Este manifesto de figuras notáveis da nossa república, com referência explícita à reestruturação da dívida alemã do pós-guerra, tem uma importância clarificadora: Os notáveis, que desempenharam funções governativas e/ou influenciaram as decisões políticas da III República, admitem que as suas políticas estatistas e socialistas são o equivalente económico e social à devastação da Segunda Guerra Mundial.
Deduzo que a ideia seja reestruturar para logo no mês a seguir se voltar a repetir todas as asneiras que se andaram a fazer, com o mesmo silêncio com que nos vão brindando no que respeita à corrupção, às facturas de electricidade em que 45% do valor é para custos utilização da rede, etc. Obrigado a todos. Felizmente, muito provavelmente já cá não estarei para testemunhar a repetição desse filme.
A muitos dos ilustres assinantes do manifesto (gente do costume) devia ser exigido que pagassem uma boa parte da divida do próprio bolso. Contas á vista e cravinhos tipo cavilha de 12 polegadas neles.
Cambada de vigaristas…
Nada que espante ninguém… Afinal, a CORJA de ineptos que nos trouxe a este ponto é a mesma que todos os dias vomita postas de pescada nos merdia nacionais!
A devastação que é descrita, pormenorizadamente, aqui:
http://portadaloja.blogspot.pt/2014/03/comparacoes-entre-ontem-e-hoje-o-estado.html
Caro Miguel Botelho Moniz,
Não vou tecer nenhum comentário sobre o assunto que traz para discussão, mas tão só para o corrigir um aspecto do que escreve. Refiro-me ao facto de enunciar o período histórico que vivemos, como a 3ª República. Isto denota uma de duas coisas, ignorância histórica ou a interpretação de que a Estado Novo se tratou de uma República na plenitude das características que uma República importa!
Parto do princípio que é ignorância histórica e, que por preguiça retirou esse termo da wikipedia, onde aparece. Aconselho-o pois a pesquisar Histórica de Portugal de A. H. Oliveira Marques, vol III (Editorial Presença, 13ª ed., 1998, p. 603) para verificar que a designação correcta é 2ª República. Ou seja os períodos históricos da República são: 1ª República, Estado Novo e 2ª República.
Quer o honorável António queira ou não, o Estado Novo foi a 2ª República.
Os historiadores podem chamar-lhes o que quiserem, mas desde que foi banida a Monarquia, sempre vivemos em República.
Caro António,
Portanto deixe ver se eu percebi bem… Você está a dizer que uma ditadura não pode ser republicana, é isso? Isso não faz muito sentido…
Caro António Ferreira,
o que eu digo ou não digo, não interessa, o que interessa é o que diz Oliveira Marques na obra que indiquei. Creio que a opinião dele é mais fundamentada do que aquela que eu possa dar. Leia-a se ficou com alguma dúvida, dei a indicação bibliográfica de forma a que qualquer um lá possa chegar!
Não vai questionar o saber histórico de Oliveira Marques, ou vai?
A primeira república vigorou entre 1834 e 1910. Logo estamos em 3ª ou 4ª república…
Caro Nuno,
então e o Cabralismo?
Já para não falar do Vintismo e do Setembrismo!
Não foram periodos marcantes e constitucionalmente autónomos? (O Cabralosmo nem tanto, evidentemente!)
Creio, que o pensamento de Oliveira Marques seja associar a República à Democracia e não o aspecto formal do regime!