O jornal Expresso fez uma sondagem a 90 mil empresas para tentar perceber “O que as empresas querem”. Daqui, elaboraram a seguinte infografia.
Portanto, o crítico para as empresas é:
- 12% – compromissos laborais (contratos de trabalho)
- 11% – licenciamento de empresas e projectos (alvarás, autorizações e tempo para aprovar projectos)
- 21% – compromissos fiscais (impostos, taxas, tarifas e demais)
- 12% – tribunais (tempo de resolução de contenciosos e outras disputas)
- 44% – regulação
Sobre estes 44% que se referem a “regulação”, tanto a infografia como o conteúdo da notícia desconstroem na seguinte questão:
“Os procedimentos legais, estatutários e fiscais, bem como o tempo gasto, constituem um obstáculo relevante para a criação de empresas?”
A esta questão, 44% dos empresários apontaram como sendo o mais crítico para um ecossistema empresarial atractivo, saudável e funcional.
Título da notícia
“Fraca regulação dos mercados preocupa empresários”
E subtítulo
“Uma regulação mais forte em Portugal seria bem vinda, de acordo com 44% dos empresários.”
É, alguém chamado Pedro tem uma certa razão.
A esquerda usa meios do mais baixo nível, é do mais reles que há este jornalista avençado.
Então o problema não era a rigidez do mercado do trabalho? Devia ser porque foi a única coisa que preocupou o governo.
E estas são as empresas que existem. Regulação afecta muito mais as empresas que não existem.
Eu doo €10 para o João Oliveira voltar para a escola. Pública, claro. E aluno do Professor Mário Nogueira.
E também doo € 10 para o jo (espero que não seja o mesmo, porque assim lá se vai a redistribuição de riqueza…) para aprender basicamente tudo: a ler, a instruir-se, a pensar pela própria cabeça. Enfim, pode ser que depois perceba o que é viver sem subsídios pagos pelos outros, os que trabalham.
É esta malta que vota no Socas, Costa & Cia…..
Não regulam bem da cabeça, certos jornalistas. Precisam de mais regulação, claro.