Pedro Bráz Teixeira no Observador
Globalmente, a proposta de Seguro revela (muito) mais trabalho de casa, enquanto a de Costa tem o verbo mais inspirado. No entanto, estamos basicamente perante duas cartas socialistas ao Pai Natal
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São duas cantigas de embalar meninos recém-nascidos. Basta perguntar-lhes pela RTP e pela TAP que se percebe logo que o grosso do país vai ficar todo na mesma.
Costa quer fazer uma “interpretação inteligente” do Tratado Orçamental, seja lá isso o que for, para defender o aumento da despesa do estado e portanto do défice e da divida pública. Também tem feito uma interpretação lá muito dele das declarações do presidente do BCE sobre os estímulos à economia, igual à que Sócrates fez em 2009 e 2010 sobre o investimento público para sair da crise com os resultados que se conhecem.
Os socialistas ainda não perceberam que crescimento económico só acontece com investimento criterioso em relação aos sectores onde deve ser feito e para isso é preciso dinheiro, e que os que têm dinheiro para investir em países como o nosso fogem de cá a sete pés com gente como o Costa no governo.
Costa e os seus apoiantes não aprenderam nada com o que se passou em 1998/99 quando saíram de Portugal quantidades astronómicas de dinheiro para investir em outros países, quando perceberam bem o que era a governação do PS. Foi nessa altura que a economia começou a estagnar e a divergir da Europa. Nunca mais recuperou, e as promessas do Costa não auguram nada de bom.
Enfim… Enquanto permaneceis dentro desse rectangulo a beira-mar plantado, estais lixados e nao apenas nos proximos 5 anos, estais lixados nas proximas 5 geracoes, pelo menos. Viva a democracia!