Um artigo diferente do habitual e uma nota de esperança para os próximos 25 anos: “Portugal, o escritório virtual da Europa”
Se a globalização, o comércio internacional e a abertura aos países de Leste afectaram negativamente o tecido empresarial português nos últimos 25 anos, a revolução dos próximos 25 pode fazer exactamente o oposto.
De acordo. Mas apliquemos o raciocínio ao próprio país: Neste contexto, que sentido faz a concentração de pessoas no litoral que está a ser promovida?
A ironia disso é que, se estou a perceber bem, a virtualização do trabalho iria criar postos de trabalho para portugueses sobretudo nos sectores não-virtualizáveis (isto é, a vinda para cá de profissionais que não precisam de estar ao pé dos colegas/clientes iria, depois, estimular em Portugal sobretudo as atividades que precisam de estar ao pé dos clientes)…
Atenção que este meu comentário não pretende ser uma critica à ideia (que aliás até poderia invocar um bom exemplo no mundo real: o colunista/economista/comerciante de metais rarosTim Worstall, que penso viver em Messines), apenas uma observação
Um Primeiro-ministro, um vice primeiro-ministro, uma ministra das finanças, um ministro da economia e um presidente do Banco de Portugal a oferecer garantias de que um banco (o BES) estava sólido levando a que os donos do banco tenham feito um aumento de capital em Junho e levando a que accionistas de referência e administradores do banco tenham conseguido despejar as suas acções sobre aforradores, pequenos investidores e clientes do banco, crentes nas palavras da referida banda governista.
Vocês que são eminentes observadores da comunicação social e grandes calimeros a queixar-se do seu esquerdismo, o que acham da cobertura do escândalo do século em Portugal proporcionado pela nata da direita portuguesa no poder?
Sim, pensei em colocar uma frase sobre essa ironia, mas já não havia caracteres.
Dois casais de reformados… bem, de estrangeiros ricos a viverem em Portugal queixavam-se de que os impostos para os estrangeiros eram muito elevados. Um casal até voltou a Inglaterra e eu sei que essa foi uma das razões.
Com a taxa da pirataria e a energia nuclear baratissima vão vir charteres de investidores interessados em instalalar os seus servidores em Portugal
Não se pode esquecer também da legislação amiga dos profissionais liberais em Portugal
O artigo está muito bem estruturado se substituir Portugal por; Hong Kong, Malta Gibraltar, Belize, Nova Zelândia, Austrália. Qualquer pais ou região anglo saxão com clima agradavel.