Manifesto por um orçamento equilibrado

Em 40 anos de república democrática pós-Estado Novo, Portugal foi incapaz de fazer cumprir o princípio Constitucional que impõe um orçamento equilibrado. O efeito económico é notório: não sendo arrecadada receita suficiente para cobrir as despesas, o imposto é diferido e suplantado por uma emissão de títulos de dívida pública em mercados financeiros, operação que resulta em encargos adicionais no serviço de dívida.

Recentemente, um grupo de 70 pessoas considerou imperativa uma reestruturação da dívida pública. Embora tal operação permita reduzir substancialmente o serviço de dívida, ignora que uma parte substancial dos portadores de títulos de dívida pública sejam bancos portugueses e que, mais ainda, caso o saldo orçamental primário não seja permanentemente estabilizado, a dívida continue a aumentar.

Recordando os últimos 14 anos, é possível verificar que o saldo orçamental primário, aquele que exclui o serviço de dívida, ainda se encontra numa posição muito frágil.

Saldo_Primario

A montante de qualquer renegociação ou ajustamento da dívida pública deverá estar o equilíbrio estável e sustentado das contas públicas, implicando uma redução permanente da despesa estrutural (não espúria). Para tal, torna-se impreterível que as finanças públicas se orientem por bons princípios de equilíbrio orçamental e que o Estado proceda às devidas reformas que permitam a redução permanente da despesa.

Caso contrário, uma restruturação da dívida desacompanhada de um equilíbrio nas finanças públicas resultará no seu ressurgimento:

Screen Shot 2014-03-11 at 22.41.52

Este manifesto, desprovido de notáveis mas agraciado pelo bom senso, pretende alertar para a importância de contas públicas saudáveis e consolidadas que permitam a iniciativa privada brotar, gerando riqueza e crescimento económico. O manifesto está aberto a todos os que se identifiquem com uma cultura de rigor no Estado, condição indispensável para a prosperidade.

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321 pensamentos sobre “Manifesto por um orçamento equilibrado

  1. M. Miranda

    É evidente que a reestruturação referida – alargamento do prazo de amortização e redução dos juros -só seria solução num país governado por políticos decentes. No nosso caso terminaria mais cedo ou mais tarde como se deve calcular com outra intervenção da troika porque nenhum governo até hoje foi capaz nem desejou reduzir de forma consistente e perene os nossos défices estruturais e enquanto as reformas estruturais estiverem por realizar bem podemos esperar sentados

  2. Bruno, já existem tantas petições sobre tudo e sobre nada que muita gente tende a filtrar o que vem do Petição Pública. Aqui o meio é mais controlado e não exige números de cartão de cidadão. E a partilha orgânica via Facebook e Twitter torna-se mais fácil e pessoal.

  3. De acordo quanto aos motivos para não utilizar o Petição Pública.

    Espero então que o facto de este manifesto estar num dos principais blogues da blogoesfera nacional sirva para recolher o maior número de signatários possível!

  4. LIBERTAS

    Luís Casalta, subscrevo.

    Gastaram o que tinham e o que não tinham. Agora, preparam-se para destruir os aforradores (depositantes ou detentores de dívida pública). Para estes bandidos, nada ficará de pé, enquanto houver um cêntimo que seja na nossa carteira.

  5. Subscrevo também. Seria importante também discutir os efeitos de uma reestruturação da divida a médio prazo pois não creio que uma colocação de dívida fosse possível sem pagar um premio de risco reflectiva da restruturação.

  6. A divida nao precisa de ser reestruturada para 60% do PIB como o manifesto sugere.
    Nem precisa de ser restruturada de uma assentada, como se a partir dai fosse so crescer.

    Mas convém nao perder de vista que um dos pilares da insustentabilidade das contas publicas sao os juros pagos pelo alto nivel (stock) de divida. Sao uma variavel endogena numa equaçao diferencial.

