De acordo o relatório «OECD Economic Survey» hoje divulgado, a Organização considera que Portugal deve “continuar a melhorar a eficiência do setor público continuando a reduzir o número de funcionários públicos”.
Para a OCDE, esta será também uma forma de continuar a reduzir o peso da despesa com salários da administração pública.
Por outro lado, o relatório refere que apesar de o emprego público ter caído cerca de 8% desde 2012, ainda há “excesso de funcionários em áreas específicas, como as forças de segurança e a educação.
“Com mais de 450 polícias por 100 mil habitantes, a polícia portuguesa é a segunda maior força na Europa”, em termos relativos, lê-se no documento.
Já na educação, a OCDE considera que as turmas são “pequenas” e defende por isso que “a qualidade dos professores é mais importante no processo de aprendizagem do que o tamanho das turmas”.
Esperemos pela resposta do partido que nutre total adoração por relatórios ditos “da OCDE”.
O relatório também diz que se deve reduzir a inequalidade e a pobreza:
– Fortalecer as redes de segurança, nomeadamente o RSI
– Aumentar a cobertura do subsidio de desemprego
– Aumentar a educação para adultos
Agora, o relatório diz isso e muito mais – podemos não gostar de tudo o que é dito, mas é feito de forma coerente.
Mas estou certo que a coerencia do relatorio será irrelevante – os politicos irão pegar naquilo que lhes interessa, apenas..
k,
“O relatório também diz…”
Pois é. Mas a parte do emprego corta custos e a segunda ninguém diz como pagar.
E nós já sabemos como se paga: défice + nova despesa = endividamento.
E também já percebemos que nem o PS quer mais endividamento, não é?
Aumentar o desemprego e o subsídio de desemprego em simultâneo é uma maneira curiosa de cortar custos.
Como o grande problema da economia é o desemprego a solução é despedir gente.
Claro que ao ficarem disponíveis vão dinamizar a economia, como pregam por estas bandas. Pena é que não se veja nada.
A Irlanda tomou meddas draconianas, agora cresce a 7,7% e paga 5% da divida por ano, estamos muito atrasados.