O Ministro da Defesa, Aguiar-Branco, foi ontem brindado em Alfeite pelo lançamento de um avião não tripulado que em breve fará a vigilância da costa. A experiência no entanto correu mal, tendo o drone caído ao mar logo após o lançamento. Este drone, desenvolvido por uma empresa portuguesa que desenvolveu os drones da PSP tem a particularidade de ter que ser lançado à mão, sendo o principal risco do lançamento o drone bater na cabeça ou nas costas do lançador. Apesar de tudo, o lançamento acabou por ser bem sucedido à segunda tentativa.
Isto é o que se chama dinheiro deitado fora, neste caso, ao mar.
O “ninja” já sabia como ia correr e não quis que a cara dele aparecesse no vídeo.
Devia ser paulo portas com a cara escondida … já que é ele quem tem jeito para negócios que metam “àgua” no bolso.
Que a situação é caricata, é. Mas também podia dizer mais qualquer coisa, como, por exemplo, que à segunda tentativa a coisa correu bem; e que o aparelho tem, ou não tem utilidade.
Vigilância das costas com algo que não deve ter potência para resistir a um ventito mais forte?
Talvez vigilância das praias em perído balnear. Quem devia estar ali é uma nossa Pamela Anderson em biquini, não um tipo de negro.
@Tiro ao alvo: obrigado pelo seu comentário. Já adicionei a parte da segunda tentativa bem sucedida. Quanto à utilidade, é questionável. Mais questionável ainda se não existiria já no mercado internacional uma solução mais robusta e mais barata.
Vigilância de costa com drones faz-se com aparelhos do tamanho de um avião com radar, camera IRs etc que ficam no ar mais de um dia. Como Heron Israelita que os Indianos tinham comprado e deu grande ajuda na altura do tsunami. Nós somos dos países mais atrasados em relação a drones por razões corporativas óbvias.
Tenho pena pela segunda parte do comentário de “João Cortez em Abril 17, 2014 às 19:36”
O argumento de que no mercado internacional existe já, é melhor e mais barato, é razão para nada fazer é, para mim, pouco feliz. Não falemos de incorporação de tecnologia ou substituição de importações, falemos antes de qual o negócio que pode ser lançado se esse argumento que usa colher. A não ser com grandes volumes de investimento parece óbvio que nenhuma empresa (nomeadamente portuguesa) tem escala para competir pelo preço. Preferia que “questionasse” se de facto valerá a pena, quanto custa esta parceria e qual o potencial de evolução ao invés de “afirmar”. Mas, para mim, o post vale a pena pela risada, e deixo claro que nunca defendi a construção dos Trident nos ENVC apesar da vasta experiência que acumularam abaixo da linha de água.
Adorei o Dron’agalhães. Pena o Chavez já não comprar nada!
Pois é como o ministro se presta a isto é que eu cá estou! O João Cortêz tem razão talvez existam no mercado internacional ministros melhores e mais baratos poupando-nos a estes números a que os nossos se prestam
Os nossos só se prestam a estes números porque todos vocês vão na onda mediática que trouxe esta noticia, e que curiosamente tentou esconder ao máximo que a segunda tentativa funcionou. Os mesmo media que só trazem os militares à baila quando lhe toca ao escândalo, para fazer troça ou para pedir declarações de um ministro sobre um assunto qualquer.
Não sei se ajuda à discussão, mas eu quando era miúdo já tinha um “drone” desses e também era lançado à mão e tudo. Deixei de ter quando um dia “aterrou” de bico no chão. Enfim, sou um pioneiro dos “drones” e nem o sabia… 🙂
João Cortez, o drone foi oferecido à Marinha, e faz parte de um projecto de I&D que foi apresentado na quarta-feira. No mercado internacional, não há muitos produtos ligados aos mini-UAV marítimos, sendo esta uma área onde se espera que venha a haver bastantes oportunidades, daí que se apresente como apetecível. O projecto que está a ser desenvolvido pela TEKEVER, com apoio operacional da Academia Naval e da Marinha (à semelhança do que ocorre, por exemplo, nos EUA e em Israel), se cumprir os seus objectivos, permitirá que tenhamos algumas tecnologias disruptivas competitivas, já em 2015. Já em 2014 vai haver boas surpresas neste âmbito, na aplicação do mesmo modelo, a operações terrestres, onde o equipamento está mais testado.
Já agora, seria interessante que tivesses colocado aqui este vídeo.
estimado insurgente:
Sigo com apreço o seu blogue como leitor. Eu sou um Insurgente de nascença. A versão que aqui descreve deste hilariante acontecimento; peca pelo facto de referir que este aviãozeco é fabricado em Portuga l- Não é de todo, é americano feito pela TEKEVER; não é um DRONE, nada tem a ver com isso, e se quizer partilharei consigo um texto de minha autoria sobre esta palhaçada – mais uma, que publicará aqui se assim o entender!
Gostei do NINJA!!! ihihihihih
Deixei aqui um comentario que vi publicado e gora nao esta
Caiuu lhe um drone em cima joao?