    Na resolucao deste problema, ja houve muitos passos dados pelo governo (apesar de longe de perfeitos) no sentido da reduçao da despesa, outro pilar essencial de sustentabilidade das contas publicas.
    Mas esta estratégia esbarra consecutivamente na incapacidade de negociar com o povo português e com a oposiçao mais e melhores medidas.
    Para legitimar o governo a actuar politicamente é importante haver sinais de cooperaçao da parte dos investidores. Por uma razao simples, a divida de facto é insustentave, nao é preciso ser economista de uma agencia de rating para ler o nosso crescimento e nivel de endiidamento e retirar conclusoes,
    Das duas, uma, ou Portugal de facto mantém a divida e fica bloqueado na divisao politica actual, ou entao, a comunidade de investidores assume uma posicao de estimulo ao processo negocial e concede partes de reestruturaçao da divida em troco de estabilidade politica e consenso.
    Penso que tem toda a gente a ganhar com isso e por isso acho que este manifesto, apesar de algo irrealista, é bem lançado neste momento. O governo devia adoptar a posiçao de ficar calado, para deixar a opiniao publica tornar-se ensurdecedora e alavancar a posiçao negocial que tem perante a troika (com um bom track record e o PS à porta) e os investidores, têm de aceitar incluir no processo de negociacao a restruturaçao da divida. É a melhor saida para todos.

    Isto para nao falar no terceiro pilar pilar essecial à sustentabilidade das contas publicas que é o crescimento economico.

  7. Ana Pereira

    Obviamente Subscrevo um Orçamento de Estado Equilibrado e uma Reforma de Estado digna desse nome…

  8. Comunista

    A direita equilibra as contas do estado desiquilibrando as contas do povo. Género “o país está melhor mas o povo nem por isso”. Ou tipo o cavaquinho dos “‘bora mais mais 20 anos disto” [porque na verdade foi pelos menos esse o retrocesso que o programa trouxe].

  9. Comunista

    “Eu também assino este manifestosto, coisa que o (in)Seguro nunca fará! Em relação ao Manifesto assinado pelos 70 “ilustres” para a reestruturação da dívida, acho que ninguém percebeu que a faca e o queijo estão na mão dos… credores!”

    Ou seja, vocês simplesmente trocam um governo por outro. A direita não quer nada menos Estado e menos governo. É o contrário. Ela quer um controlo brutal do Estado sobre o povo deixando livre apenas o capital dotado poder e influência. O Estado super-eficaz da direita é uma ideia fascista, é um Estado que é para estar em todo lado, reprimindo qualquer iniciativa fora da ordem determinada pelos grandes interesses financeiros e económicos – e nestes não cabe o zé-povinho.

    A este manifesto de servidão só cabe o repúdio.

  10. pdafranca

    Mesmo estando enjoado dos “divertidos Manifestos” que têm povoado uma das mais irresponsáveis agendas politicas da Democracia Portuguesa , SUBSCREVO O Manifesto por um orçamento equilibrado – é uma verdade tão evidente que se torna ridículo dizê-la ! O único deficit aceitável é o zero , o unico objectivo que deve nortear qualquer nação é o superavit . Portugal com 5% de deficit e com uma divida de 183.000.000.000 dentro de 10 anos deveria 205.000.000.000 mais os juros em que tudo somado rondará 270.000.000.000 . Temos de reduzir drasticamente a despesa do estado vender todo o seu sector empresarial , reduzir o numero de funcionários públicos e baixar a assistência que não mais poderá ser generalizada , mas sim focada só em quem precisa.

    https://www.facebook.com/pages/Franca-politica/257365197745034?ref=hl

  11. pdafranca

    Vítor Gaspar , o tal Ministro que se demitiu quando ele e a sua Mulher foram insultados e cuspidos num supermercado, reestruturou na medida do possível e com o acordo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e BCE com o apoio da Alemanha , a parte da nossa divida que se vencia entre 2015 e 2021. Estes 70 subscritores do ” divertido Manifesto ” reestruturação da dívida pública fizeram muito pior que este Governo e nomeadamente que Victor Gaspar pois, para alem de se endividarem para pagar juros e amortizações quando governavam, pagavam juros superiores aos actuais 4,5% que pagamos nas obrigações a 10 anos. Que autoridade tem essa gente para agora vir fazer um apelo ao calote?

    https://www.facebook.com/pages/Franca-politica/257365197745034?ref=hl

  12. Subscrevo inteiramente, não entendo como é possível pensar que a reestruturação da dívida pública se faz dizendo aos credores “não pagamos” ou “queremos um perdão da dívida”, particularmente sabendo que não somos capazes de nos sustentarmos sozinhos.

    A solução começa por não precisarmos de credores, depois falamos se pagamos ou não.

    João Neta

  13. k.

    Não.

    Não há razão para um orçamento ser sempre equilibrado; Deve sim, ser contraciclico (superavitário em épocas de expansão economica, deficitário em épocas de crise, um bocadinho com a historia da cigarra e da formiga..)

