“(…) Portugal pode e deve ser uma rampa de lançamento para a Europa, e naturalmente também para o espaço da lusofonia. Temos empresas líderes em variadíssimos sectores de actividade. Empresas que seriam excelentes em qualquer zona do globo. E temos uma classe empresarial que cada vez mais vai percebendo que o mundo é o seu mercado natural, e que para chegar a esse mercado global há compromissos e alianças estratégicas a fazer.”, no meu artigo de hoje no Diário Económico.
Concordo – apesar de as PME gerarem a maior parte do emprego, não têm escala para competir com gigantes internacionais; Podem dedicar-se a nichos, mas isso só chega para alguns…
Portugal, é maravilhoso, mas é periférico e pequenino..
A única maneira de ter relevância económica, é tendo empresas com relevância económica. E essas têm de ter escala global, estando presentes em muitos paises. Grão a grão…
Agora já passou de moda a ideia dos “centros de decisão nacionais”, infelizmente – mas se Portugal for a sede de grandes empresas internacionais, beneficiará com impostos pagos aqui, gente qualificada a trabalhar aqui, e por ai adiante..
“Portugal, é maravilhoso, mas é periférico e pequenino..”
Portugal só é um país periférico em relação à Europa. E se considerarmos a área marítima sob nossa juridisção não somos um país pequeno. E isso não é determinante. Irlanda, Holanda e Suiça são países de pequena dimensão onde existem grandes empresas sediadas. A Suiça, por exemplo, apesar de ser um país no interior da Europa tem uma marinha mercante.