outro aspecto que não é capturado no Coeficiente de Gini é a chamada “mobilidade social”. A grande maior parte das pessoas deseja melhorar a sua condição; e a sua motivação e incentivo para o fazer será tanto maior quanto forem a possibilidade e o potencial de ganho que o indivíduo percepcione. Numa sociedade em que todos recebam por igual independentemente do mérito, o incentivo para o empreendedorismo e para a actividade económica em geral será praticamente nulo – como na antiga União Soviética, em que o Coeficiente de Gini deveria ter um valor muito próximo de zero
“Muito mais importante que o Coeficiente de Gini como indicador de progresso são o PIB per Capita e o poder de compra das fatia da população mais pobre. ” É preferível ser pobre em Portugal ou na Guiné Equatorial?
> como na antiga União Soviética, em que o Coeficiente de Gini deveria ter um valor muito próximo de zero
Note-se que nesses casos há uma nítida fraude: a oligarquia republicana comunista que substituiu a oligarquia anterior declarou o fim da propriedade privada.
Na realidade, essa oligarquia tem usufruto pleno de vastas propriedades, que formalmente são de posse pública.
Espantosamente, esta formalidade patentemente fraudulenta, é acolhida como válida por economistas encartados.
Se me der licença, vou entrar num mundo meio louco. Em 1976 (salvo erro) o embaixador Sueco encontra-se com membros do PCP, e ouve :”Queremos acabar com os ricos”, o Embaixador Sueco retorquiu:”Curioso, nós queremos acabar com os pobres.”.
Desmontando o argumentário todo deste post:
“Num pequeno à parte, é curioso que a esquerda só se foque na desigualdade no que diz respeito ao rendimento. Poderia igualmente insurgir-se contra a desigualdade na beleza (sugerindo que pessoas mais bonitas façam cirurgias plásticas para ficarem mais feias); contra a desigualdade de inteligência (sugerindo que as pessoas mais inteligentes tenham menos horas de aulas e menos acesso a livros); ou contra a desigualdade de talento (sugerindo por exemplo que o Cristiano Ronaldo jogue com um saco de pedras nas costas).”, a diferença destes exemplos para o exemplo da desigualdade, é que a beleza, a inteligência e o talento são características inatas não passíveis de serem mudadas, a desigualdade é passível de ser alterada mediante algumas políticas redistributivas bem pensadas!
”
Mais, o Estado Social, aplica coercivamente dois mecanismos redistributivos em que ambos têm como efeito a redução do valor do Coeficiente de Gini: taxas de IRS progressivas (aqui não há igualdade) e prestações sociais.”, acha que sem IRS progressivo existem escolas públicas e cuidados de saúde universais? Acha que se aplicar uma “flat rate” a todos contribuintes haverá dinheiro suficiente para manter estes serviços públicos? ou também é da opinião que a escola é só para a quem poder pagar?
“Em 2011, Portugal apresentava um valor de para o coeficiente de 0,34 contra uma média de 0,32 nos países da OCDE.”, até nem era muito mau se fosse assim, mas se fizer o cálculo do Coeficiente de Gini após impostos, prestações sociais e serviços públicos, ajustado à Paridade de Poder de Compra, verificará que o índice ainda sobe mais!
“Expondo ainda mais ao ridículo o uso e abuso do Coeficiente de Gini numa ideia já abordada neste post e respectivos comentários. Se o Bill Gates viesse amanhã viver para Portugal, o Coeficiente de Gini iria aumentar – quem em Portugal iria ficar prejudicado ou pior nesse caso?”, se o Bill Gates viesse para cá viver o coeficiente de Gini não se alteraria, pois o coeficiente mede as diferenças de rendimento e não as diferenças de riqueza!
”
Outro aspecto que não é capturado no Coeficiente de Gini é a chamada “mobilidade social”. A grande maior parte das pessoas deseja melhorar a sua condição; e a sua motivação e incentivo para o fazer será tanto maior quanto forem a possibilidade e o potencial de ganho que o indivíduo percepcione.”, tudo estaria bem com esta frase não fosse a mobilidade social estar directamente relacionada com o acesso a uma educação, saúde e justiça, de qualidade e universais!Dinheiro para isso? Como este não cai do céu, só pode provir dos impostos ( a dita redistribuição)
“Numa sociedade em que todos recebam por igual independentemente do mérito, o incentivo para o empreendedorismo e para a actividade económica em geral será praticamente nulo – como na antiga União Soviética, em que o Coeficiente de Gini deveria ter um valor muito próximo de zero”, tanto o zero como o um são valores extremos, pelo que são absurdos! A não ser que me esteja a dizer que a Dinamarca, Suécia, Finlândia e Noruega sejam países comunistas! O Miguel Noronha postou bem recentemente um artigo acerca do mito socialista sueco!