    Por outro lado, o manifesto tal como está contém uma intenção política:
    “Estado proceda às devidas reformas que permitam a redução permanente da despesa.”

    A despesa tem de ser sustentável, no entanto por reduzir por reduzir é apenas uma mera intenção politica

  14. Paulo Trindade

    Subscrevo sem reservas. Espero que haja mais iniciativas contra estes manifestos do calote das personalidades da esquerda que nos conduziram a esta situação pela terceira vez em menos de 40 anos com o único propósito de assegurarem as suas reformas e/ou tachos dourados.

    Paulo Trindade

  15. Bento 2014

    Manifestantes da fina flor do entulho que não se misturando com o povão nas manifestações cagam manifestos. A muitos dos ilustres assinantes do dito cujo (gente do costume) devia ser exigido que pagassem (andaram com as mãos sujas na massa) uma boa parte da divida do próprio bolso. Contas á vista e cravinhos tipo cavilha de 12 polegadas neles.

  16. “O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As Dívidas Públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública.”
    Roma, 55 a. C.
    CÍCERO
    (Marco Túlio)
    (3.1.106 a. C. – 7.12.43 a. C)
    BÁSICO!!!
    Subscrevo, por inteiro.
    António Pereira de Carvalho

  17. Fernando Leonor Monteiro

    Subscrevo este manifesto e agradeço que me adicione à lista de subscritores…
    Cumprimentos,
    FLM.

  18. Melhor fariam os 70 em olhar para o que sucedeu à Grécia, com as sucessivas reestruturações. E, em face disso, alertarem os portugueses para tais perigos.
    Claro que ninguém acredita que não saibam onde se irá parar com isso.
    Ora, se sabem… que os leva a meterem-se por veredas sinuosas?

  19. Maria de Fátima Monteiro

    Por lapso subscrevi duas vezes, uma será para eliminar. Obrigada
    Fátima Monteiro

  20. João Romana

    É a melhor saida para esta situação de defice continuo sem que seja o mesmo do costume a pagar, o contribuinte.
    Subscrevo.
    João Romana

  21. PSC

    Porque não lêem o blog “Portugal Profundo” do Dr. Caldeira onde vem tudo muito bem explicadinho para gente tão ignorante? Subscrevam, continuem a subscrever e depois queixem-se!”Uma apagada e vil tristeza”!

  22. Fernando Ferrão

    Este grupo dos setenta ao uns irresponsáveis e o intuito delkes é a defesa das benesses que ostentam há anos, mesmo que o pais não possa pagar os desvarios socialistas.

  23. Miguel Noronha

    “Por que é que o meu comentário aguarda moderação?”
    O primeiro comentário de alguém no blog fica sempre pendente para moderação. É automático e foi o que sucedeu e por vezes não está aqui ninguém para o aprovar. A partir de agora são automaticamente publicados.

  24. tric0001

    a União europeia avisa que não é tempo para os portugueses discutirem a sua divida astronómica!! não!!?? agora é que é o tempo…portugal num ano saca em impostos aprox. 40 mil milhões de euros…40 mil milhões!! Portugal deve ter um programa cautelar para renegociar a divida…Um Governo de Emergência Nacional liderado pelo Presidente da CIP!!?? O Primeiro-Ministro de Portugal atacar como atacou o actual Presidente da CIP….
    .
    a pagar…
    .
    2014 — 10 mil e 900 milhões de euros
    2015 — 10mil e 740 milhões de euros
    2016 —-12 mil e 440 milhões de euros
    2017—- 14 mil e 850 milhões de euros
    2018—- 14 mil e 990 milhões de euros
    2019 —- 15 mil e 50 milhões de euros
    2020 —- 12 mil e 580 milhões de euros
    2021—– 11 mil e 90 milhões de euros
    .
    .
    .
    P.S.-os valores pecam por defeito…

  25. Manuel Vilhena

    Subscrevo, mas, lamentavelmente, sem qualquer convicção quanto à sua possibilidade de realização. Portugal tem demasiados … portugueses.

  26. Miguel Noronha

    Ok, imagino que esteja a falar na subscrição do manifesto. Isso é cabe ao Mário fazê-lo e é um processo manual. Imagino que o faça brevemente mal tenha disponibilidade. As solicitações tem sido muitas. Felizmente.

