A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou em 2013 o pior prejuízo de sempre com um resultado líquido negativo de 575,8 milhões de euros, superior ao prejuízo de 395 milhões de euros de 2012 (fonte).
15 pensamentos sobre “As Vantagens De Se Ter Um Banco Público”
Antigamente as pessoas diziam “a caixa é nossa” 🙂
” Os seis maiores bancos portugueses – CGD, BES, BCP, BPI, Santander Totta e Banif – apuraram um prejuízo conjunto de 2.135 milhões de euros no ano passado, um valor que representa um agravamento de 33% face a 2012 (1.602 milhões de euros). “…………… UM POST DA TRETA.
“UM POST DA TRETA”
Eu diria antes, um comentário da treta, pois:
“Foi um ano misto para a banca portuguesa: somadas as contas dos quatro maiores bancos privados a operar em Portugal, estes apresentaram um resultado negativo superior a mil milhões em 2013, agravando as perdas face ao ano anterior. Enquanto o Banco Português de Investimento (BPI) e o Santander Totta fecharam com lucros, o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Comercial Português (BCP) encerraram o ano passado com prejuízos.”
Acontece é que CGD (e talvez o BCP) é a única a dar prejuízos tantos anos consecutivos.
@AACM: espero que compreenda a diferença para o contribuinte entre os prejuízos dos bancos privados e os prejuízos dos bancos públicos.
Não vejo diferença alguma, na hora do aperto são sempre os mesmos chamados a pagar, OS CONTRIBUINTES, veja o caso BPN,…..ou estou enganado ?
AACM,
“Não vejo diferença alguma, na hora do aperto são sempre os mesmos chamados a pagar, OS CONTRIBUINTES, veja o caso BPN,…..ou estou enganado ?”
Eu diria que é mais “na hora do aperto os socialistas chamam sempre os contribuintes a pagar, tenham estes alguma coisa a ver com o aperto ou não; veja o caso BPN”.
Caro Joaquim, na minha opinião o BPN deveria ter falido e nunca ter sido nacionalizado. Já agora lembra-se quem, como e com que consequências, geriu este banco privado ? E porque será que não faliu e foi nacionalizado ? Já ouviu falar em ações da SLN ?
Caro AACM,
subscrevo integralmente a segunda parte do seu comentário. Sobre a primeira, na época histórica que ocorreu, recordo o panorama de crise internaciona, creio que seria, como se diz, pior a emenda que o soneto!
E ninguém vai falar de BPN’s com a CGD mesmo que haja um Aumento de Capital que todos os accionistas forçados da CGD(aka Portugueses) serão obrigados a fazer.
Afinal os Soci@listas de Esquerda e Direita forçam todos os portugueses a serem capitalistas.
se a esta altura do campeonato os nossos liberais racionalistas ainda estão no derby banco publico/banco privado recomendo á troika carregar mais ainda em tanto mordomo liberal , ainda não atingiram a nuvem e o sagrado principio dos mercados , markets assume all debt is public debt , como para eles é tudo derby, aproveitar para carregar
Para todos os efeitos, hoje em dia todos os bancos são públicos (excepto quando dão lucro).
Num sistema fraudulento de reserva fraccionária permitido pela promiscuidade entre políticos e banqueiros, tudo o que impede o desastre total e o consequente restabelecimento de um sistema honesto é a assunção imediata de todas as responsabilidades pelos contribuintes.
AACM,
“Caro Joaquim, na minha opinião o BPN deveria ter falido e nunca ter sido nacionalizado. Já agora lembra-se quem, como e com que consequências, geriu este banco privado ? E porque será que não faliu e foi nacionalizado ? Já ouviu falar em ações da SLN ?”
Estou-me nas tintas para quem geriu o banco, como e com que consequências. Não sou nem nunca fui accionista ou cliente do BPN.
Se os gestores do BPN violaram alguma das regras relativas à actividade bancária, o Banco de Portugal devia ter actuado. Sabe quem era o Governador do Banco de Portugal na altura e onde está agora?
Se os gestores do BPN violaram a Lei, as autoridades deviam ter actuado. Actuaram?
Se os gestores do BPN prejudicaram os interesses dos accionistas ou dos clientes, estes que se queixássem a quem se tivessem que queixar.
O BPN não faliu e foi nacionalizado porque interessava a alguns arranjar um buraco onde enfiar uns milhares de milhões de dinheiro público de modo a poderem desviar o máximo possível para os seus próprios bolsos e bolsos de amigos. Recorda-se de quem decidiu pela nacionalização (dizendo que o custo para os contribuintes seria de “cerca de 700 milhões de euros”), contra a vontade dos próprios accionistas (SLN), que tinham um plano para recuperar o banco sem envolver dinheiro público (tanto quanto sei)?