Por fim, estado social residual e pouca progressividade de impostos levam a menores estabilizadores automáticos!
Em jeito de conclusão as políticas redistrubutivas beneficiam de quem menos precisa delas! (pág 2 do estudo da OCDE)
Portugal redistribui menos que a maioria dos países da OCDE: em média, o rendimento das famílias do último quintil aumenta cerca de 44%, o dobro do que acontece em Portugal. Podemos discutir o que pode explicar esta disparidade. Não será tanto um problema de eficácia; é, diria, antes de mais, um problema de volume: as transferências sociais em Portugal para os não-idosos representam apenas cerca de 1/5 da despesa social pública, enquanto em muitos países esse valor ascende a 1/3 ou a ¼.
Click to access OECD-SocietyAtaGlance2014-Highlights-Portugal.pdf
Desigualdade* = Liberdade
Liberdade = Inovação
Inovação = Maior qualidade de vida.
*quando não forçada ou constrangida.
Saudades. Da uniao soviética. É isso que essa malta das igualdades tem. Claro que apenas têm saudades porque nunca conheceram a vida lá. Os psicólogos devem ter uma designação para esse complexo. Ter saudades de algo que nunca se viveu. Eu chamo-lhe apenas imbecilidade.
O coeficiente de Gini na URSS sempre andou pelos 0,28-0,29 desde que foi calculado. A desigualdade de rendimentos entre repúblicas era tão grande como em Portugal.
Click to access 23.pdf
Apenas para informar. Ora vejam onde 0,29 está no gráfico que o Carlos apresentou: a Alemanha.
A redistribuição é o meio de aqueles que fazem nada viverem do que é espoliado àqueles que querem fazer. Um rico pagará 65% de impostos, se contarmos o IRS, o IVA e os impostos sobre propriedades. Assim sendo, que razões há para ser rico em Portugal, ou mesmo para conservar o dinheiro em Portugal?
Ninguém é rico sozinho. Um rico arrasta outros à riqueza, conquanto essa riqueza seja feita de modo honesto. Uma pessoa que se senta sobre uma pilha de ouro, mas sem hipótese de o comerciar, morre de fome.
Pois pois, só abordamos as questões do prisma que nos convém, e acham que é justo que as grandes empresas, ou seja, as que geram emprego em Portugal continuem a esmifrar e a empurrar para baixo o ordenado dos seus funcionários, todos os pretextos são válidos para tal, enquanto os seus CEOs e outros que tais ganham milhoes, mais premios de produtividade “assegurados” independentemente do seu desempenho? Se calhar as grandes diferenças estão aqui. é que existe uma cultura de classes, como sempre existiu, muito enraizada sem nenhumas preocupações sociais de quem tem mais em detrimento de quem tem menos e é preciso manter as coisas assim. É uma monarquia encapotada com Duques e Barões e o resto da populaça.
Francisco Miguel Colaço em Outubro 31, 2014 às 08:33 disse:
A redistribuição é o meio de aqueles que fazem nada viverem do que é espoliado àqueles que querem fazer. Um rico pagará 65% de impostos, se contarmos o IRS, o IVA e os impostos sobre propriedades. Assim sendo, que razões há para ser rico em Portugal, ou mesmo para conservar o dinheiro em Portugal?”, havera entao razoes para ser rico na Alemanha (que paga mais impostos que em Portugal), na Dinamarca, na Suecia, Austria, Belgica, Holanda, Finlandia? Que incentivo (com muito mais impostos) existe para se ser rico nesses paises? E acaso nao os ha por la?
Saudades. Da uniao soviética. É isso que essa malta das igualdades tem. “, sim, nao queiram la ver que os paises nordicos sao agora a Uniao Sovietica Escandinava e que se passa fome por aquelas bandas!
hustler,
1. A inteligência, a capacidade de trabalho, a motivação e a ambição também são inatas. Estas são algumas das qualidades que levam a produtividades diferentes.