  27. orlando

    Orlando Teixeira, Subscrevo e até deixo uma ideia para uma adenda: Que o Tribunal constitucional, sempre tão Ávido de meter o bedelho em tudo, faça o que lhe compete e declare inconstitucional todos os orçamentos que não se rejam pelo principio Constitucional do saldo nulo.

  28. José Pinto Ferreira

    SUSCREVO, OBVIAMENTE. DISPENSO OS COVEIROS DESTE PAÍS, ALGUNS DELES INTEGRANTES DO MANIFESTO DOS 70.

  29. rui neto pereira

    Subscrevo. A única forma de não ficarmos nas mãos da banca, é ter défice 0 por muitos e bons anos.

  30. António Manuel Marques Neves

    òbviamente que subscrevo. E, sou mais que os tais notáveis, pois nunca recebi NADA do Estado, ao contrário deles!

  31. Paulo

    Subscrevo, e sugiro que o limite da dívida seja definido em euros. Quem o ultrapassar vai preso e para o alterar é necessário maioria absoluta. (à americana)

  32. Tiro ao Alvo

    É animador ver tanta gente de acordo com o “manifesto por um orçamento equilibrado”. Os poucos que não concordam deveriam envergonhar-se…

  33. Pingback: e por que não assinar este? | BLASFÉMIAS

  34. Guillaume Tell

    Alguém que esteja nos grupos privados no Facebook do BE e do PCP pode deixar o manifesto se faz favor? Obrigado.

  35. LR

    Subscrevo claro, não deixando porém de lavrar “veemente protesto” pela falta de ambição: orçamentos equilibrados sim, mas uma vez atingido o rácio de 60% do PIB. Enquanto não chegarmos lá, urgem orçamentos superavitários.
    Grande abraço.

  36. Bruno Leal

    Concordo! Apenas não está claro é o que pretendem com o manifesto, isto é, como é que pretendem que o país mude com este manifesto? Mesmo que seja partilhado por 1 milhão de pessoas, que acções estão a planear para que seja alterada a política de orçamentação no estado Portugues?

  37. José Santos Coelho

    Śaudações,
    Subscrevo sem reservas, mas a saber a pouco 🙂
    José Manuel dos Santos Coelho

  38. Jorge Almeida Bernardo

    Subscrevo convictamente. Como alguém já disse acima, deveria converter-se isto em Petição Pública, mais universal e mais participada.
    Jorge Almeida Bernardo

  39. José Marques Moreira

    Quem não subscrever esta petição está a favor da política do calote e da mão estendida.

    Quem deve, tem de pagar.

    Esses políticos do calote gostariam de emprestar algo a alguém sem ter a garantia de o receber num futuro? Muito falam dos juros esquecendo-se que estes apenas são o pagamento do risco do empréstimo.

    A quem criticar o meu comentário, agradeço que depositem na minha conta bancária pelo menos 1 milhão de euros (ou mais se tiverem) pois penso apenas pagar os juros, vulgo reestruturação de dívida, esperando da mesma pessoa outro empréstimo do mesmo valor (ou mais), quando se esgotar esse milhão….

  40. Nuno Cardoso da Silva

    O equilíbrio orçamental é uma conclusão, não é um princípio. Quando se consegue sem pôr em causa direitos fundamentias, muito bem. Se para o conseguir se tiver de pôr em causa direitos fundamentais, não. Não subscrevo. É um princípio de economia vudu…

  41. Jorge

    Não subscrevo porque não acredito na classe politica, quer seja ela de esquerda, centro ou de direita. A forma como foi aqui apresentada é excelente, mas não temos políticos com competência para executar um orçamento equilibrado. Desculpem-me mas é assim que penso de toda a classe politica e de todo o seu clã.

  42. Aladdin Sane

    Os 70×7 do “manicómico” devem ter ouvido demasiado o Artur Baptista da Silva (o verdadeiro ou o “outro”). Pior para eles.

    Subscrevo,
    Jorge N. Rodrigues

  43. António

    Caro Mário,
    desculpe ir em contraciclo, mas acho esta sua iniciativa uma perfeita demagogia!
    Uma perfeita demagogia, porque ignora por completo as consequências da aplicabilidade de tal medida teria sobre o povo, o povo português e o seu sofrimento!
    Mas que conta isso?
    O que conta o povo?
    O que conta o sofrimento?
    Que peso tem isso no seu exercício teórico?

