“Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português.”
(Pedro Passos Coelho, 2 de Maio de 2011, via JLP)
“Comigo não haverá despedimentos na função pública nem aumento de impostos”
(António José Seguro, 6 de Maio de 2014)
Tendo em conta que as promessas dos restantes partidos políticos fazem-me estremecer ainda mais do que a destes “manipuladores da verdade”, o futuro do Estado português e, consequentemente, dos portugueses é muito sombrio…
Acho que foi aqui que comentei que Passos Coelho era o Guterres da austeridade, para indignação dos Insurgentes. A mesma dose de pose (um todo dialogante, outro cheio de gravitas postiça) a disfarçar a incapacidade e o alheamento num momento crucial para Portugal. Nunca nunca esperei que fosse assim, nunca imaginei possível … Helas
Apesar de tudo, o caso do Tó-Zero é muito mais surpreendentemente. O que ele no fundo diz ao afirmar envergonhadamente que não baixa impostos é que vai manter sem troika tudo o que foi feito com a troika cá. Só não é um tiro no pé porque há enormes manadas que acreditam que ele pode ser a Nossa Senhora de Fátima. Os entrevistadores pareciam perdidos de riso na parte dos impostos.
Desculpa: eu não sei como está o país – aqui a questão é mais grave: nós sabemos muito bem quem é que andou a varrer para debaixo do tapete a ver se chegava às eleições sem o país fazer a mínima ideia de quantos dias faltavam para não haver dinheiro para salários e reformas. Basta ver como destacados jornalistas da praça ainda hoje fazem de conta que não sabiam.
Falta Cavaco, também ele devoto da Srª dos Milagres.
Mas estes dois não vieram das juventudes partidárias directamente para a ribalta ?Do que é que estavam à espera? Como dizia o outro os animais são da mesma raça mas vieram de estrebarias diferentes