2. Uma política redistributiva bem pensada é necessariamente uma política que incentive a produção de riqueza. Garantir mais do que o absolutamente essencial a quem, podendo, não está disposto a trabalhar para o conseguir é o oposto de uma política redistributiva bem pensada.
3. A flat rate é, acima de tudo, uma questão de justiça. E haver ou não dinheiro para “escolas públicas e cuidados de saúde universais” depende da riqueza produzida e da taxa a aplicar aos rendimentos. Uma flat rate é um incentivo à produção de riqueza.
4. A fortuna do Bill Gates está estimada em cerca de 80 mil milhões de USD (http://blogs.wsj.com/moneybeat/2014/09/19/breaking-down-bill-gatess-wealth/).
Considerando uma taxa de retorno conservadora de 1,5%, isso significa um rendimento anual de mais de 1200 milhões de USD, cerca de 950 milhões de euros ao câmbio actual.
Mesmo que apenas uma parte desse valor fosse declarado em Portugal, tem a certeza de que o coeficiente de Gini não se alteraria?
5. “acesso a uma educação, saúde e justiça, de qualidade e universais” influenciam a mobilidade social mas são menos determinantes para esta do que as qualidades pessoais e o apoio familiar.
6. As políticas redistributivas não beneficiam quem menos precisa delas porque são estes quem mais contribui para o dinheiro a “redistribuir”.
Quem menos precisa de apoio social pode chegar a pagar 35-40% de IRS sobre os seus rendimentos enquanto quem mais precisa de apoio social não paga sequer IRS. Os primeiros recebem mais do que os segundos mas recebem apenas uma parte daquilo com que contribuem enquanto que os segundos recebem muito mais do que aquilo com que contribuem. É por isso que se chama “redistribuição”.
7. O facto de as transferências sociais para os não-idosos em Portugal ser comparativamente baixa não é “um problema de volume” mas sim de falta de solidariedade intergeracional, como é apontado no relatório que refere (“there is increasingly a trade-off between maintaining generous pension provisions, and ensuring effective support for those most affected by labour-market difficulties”).
Caro Joaquim Amado Lopes,
poderia estar aqui a rebater os seus argumentos, mas a evidencia empirica escandinava mostra o oposto daquilo que escreveu! (O coeficiente de Gini mede as diferencas de rendimento e nao as diferencas de riqueza, sendo ate uma das criticas a este tipo de coeficiente)
O coeficiente de Gini cresceu de 0,18 para 0,26 num quartel.
De qualquer forma, o bem dos suecos não é a redistribuição, mas a moralidade. Um CEO sueco não ganha tantas vezes mais que um operário que um amercano ou um português, precisamente porque não acha que precisa.
O Estado tem pouco a ver com isso. Aliás, as políticas redistributivas quase deram cabo do Estado nos anos 90, e criaram um problema de terrorismo islâmico neste século. Sim, terrorismo, com pelo menos uma explosão na comunidade judaica de Malmö e dezenas de crimes contra membros dessa comunidade. E dezenas de violações de suecas brancas no seu próprio país. 6% dos homens são responsáveis por 77% das violações. No fundo, está-se a pagar para que os indolentes passem o tempo a divisar maneiras de fazer mais às gónadas que as coçar.
hustler,
A “evidencia empirica escandinava” não contradiz rigorosamente nada do que escrevi. E a sua “fuga para a frente” fica registada.
Francisco Miguel Colaço em Outubro 31, 2014 às 14:24 disse:
O coeficiente de Gini cresceu de 0,18 para 0,26 num quartel.
De qualquer forma, o bem dos suecos não é a redistribuição, mas a moralidade. Um CEO sueco não ganha tantas vezes mais que um operário que um amercano ou um português, precisamente porque não acha que precisa.”, caro Francisco, voce acha que a moralidade exclui a redistribuicao, mas isso nao e verdade, ambos coexistem!
Um CEO sueco não ganha tantas vezes mais que um operário que um amercano ou um português, precisamente porque não acha que precisa.”, aqui fala a voz da experiencia, nao e que o CEO sueco ache que nao precisa, mas e porque as estruturas sindicais dessas empresas, negoceiam salarios e outras compartidas desde a base ao topo da piramide, nao e como ca que so se negoceia ao nivel dos cargos mais baixos!