    Obviamente, que não subscrevo o seu dito manifesto!
    António

  44. João Manuel O. Santiago

    O estado que faça as reformas, e também nas classes protegidas que acumulam subvenções e reformas aos 45 anos: Políticos, Juízes, etc… Andam sempre a dizer que é uma gota na dívida, mas sempre é menos uma gota que tiram a quem tem menos de uma gota!!!
    Cá para mim, os 70, devem estar é preocupados com as reformas deles próprios, mas não do país…

  45. Francisco

    Não percebo a opinião expressa pelo António (que me precedeu nos comentários). Um orçamento equilibrado prejudicaria o povo em quê? Como faz lá na sua casa? Não procura gastar na medida dos seus rendimentos? Se gastar mais do que recebe vai buscar o dinheiro onde?
    Pretendo subscrever o manifesto por um orçamento equlibrado. Mais: deveríamos criar um movimento civico forte que impusesse ou pressionasse para serem aplicadas penalizações, inclusivamente penais, aos políticos que propusessem ou aprovassem orçamentos públicos com défices.
    Francisco Melo Albino

  46. António

    Caro Francisco Melo Albino

    comparar as finanças públicas com as finanças domésticas era algo que Salazar se gabava de praticar, no entanto em que é isso resultou, analisando somente a vertente económica da sua actuação: a miséria do povo!

    Revejo-me inteiramente nos comentários de ‘k’ e de ‘Nuno Cardoso da Silva’.

  47. Catarina Barradas

    Eu assino este manifesto, incondicionalmente. É uma irresponsabilidade o que os 70 “notáveis” estão a fazer, ou seja, é caminharmos a passos largos para o que se está a passar com a Grécia. Esses “iluminados” querem conduzir-nos, novamente, para a bancarrota.

  48. Diogo Pacheco de Amorim

    Subscrevo inteiramente este manifesto. Orçamento equilibrado e, de preferência, com superavit, o que está longe de ser impossível. Não vejo razão para que a criação de poupança seja considerada uma medida de sã gestão para as empresas e para os particulares, mas não para o Estado.

    Diogo Pacheco de Amorim

  49. Nuno Cardoso da Silva

    Gostava de saber quantos dos subscritores têm uma formação académica superior em economia… Por outro lado, a leitura dos nomes dos subscritores dizem muito sobre as razões prováveis do seu entusiasmo… E isto não é discriminação classista, pois eu em tempos andei em colégios onde muitos dos meus condiscípulos e amigos tinham os mesmos nomes ou semelhantes… Por isso sei como pensam e porquê…

  50. Pgl

    Subscrevo, naturalmente. Paulo Gens Lemos
    Não podemos esquecer que o que tem provocado os sucessivos défices orçamentais são os negócios entre os decisores públicos e empresas ou pessoas das suas relações. As adjudicações são feitas a produtos ou serviços muitas vezes desnecessários ou inflacionados no preço. A juntar temos a contratação generalizada de familiares e amigos para os quadros de organismos mais ou menos públicos ( agências de emprego). Combater este fenômeno generalizado de cima a baixo na hierarquia do estado é tarefa quase impossível, pois as leis e a justiça são controlados pelas máquinas partidárias através do parlamento e outros organismos. Por outro lado, demasiadas pessoas ( eleitores, clientes ) beneficiam deste ‘Estado de Coisas’ e garantem a sua continuidade em cada eleição. Portanto, a minha leitura é que o défice acaba por ser uma “exigência implícita” de um demasiado grande número de portugueses, não apenas de “maus” políticos.

  51. Pingback: Manifesto por um orçamento equilibrado | Ricardo Campelo de Magalhães

  52. migas

    Ah!!! Se a história lhe tivesse dado o primeiro e último nome que a mãe lhe deu, seria hoje conhecido como Miguel Brito…

    Tal como os ciganos lêem a sina na palma da mão, há uma raça de gente que tira a pinta às pessoas pelo nome.

    Que gozo me dão aqueles que pensam como o Nuno Cardoso da Silva…

    Miguel Vasconcelos de Carvalho

  53. António M.

    Pois pois Nuno Cardoso Silva, é parente da duquesa de Alba ( María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y de Silva Falcó y Gurtubay) a mulher com maior numero de titulos nobliarquicos do mundo, e vem para aqui fazer-se passar por pobrezinho. O apelido nunca mente…

  54. Pedro Veiga

    Subscrevo inteiramente e na mesma linha subscrevo inteiramente a carta aberta do Jose Gomes Ferreira

  55. José Luis Castro

    Subscrevo o manifesto!
    Está na altura da nova geração tomar as rédeas do seu destino!
    A “Brigada do Reumático”, responsável pelo atual estado do País, deve gozar da sua farta reforma, dando lugar de uma vez por todas aos jovens!

