António José Seguro,subcritor da lei de enquadramento orçamental e que promete não prometer nada que não possa cumprir, prometeu 1) que não iria aumentar os impostos sem se comprometer com a sua redução e 2) que IVA na restauração a 13% é mesmo para cumprir.
Convém recordar que a lei de enquadramento orçamental obriga os estados da zona euro a: 1) a atingir um défice estrutural máximo de 0,5% do PIB (sem recurso a receitas extraordinárias); e 2) reduzir a parcela da dívida pública acima de 60% do PIB numa taxa média de um vigésimo por ano numa média de três anos.
Sendo assim, a única via para o Tó Zé Seguro realizar a consolidação orçamental com o rigor que sempre defende, parece ser através da via da reduçao da despesa… o que não deixa de ser curioso, uma vez que o Tó Zé sempre se insurgiu contra os cortes na despesa do estado. Tó Zé, seu grande maroto neoliberal.
O que ele promete e o que ele fará, se tiver oportunidade, são duas coisas completamente distintas.
Reformulando: O que qualquer um deles promete e o que qualquer um deles fará, se tiver oportunidade, são duas coisas completamente distintas.
talvez vá cortar as famosas “gorduras do estado” que o actual ministro se esqueceu de cortar
«Sendo assim, a única via para o Tó Zé Seguro realizar a consolidação orçamental com o rigor que sempre defende, parece ser através da via da reduçao da despesa… o que não deixa de ser curioso, uma vez que o Tó Zé sempre se insurgiu contra os cortes na despesa do estado. Tó Zé, seu grande maroto neoliberal.»
Existe uma outra hipótese: é a de ele estar a mentir. Mas esta é demasiado óbvia para ser verdade, não é?
A maioria das vezes a explicação mais simples é a que se encontra mais próximo da verdade.
Certo, Francisco Miguel Colaço 🙂 Existe ainda também a séria possibillidade do Tó Zé simplesmente não saber fazer contas.