Que nem foi dos meus criadores preferidos (nada ultrapassa a estética anos 30 da Chanel ou as criações fabulosas do Tom Ford – que tem aquele dom raríssimo do toque de Midas: tudo o que cria é bom e belo, desde carteiras e perfumes ao cinema; acho que nem que se esforçasse criaria algo sem qualidade). Os anos insolentes de YSL foram antes do meu tempo e, de quando me lembro, o costureiro já estava demasiado institucionalizado. Mas YSL tinha, como eu, a mania de misturar cores fortes. Por isso, sempre que faço o mesmo (como hoje, que estou de jeans rosa schiaparelli, túnica roxa e casaco verde água), posso dizer que YSL foi o meu mentor.
(Além de que também gosto muito de Piet Mondrian.)
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