Quanto às “acções da SLN”, a sua intenção de envolver na porcalheira do BPN uma pessoa que não tem rigorosamente nada a ver com essa questão é por demais evidente.
Essa pessoa ganhou algum dinheiro com uma transacção de acções da SLN mas, no limite (e não há indícios de o próprio ter feito alguma coisa de errado, quanto mais ilegal), poderá ter beneficiado de um favor. Relacioná-la com o que se passou no BPN antes ou depois da nacionalização só porque teve acções da SLN durante um certo espaço de tempo é estúpidez/hipocrisia (o AACM que escolha o termo que melhor se lhe aplica) a mais.
A única coisa de jeito que escreveu foi “o BPN deveria ter falido e nunca ter sido nacionalizado”. Teria feito melhor em ficar-se por isso.
Joaquim, acabei de perceber que concorda comigo que o BPN não deveria ter sido nacionalizado, lamento que o antes da nacionalização pouco lhe interesse, pois estamos todos a pagar por causa do ANTES e do DEPOIS…….eu vejo este problema na sua globalidade não sou parcial.
AACM,
Não percebo a sua surpresa. É que NADA do que alguma vez escrevi pode levar alguém a colocar sequer a hipótese de que eu teria concordado com a nacionalização do BPN.
E não, não estamos a pagar o “antes” da nacionalização. Estamos a pagar a nacionalização e o “depois”.
Se o BPN não tivesse sido nacionalizado, a falência seria paga pelos accionistas e pelos credores. A responsabilidade por estarmos agora a pagar não é dos antigos gestores do BPN mas sim de quem decidiu essa nacionalização.
“Quanto às “acções da SLN”, a sua intenção de envolver na porcalheira do BPN uma pessoa que não tem rigorosamente nada a ver com essa questão é por demais evidente.”
Por demais evidente! Somos assim tão ingénuos? Acredita mesmo que não há “amigos” nestas coisas, mesmo depois de ter sido secretário de estado dessa mesma “pessoa”? Será que não há promiscuidade entre os interesses privados e a politica?
Até porque “á mulher de Cesar não basta ser sério, tem de parece-lo” e então teve uma boa oportunidade de mostrar que pelo menos éticamente, uma pessoa que ocupa o cargo que ocupa,nunca teria lucros com o maior roubo de que há memoria num Banco, e devolvia as mais valias…
Antigamente as pessoas diziam “a caixa é nossa” 🙂
” Os seis maiores bancos portugueses – CGD, BES, BCP, BPI, Santander Totta e Banif – apuraram um prejuízo conjunto de 2.135 milhões de euros no ano passado, um valor que representa um agravamento de 33% face a 2012 (1.602 milhões de euros). “…………… UM POST DA TRETA.
“UM POST DA TRETA”
Eu diria antes, um comentário da treta, pois:
“Foi um ano misto para a banca portuguesa: somadas as contas dos quatro maiores bancos privados a operar em Portugal, estes apresentaram um resultado negativo superior a mil milhões em 2013, agravando as perdas face ao ano anterior. Enquanto o Banco Português de Investimento (BPI) e o Santander Totta fecharam com lucros, o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Comercial Português (BCP) encerraram o ano passado com prejuízos.”
Acontece é que CGD (e talvez o BCP) é a única a dar prejuízos tantos anos consecutivos.
@AACM: espero que compreenda a diferença para o contribuinte entre os prejuízos dos bancos privados e os prejuízos dos bancos públicos.
Não vejo diferença alguma, na hora do aperto são sempre os mesmos chamados a pagar, OS CONTRIBUINTES, veja o caso BPN,…..ou estou enganado ?
AACM,
“Não vejo diferença alguma, na hora do aperto são sempre os mesmos chamados a pagar, OS CONTRIBUINTES, veja o caso BPN,…..ou estou enganado ?”
Eu diria que é mais “na hora do aperto os socialistas chamam sempre os contribuintes a pagar, tenham estes alguma coisa a ver com o aperto ou não; veja o caso BPN”.
Caro Joaquim, na minha opinião o BPN deveria ter falido e nunca ter sido nacionalizado. Já agora lembra-se quem, como e com que consequências, geriu este banco privado ? E porque será que não faliu e foi nacionalizado ? Já ouviu falar em ações da SLN ?
Caro AACM,
subscrevo integralmente a segunda parte do seu comentário. Sobre a primeira, na época histórica que ocorreu, recordo o panorama de crise internaciona, creio que seria, como se diz, pior a emenda que o soneto!
