Escreve o Jornal de Negócios: «O presidente francês quer reformar o Estado e cortar na despesa para criar folga para baixar a carga fiscal sobre as empresas porque estas são “as únicas capazes de gerar empregos sustentáveis” e o combate ao desemprego é a sua “primeira prioridade”.»
Podemos dizer, nós e a Valérie, que o François está numa verdadeira deriva liberal…
hollande virou perigoso neoliberal !!!!!!!!!!!!!!
Também foi ao pote das reformas? E dos salários dos funcionários públicos?
Pois, pois. Mas estas medidas não fazem parte da natureza socialista, nem sequer o equilíbrio das finanças faz, pelo que acredito mais que o Hollande está a fazer de conta que está a atacar as finanças para evitar subida das yields…
Ou seja pretende fazer agora, precisamente o contrário do que os socialistas defendem e ele ensaiou experimentar, com os resultados que se conhecem. Que credibilidade é que pode ter esta gente?
Pote das reformas?!? Onde, onde?
Mas acha que o seu dinheiro está lá à sua espera? lol
Para além de o entalar, a relidade está a fazer do Tó-Zero uma anedota.
“Também foi ao pote das reformas? E dos salários dos funcionários públicos?”
Porque não precisa, o peso do Estado deve ser muito inferior e além disso o PIB per capita é muito mais elevado, ou seja, sobra-lhes muito mais dinheiro …por enquanto.
Afinal e a nossa social democracia socialista ou o socialismo francês uma social democracia? Não existe um gabinete de estudos disponível para analisar a questão?
Btw, na comunicação social o destaque foi para assuntos de cama. E estas medidas são poupanças do Estado, não e austeridade.
“E estas medidas são poupanças do Estado, não e austeridade.”
pois, e eu sou a rainha de Inglaterra.
Não não. Quando é Esquerda é Rigor,
Quando é Direita(sentido muiiiito lato) é que é Austeridade.
Então parece que agora acabou a cruzada da «fuga ao fisco».
Cuidado, com o devido respeito, vejo muita gente neste site com grandes dificuldades em manter-se dentro dos limites da razoabilidade ou diria mesmo realidade. Todos os dias vêm aqui buscar o seu post para a rede social, ridicularizando a esquerda para seu regozijo pessoal e deixando consigo uma certa imagem de desiquilíbrio emocional. Mais uma vez, com o devido respeito, e sem qualquer apontador específico à esquerda ou direita, revejam-se ou não no meu comentário. Penso que toda a vossa originalidade se aplicada de forma mais construtiva poderia de facto ser mais benificial.
Tina,
Se a memória não me falha o peso do Estado francês quer em valores absolutos quer em valores relativos é superior ao do portuguěs.
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Raio, eu acho que não, mas mesmo que fosse, se eles tiverem o dobro do nosso PIB per capita, terão sempre muito mais folga.
Por exemplo, nós temos 100 per capita e eles 200. Se o peso do estado for 50% em ambos os casos, a nós sobra 50 per capita enquanto a eles sobre 100. É por isso que os países mais ricos podem ter indicadores de despesa ainda mais desfavoráveis, mas estes não serem tão perniciosos à economia como nos países pobres.
tina em Janeiro 14, 2014 às 21:58 disse:
“E estas medidas são poupanças do Estado, não e austeridade.”
pois, e eu sou a rainha de Inglaterra.
Opá, o ironic mode estava on..
Realçava para o facto de em Portugal a comunicaçao social chamar austeridade as politicas de poupança do Estado em França, segundo a mesma..
«Se a memória não me falha o peso do Estado francês quer em valores absolutos quer em valores relativos é superior ao do portuguěs.»
E mesmo assim não os impediu de perceber que o caminho que andam a tomar leva a um precipício. Se a economia se foi aguentando foi à benesse da tomada de dívida. Mas há um ponto em que não se pode tomar mais dívida. E a França percebeu que ou arrepela caminho ou atinge-o.
Cá no nosso país, em seis anos do asinino Sócrates atingimos esse ponto.
Tina escreveu:
“Por exemplo, nós temos 100 per capita e eles 200. Se o peso do estado for 50% em ambos os casos, a nós sobra 50 per capita enquanto a eles sobre 100. É por isso que os países mais ricos podem ter indicadores de despesa ainda mais desfavoráveis, mas estes não serem tão perniciosos à economia como nos países pobres.”
Os indicadores de despesa são sempre medidos em relação ao PIB portanto este raciocínio é irrelevante.
Se a despesa for em valores absolutos Portugal é o Estado mais poupado da Europa Ocidental com uma despesa percapita de uns €7.000.
Espanha, o que vem a seguir uns €13.000, Alemanha uns 16 ou 17 mil Euros, Dinamarca mais de vinte mil, etc.
O Raio,
Mas assumindo cerca de 50% da despesa pública em relação ao PIB para argumento, ao português resta EUR 7,000 por ano , ao espanhol uns EUR 13,000 e aos alemães aí uns 16 mil ou 17 mil euros, de pois de o Estado tirar o que quer.
Vê a diferença?