“(…) o crescimento demográfico é um dos elementos impulsionadores da actividade económica. E neste aspecto a situação de Portugal, onde a população regista hoje uma idade mediana em redor dos 40 anos de idade, não é boa.”, no meu artigo de hoje no Diário Económico.
O Ricardo fala muito de apoio à natalidade mas não fala de uma medida muito mais simples e mais eficaz, o apoio à imigração.
É muito mais barato, para o Estado e para a sociedade, permitir a entrada de imigrantes do que educar crianças.
Acresce que, no momento atual, gerar mais portugueses é apenas um custo. Esses portugueses, uma vez educados, emigrarão. Estaremos a gastar dinheiro para ir apoiar outros países. A demografia portuguesa escassamente melhorará.
Há uma falha qualquer neste raciocínio.
Se houvesse falta de gente para trabalhar não existia desemprego.
Texto muito polémico. Pode vir a ser acusado de socialismo.
Concordo com a maioria das propostas, mas cuidado, a natalidade deverá ser incentivada no segmento da população que não tem filhos: as mulheres com estudos, qualificadas, e independentes, que não querem ter filhos porque perderiam a sua independência.
Se subsidiar filhos com dinheiro, não faltarão mulheres das outras a parir para receber o cheque, e teremos uma geração de crianças mal amadas e mal educadas.
O mais importante será a criação de medidas de conciliação profissional (oficialização do trabalho a tempo parcial, para ambos os sexos, pois o pai também poderá ser o encarregado de educação), e contratos de associação com berçários e creches.
Excelente post. Este tema é um dos temas mais importantes do nosso futuro e mereceria muitíssimos mais contributos.
Verifico sem surpresa que existem vários indivíduos cuja visão deste problema se resume a uma análise de custos!Para estes sempre lhes digo que deveriam propor o encerramento do país esvaziando-o previamente dos portugueses garantindo assim um saldo positivo
“É muito mais barato, para o Estado e para a sociedade, permitir a entrada de imigrantes do que educar crianças.”
Falso. A imigração tem custos enormes especialmente quanto maior a cultura e a capacidade económica diferir.
“Se houvesse falta de gente para trabalhar não existia desemprego.”
Falso. Para começar pode ser mais lucrativo ter subsídio de desemprego que trabalho.
E há uma falta de gente para trabalhar nas áreas onde faltam pessoas. La palissada eu sei mas a economia não é uniforme.
Os países com maior índice de desenvolvimento humano são os países mais cosmopolitas, Inglaterra, Alemanha, EUA, Países Baixos.
Não o defendo, mas a gastar dinheiro dos contribuintes em apoios, seria mais compensador apoiar a investigação em curas de doenças senis, apoiar a formação continua e com o consequente aumento ou eliminação da idade de reforma. Se a esperança de vida dobrar é muito mais compensador formar sobre formação já existente ao invés de começar a formar bebés desde do zero. O melhor investimento para o país, será deixar as pessoas com o dinheiro no seu próprio bolso e com a consequente capacidade de decidir onde gastar.
O apoio à natalidade não é mais que retirar dinheiro às pessoas com filhos e às pouquíssimas pessoas que morrem sem descendência, para dar a outras pessoas com interesse em ter filhos, com perdas inúteis em luvas e burocracia.