E ninguém vai falar de BPN’s com a CGD mesmo que haja um Aumento de Capital que todos os accionistas forçados da CGD(aka Portugueses) serão obrigados a fazer.
Afinal os Soci@listas de Esquerda e Direita forçam todos os portugueses a serem capitalistas.
se a esta altura do campeonato os nossos liberais racionalistas ainda estão no derby banco publico/banco privado recomendo á troika carregar mais ainda em tanto mordomo liberal , ainda não atingiram a nuvem e o sagrado principio dos mercados , markets assume all debt is public debt , como para eles é tudo derby, aproveitar para carregar
Para todos os efeitos, hoje em dia todos os bancos são públicos (excepto quando dão lucro).
Num sistema fraudulento de reserva fraccionária permitido pela promiscuidade entre políticos e banqueiros, tudo o que impede o desastre total e o consequente restabelecimento de um sistema honesto é a assunção imediata de todas as responsabilidades pelos contribuintes.
AACM,
“Caro Joaquim, na minha opinião o BPN deveria ter falido e nunca ter sido nacionalizado. Já agora lembra-se quem, como e com que consequências, geriu este banco privado ? E porque será que não faliu e foi nacionalizado ? Já ouviu falar em ações da SLN ?”
Estou-me nas tintas para quem geriu o banco, como e com que consequências. Não sou nem nunca fui accionista ou cliente do BPN.
Se os gestores do BPN violaram alguma das regras relativas à actividade bancária, o Banco de Portugal devia ter actuado. Sabe quem era o Governador do Banco de Portugal na altura e onde está agora?
Se os gestores do BPN violaram a Lei, as autoridades deviam ter actuado. Actuaram?
Se os gestores do BPN prejudicaram os interesses dos accionistas ou dos clientes, estes que se queixássem a quem se tivessem que queixar.
O BPN não faliu e foi nacionalizado porque interessava a alguns arranjar um buraco onde enfiar uns milhares de milhões de dinheiro público de modo a poderem desviar o máximo possível para os seus próprios bolsos e bolsos de amigos. Recorda-se de quem decidiu pela nacionalização (dizendo que o custo para os contribuintes seria de “cerca de 700 milhões de euros”), contra a vontade dos próprios accionistas (SLN), que tinham um plano para recuperar o banco sem envolver dinheiro público (tanto quanto sei)?
Quanto às “acções da SLN”, a sua intenção de envolver na porcalheira do BPN uma pessoa que não tem rigorosamente nada a ver com essa questão é por demais evidente.
Essa pessoa ganhou algum dinheiro com uma transacção de acções da SLN mas, no limite (e não há indícios de o próprio ter feito alguma coisa de errado, quanto mais ilegal), poderá ter beneficiado de um favor. Relacioná-la com o que se passou no BPN antes ou depois da nacionalização só porque teve acções da SLN durante um certo espaço de tempo é estúpidez/hipocrisia (o AACM que escolha o termo que melhor se lhe aplica) a mais.
A única coisa de jeito que escreveu foi “o BPN deveria ter falido e nunca ter sido nacionalizado”. Teria feito melhor em ficar-se por isso.
Joaquim, acabei de perceber que concorda comigo que o BPN não deveria ter sido nacionalizado, lamento que o antes da nacionalização pouco lhe interesse, pois estamos todos a pagar por causa do ANTES e do DEPOIS…….eu vejo este problema na sua globalidade não sou parcial.
AACM,
Não percebo a sua surpresa. É que NADA do que alguma vez escrevi pode levar alguém a colocar sequer a hipótese de que eu teria concordado com a nacionalização do BPN.
E não, não estamos a pagar o “antes” da nacionalização. Estamos a pagar a nacionalização e o “depois”.
Se o BPN não tivesse sido nacionalizado, a falência seria paga pelos accionistas e pelos credores. A responsabilidade por estarmos agora a pagar não é dos antigos gestores do BPN mas sim de quem decidiu essa nacionalização.
“Quanto às “acções da SLN”, a sua intenção de envolver na porcalheira do BPN uma pessoa que não tem rigorosamente nada a ver com essa questão é por demais evidente.”
Por demais evidente! Somos assim tão ingénuos? Acredita mesmo que não há “amigos” nestas coisas, mesmo depois de ter sido secretário de estado dessa mesma “pessoa”? Será que não há promiscuidade entre os interesses privados e a politica?
Até porque “á mulher de Cesar não basta ser sério, tem de parece-lo” e então teve uma boa oportunidade de mostrar que pelo menos éticamente, uma pessoa que ocupa o cargo que ocupa,nunca teria lucros com o maior roubo de que há memoria num Banco, e devolvia as mais valias…