“No mesmo dia em que é apresentada a proposta para o Orçamento do Estado de 2014, creio que os portugueses continuam sem perceber as respostas a duas questões de fundo. Primeiro, qual é a reforma do Estado que o Governo efectivamente pretende adoptar? E segundo, qual é a alternativa que o Partido Socialista (PS) concretamente propõe seguir? Neste espaço de opinião tenho criticado com frequência a falta de apresentação do célebre guião de reforma que o vice primeiro-ministro Paulo Portas várias vezes garantiu existir. Infelizmente, o adiamento sucessivo da apresentação de um documento credível – e não um mero arrazoado de ideias gerais – faz pressupor o contrário. Mas não é disso que tratarei neste artigo. Desta feita, o tema será mesmo a inexistência de uma alternativa credível por parte do PS.”, no meu artigo de hoje no Diário Económico.
A alternativa do PS chama-se “1995”.
Nós estamos a viver o fruto sagrado dessa alternativa: o descalabro.
Alguém acredita que P.Portas seja capaz de elaborar algum guião que não seja o da sua incomensurável vaidade e simulada preocupação social? Felizmente que este personagem e outros do mesmo jaez terão como destino a estrumeira da história.