  56. paulo silva

    Subscrevo sem reservas , embora ao subscrever temos de estar consciente que ha muitos anticorpos a esta ideia pois tem de acabar de uma vez por todas , benesses , direitos adquiridos absurdos , privilégios indevidos , complementos salariais absurdos de muita gente , regalias , etc etc , de milhares de pessoas que com o custo a essas regalias associado enterraram o pais no lameiro onde esta ,…Ha 35 anos um professora primaria ganhava menos que qualquer funcionario de uma empresa privada , eu conheço algumas reformadas ha poucos anos com mais de 2000€ de reforma , não defendo slarios baixos , mas sim igualdade de tratamento…

  57. Ernesto Silva

    Apenas sugiro que se acrescente ao Manifesto que o saldo primário positivo deveria reverter sempre para amortização da dívida, enquanto esta estivesse acima dos 60% do PIB. Só depois poderia ser utilizado para politicas expansionistas…

  58. Subscrevo. Ainda se para alem disso os presentes acharem por bem formar um Partido do Cidadão Comuns baseado nas ideias(2ºlugar nas eleiçoes na India) que tenha como manifesto apenas dois pontos programaticos =acabar com as benesses dos politicos e combater a corrupção, contem como meu entusiasmo.

  59. Silvino Oliveira

    Subscrevo porque a formação natural de um cidadão, passa por exigir contas limpas e responsáveis. Assim, é com total naturalidade que o faço.

  60. Joaquim Amado Lopes

    Subscrevo.
    É pena que a proposta do LR (comentário de Março 12, 2014 às 19:54) não tenha sido incluída logo à partida: “orçamentos equilibrados sim, mas uma vez atingido o rácio de 60% do PIB. Enquanto não chegarmos lá, urgem orçamentos superavitários”.

    Este manifesto pode ser o primeiro passo para a produção de um conjunto de propostas consistentes, objectivas e concretizáveis no curto-médio prazo que contribuam para o objectivo proclamado.
    Manifestar um princípio é positivo mas sabe a pouco.

  61. Joaquim Amado Lopes

    Francisco em Março 12, 2014 às 23:49 disse:
    “Não percebo a opinião expressa pelo António (que me precedeu nos comentários). Um orçamento equilibrado prejudicaria o povo em quê?”
    O António julga que “Estado” e “povo” são entidades completamente separadas e não entende que o dinheiro que o Estado gasta “com o povo” é sempre retirado ao povo, antes de ser gasto ou depois (neste caso com juros).

  62. António FMBC Ventura

    São colossais os exemplos de despesismo público (verdadeiros crimes de lesa pátria) que todos os dias são cometidos, na sua grande maioria pelo poder local e quejandos até chegarmos ao poder central (a generalização da corrupção é directamente proporcional à altura na hierarquia). Realisticamente, o problema é o que está para trás até chegar a um orçamento – orçamento equilibrado é um pleonasmo…

  63. Carlos Praxedes

    Gostei e assino por baixo.

    Não sou um dos 70.

    Não fui exonerado.

    Quero viver!

    Quantas assinaturas são necessárias para levar este assunto à AR?

  64. Domingos Silva de Matos

    Sim, está bem, mas primeiro há que conseguir a reestruturação da dívida e depois o Orçamento Equilibrado.que,alias, SÓ se poderá fazer depois.Quem não concorda?

  65. Rogerio Alves

    Sim, um orçamento equilibrado deve ser um objectivo fundamental. Sem reservas. E, preferencial e regularmentemente, superavitário q.b. para nos defender de tempos de vacas magras. Viver com o que se tem não deveria ser a norma? Deveria, sim. E, arrisco, viver regular e constantemente com uma média superavitária de perto de 1% não levaria ninguém a sentir-se em austeridade ou “roubado”… claro que, antes disso, teria (terá) de haver (a continuação) do período de ajustamento até ao défice zero ou positivo – que é o período mais difícil, de corte, mais ou menos cold turkey, do vício do despesismo – mas, uma vez chegado lá, será muito mais fácil. O problema é que são apenas sonhos bonitos porque outros governos virão que tudo farão para que a história não se passe assim. Veremos o que nos reservam os nossos credores.

  66. Pingback: A libération da dívida pública | O Insurgente

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