Em relacao a Malmoe, confunde o efeito do multiculturalismo com o efeito da redistribuicao! Por essa ordem de ideias o mesmo se passa no UK, em que Cameron diz querer mandar a maior parte dos emigrantes para casa! tanto na Suecia como no Reino Unido, tanto os cidadaos etnicos como os outros sao subsidio dependentes, so que os ultimos sao o bode expiatorio por serem estrangeiros, quando na verdade e a generosidade e facilitismo desses estados sociais (uma coisa e ser redistributivo, outra e criar uma horde de parasitas e subsidio dependentes)
1. A inteligência, a capacidade de trabalho, a motivação e a ambição também são inatas. Estas são algumas das qualidades que levam a produtividades diferentes.”, vamos martelar no exemplo sueco
https://sweden.se/business/10-world-shaping-swedish-companies/
https://sweden.se/business/10-innovations-you-didnt-know-were-swedish/
para um pais “socialista” sem incentivos, nao esta nada mal, nao acha?
“2. Uma política redistributiva bem pensada é necessariamente uma política que incentive a produção de riqueza. Garantir mais do que o absolutamente essencial a quem, podendo, não está disposto a trabalhar para o conseguir é o oposto de uma política redistributiva bem pensada”, um pais com o PIB da Suecia e portanto sinonimo de uma politica redistributiva mal pensada! Imagine se fosse bem pensada!
“3. A flat rate é, acima de tudo, uma questão de justiça. E haver ou não dinheiro para “escolas públicas e cuidados de saúde universais” depende da riqueza produzida e da taxa a aplicar aos rendimentos. Uma flat rate é um incentivo à produção de riqueza.”, procure na net o desabafo da flat rate de 23,5% que Friedman propos como politica economica e que foi um fiasco nos EUA.
5. “acesso a uma educação, saúde e justiça, de qualidade e universais” influenciam a mobilidade social mas são menos determinantes para esta do que as qualidades pessoais e o apoio familiar.”, eu quero e ver onde ficam as qualidades pessoais e apoio familiar, se as criancas forem para uma escola mediocre, com professores medicocres, ou se tiver uma familia disfuncional! deve pensar que a qualidade nao se encontra em alguns nichos, ou que esta nao se paga!
6. As políticas redistributivas não beneficiam quem menos precisa delas porque são estes quem mais contribui para o dinheiro a “redistribuir”.”, claro que e assim, se isto nao se verificasse nao haveria necessidade de ajudar os mais desfavorecidos, eu com 10 000 euros no bolso trato de mim e o outro com 485 trata de si! Eu pago a minha escola e a minha saude e ainda me sobra, e o outro que pague a escola dos filhos e que va ao medico com um emprestimo bancario (se o banco assim o conceder)!
7. O facto de as transferências sociais para os não-idosos em Portugal ser comparativamente baixa não é “um problema de volume” mas sim de falta de solidariedade intergeracional, como é apontado no relatório que refere., eu fiz uma analise quantitativa da situacao (obviamente que Portugal sendo um pais pobre nao tem muito “volume” para redistribuir), mas e claro que tambem e uma sitaucao de falta de solidariedade intergeracional (os mais velhos sao um eucalipto, sugam tudo e nao deixam nada para os mais jovens)!
hustler,
http://www.worldsrichpeople.com/richest-people-in-sweden.html
Os subsidio-dependentes nacionais não podem ser deportados. Eus deportaria os subsidio-dependentes da liderança do Rato (Costa e Bando, Ldª) hoje mesmo, mas ninguém os aceitaria.
Se não houvesse subsídios não haveria quem dependesse deles. Qualquer outra solução é podar a árvore em vez de a desarraigar. Não sei quanta experiência o Hustler tem com árvores, mas eu tenho muita, e faço disso o meu hobby. Garanto-lhe, Hustler, que se não desarraigar completamente uma árvore ela volta a rebentar (pode em alternativa fazer um furo na raiz com um berbequim e deitar para lá um pouco de pó para ácido de bateria, matando a raiz, mas isso é fora de metáfora e apenas serve para informação que um dia lhe poderá vir a ser útil).