Por um clima mais justo

O NYT apela a uma maior equidade climática. Desconheço, no entanto, se a falta de solidariedade climática é a mesma que provocou a tragédia de1898.

7 pensamentos sobre “Por um clima mais justo

  1. Rui,
    Tal como Haidt nos mostra toda a psicologia da esquerda assenta somente em 2 dos 5/6 pilares morais: Harm/care e Fairnes/equality. Por isso a conversa da esquerda não passa disso.

    Ora, não e por mero acaso que estes dois pilares são caracterizados como os pilares normativos, designam como nós temos que actuar, enquanto os outros 3 / 4 (que a esquerda tem sérias dificuldades em lidar com) são descritivos ou seja o que as pessoas consideram ser correcto.

    Descriptive ethics: What do people think is right?
    Normative (prescriptive) ethics: How should people act?

    Temo que a esquerda seja (esteja?) completamente alheada do facto de pelo menos metade da população mundial não ver efectivamente o mundo da mesma maneira que eles. A tragédia é que qualquer pessoa de direita também possui os dois pilares normativos… mas tem mais 3 com que operar moralmente. Não é por mero acaso, e espanto de Haidt, que de todos os grupos sócio-políticos aquele que tinha pior resultados ao caracterizar correctamente a posição dos outros grupos sócio-políticos era a … extrema esquerda.

    http://barradeferro.blogs.sapo.pt/

  2. Rui, Claro que posso.
    Só não sei se resumidamente porque seria interessante que entendesse. Prefere que lhe explique como se tivesse 10 anos ou 20 anos? 20 anos pode ser?
    A associação das consequências hipotéticas das alterações climáticas à EQUIDADE é reveladora de uma psicologia que não conhece ultrapassar eticamente os dois pilares que repetidamente em estudos se associa a pessoas de esquerda (esta parte deu para perceber? Quer bonequinhos?). Associado a toda a narrativa das alterações climáticas nos media está o Harm/care e o tal fairness/equality (entende alguma coisa de inglês ou quer que eu ponha em Português?) que se tivesse lido o artigo do NYT entenderia que é em si próprio o leitmotiv do artigo. – Esta parte já entendeu?

    Então passemos à segunda. Ora o problema de quem só consegue ver o mundo através dos dois pilares ético-morais que são normativos (prescrevem receitas de como todos se devem comportar porque universais) é que (wait for it, wait for it) vai querer prescrever condutas, comportamentos de elevada punição a quem não cumprir… esta não era muito difícil, pois não?. E se acredita que as alterações climáticas estão a provocar as perdas de vida (harm/care) e ainda por cima nos mais fracos (Fairness/equality) vai querer prescrever condutas, comportamentos de elevada punição a quem não cumprir — e esta também já percebeu?

    Assumindo que já entendeu as outras duas partes: Como a pessoas de esquerda tem dificuldades em representar correctamente as posições dos outros (no caso pessoas que colocam dúvidas à versão oficial do AGW), como demonstrado por haidt, temo que as consequências a médio prazo desta clivagem na percepção de quais as condutas mais apropriadas para se lidar com o problema científico leve a um extremar das posições que nunca é benéfico para se promover a verdade.

    Assim, repare que desde aqueles que são sépticos climáticos, passando pelos que nem são particularmente sépticos mas que não gostam de tretas (como pielke jr) até à voz oficial dos alarmistas climáticos (IPCC das nações unidas) todos lhe dizem – que não é possível associar eventos meteorológicos a possíveis alterações provocadas pela indução de CO2 na atmosfera e não será possível nos próximos 40 anos, mesmo assim, os media continuam a fazer histórias como essa do NYT.

    Espero ter elucidado. Claro que se ainda assim lhe for incompreensível, posso fazer umas metáforas com o homem-aranha. Quer?

  3. ruicarmo

    Depois da científica explicação, venham de lá as metáforas em português séptico sff. E da Marvel, de preferência.

  4. Não meu caro. O tempo que tinha para si já foi excedido. Você tinha que estar uns bons pontinhos acima para que eu lhe desse mais atenção. Convenhamos: Você é fraquinho de mais para me enfrentar, não é?
    Um bem haja.

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