“O presidente da ANTRAL defendeu hoje que o serviço de mobilidade da Uber que permite encontrar um motorista privado em qualquer lugar, «é ilegal» e, por isso, «não pode ser feito» em Lisboa”. (fonte).
Já em Londres, os taxistas organizaram protestos contra o uso desta aplicação, cuja cobertura mediática, ironicamente, levou a um aumento de 850% de novos registos de utilizadores.
Leitura complementar: Petição dos Fabricantes de Velas de Frédéric Bastiat
Ilegal? Muito provavelmente. A lei portuguesa é um conspícuo de disparates. Ilegítimo? Nem pensar.
Em Nova Iorque as licenças para taxi estão a ser negociadas por um milhão de dólares. Só existem 13000 licenças disponíveis.
Muito provavelmente a uber vai ser considerada ilegal porque não compra licenças, mas irão aparecer aplicações concorrentes que serão intermediárias entre os utilizadores mas sem cobrarem pelo o uso desses sites, assim como os sites p2p de partilha de torrents. Que venham também moedas virtuais estáveis e estamos a caminho de mais liberdade.
Os táxis de Londres tem tudo para dar mais valias aos clientes mesmo com preços mais elevados, a construção é feita a pensar no cliente em vez de protestarem deviam melhorar o serviço. Tendo GPS nos carros facilmente a central descobre as melhores rotas para poder apresentar o preço e o tempo até chegar ao cliente antes de iniciar a viagem, melhorar o isolamento sonoro no interior do veiculo, melhorar o serviço multimedia, ecrans e colunas aos quais o cliente poderia ligar-se através do seu telemóvel. Os serviços de taxi precisam de melhorar para que os clientes percam a sensação de roubo quando necessitam desses serviços.
estou ansioso por sistema destes para os médicos… eu também quero trabalhar deste modo.
médicos, polícias, militares… tudo à distância de um telefone móvel.
The horror! The horror!
A possibilidade de funcionários públicos serem avaliados pelo seu desempenho é aterradora.
O fim da civilização ocidental está próximo, quando começamos a ser exigentes com médicos e enfermeiros, gestores e professores, burocratas e técnicos, bombeiros e paramédicos, guardas e polícias, e no caso de Lisboa, aparentemente, os motoristas da Carris.
O presidente da ANTRAL tem provavelmente razão, provavelmente é mesmo ilegal.
Luís Lavoura, vide primeiro comentário.