9 pensamentos sobre “Beja airport: A runway to nowhere? (2)”
Néscios.
Esta gente pensa que só porque o governo diz algo que lhes dá jeito, acreditam piamente.
Também, é gente que pensa que a locomotiva de tudo é o estado. “Fizeram um aeroporto? Alguém viu um aeroporto às moscas? Chegarão paletes de gente, é preciso dar-lhes de comer, beber, onde dormir, meios de locomoção, vamos lá a enterrar-nos em investimentos para os quais não temos dinheiro. Isto vai dar certo”.
Coitados de todos nós.
Que projecto tão estapafúrdio. Mais uma confirmação de que os socialistas não têm o mínimo respeito pelo dinheiro dos outros. E percebe-se também porque é que só sabem falar em dinheiro e tudo para eles gira à volta de dinheiro: gastam tudo e nunca sobra nada.
Culto de carga
Provavelmente, este aeroporto era uma da coisas que o “doutor” Jorge Sampaio tinha em mente quando se referia à responsabilização. As pessoas que fizeram estudos a prever mais de um milhão e meio de passageiros quem são? Têm alguma certificação que os habilite a fornecer esse tipo de parecer ao Estado? É que hoje em dia até para dar umas aulas num vão de escada é preciso um certificado oficial. Essas pessoas existirão mesmo? Ou não houve estudo/parecer? Ou foi feito com o passe do autocarro?
Realmente gostaria de ver o tal estudo. Deve ser uma boa obra de ficção científica: 1 milhão de passageiros; receitas superiores aos custos de funcionamento e com o clímax final da recuperação do investimento.
Era simples evitar isto: bastava não ter encomendado nenhum estudo (que foi pago por nós!), e abrir um concurso público para a construção e exploração do aeroporto, sem pagamento de qualquer espécie por parte do Estado.
Como ainda tenho uma réstia estatizante (fruto de muitos anos de lavagem ao cérebro na escola pública), admitia que os terrenos fossem emprestados a preço zero, por 50 anos.
Era vê-los a querer construir!
Surprese,
A palavra que quer escrever é «réstea». Uma «réstia» é uma trança de cebolas.
E não me escandaliza que o Estado ceda os terrenos a uma obra coletiva, se for um equipamento de uso comum, realizado e explorado por privados. Em boa verdade, o Estado vai receber de impostos muito mais do que o valor dos terrenos que cede. É uma situação em que o público e o privado ganham, e em que o Estado não assume riscos financeiros: na pior das hipóteses, o Estado fica com terrenos já construídos, além dos impostos de exploração até ao ponto da falência.
Outra coisa diferente é, como concordamos, o Estado querer fazer obra por fazer obra. Podemos dizer que assim o Estado obrará sobre todos nós. E se for do Norte do Mondego, compreenderá bem o que quero dizer com obrar.
Só resta saber quanto ganharam os decisores com esta obra. Devem estar em Paris a fazer contas à vida…
If you build it, they will come.
O Sr. Kevin Costner continua a semear confusões a despropósito, um pouco por todo o lado.
Néscios.
Esta gente pensa que só porque o governo diz algo que lhes dá jeito, acreditam piamente.
Também, é gente que pensa que a locomotiva de tudo é o estado. “Fizeram um aeroporto? Alguém viu um aeroporto às moscas? Chegarão paletes de gente, é preciso dar-lhes de comer, beber, onde dormir, meios de locomoção, vamos lá a enterrar-nos em investimentos para os quais não temos dinheiro. Isto vai dar certo”.
Coitados de todos nós.
Que projecto tão estapafúrdio. Mais uma confirmação de que os socialistas não têm o mínimo respeito pelo dinheiro dos outros. E percebe-se também porque é que só sabem falar em dinheiro e tudo para eles gira à volta de dinheiro: gastam tudo e nunca sobra nada.
Culto de carga
Provavelmente, este aeroporto era uma da coisas que o “doutor” Jorge Sampaio tinha em mente quando se referia à responsabilização. As pessoas que fizeram estudos a prever mais de um milhão e meio de passageiros quem são? Têm alguma certificação que os habilite a fornecer esse tipo de parecer ao Estado? É que hoje em dia até para dar umas aulas num vão de escada é preciso um certificado oficial. Essas pessoas existirão mesmo? Ou não houve estudo/parecer? Ou foi feito com o passe do autocarro?
Realmente gostaria de ver o tal estudo. Deve ser uma boa obra de ficção científica: 1 milhão de passageiros; receitas superiores aos custos de funcionamento e com o clímax final da recuperação do investimento.
Era simples evitar isto: bastava não ter encomendado nenhum estudo (que foi pago por nós!), e abrir um concurso público para a construção e exploração do aeroporto, sem pagamento de qualquer espécie por parte do Estado.
Como ainda tenho uma réstia estatizante (fruto de muitos anos de lavagem ao cérebro na escola pública), admitia que os terrenos fossem emprestados a preço zero, por 50 anos.
Era vê-los a querer construir!
Surprese,
A palavra que quer escrever é «réstea». Uma «réstia» é uma trança de cebolas.
E não me escandaliza que o Estado ceda os terrenos a uma obra coletiva, se for um equipamento de uso comum, realizado e explorado por privados. Em boa verdade, o Estado vai receber de impostos muito mais do que o valor dos terrenos que cede. É uma situação em que o público e o privado ganham, e em que o Estado não assume riscos financeiros: na pior das hipóteses, o Estado fica com terrenos já construídos, além dos impostos de exploração até ao ponto da falência.
Outra coisa diferente é, como concordamos, o Estado querer fazer obra por fazer obra. Podemos dizer que assim o Estado obrará sobre todos nós. E se for do Norte do Mondego, compreenderá bem o que quero dizer com obrar.
Só resta saber quanto ganharam os decisores com esta obra. Devem estar em Paris a fazer contas à vida…
If you build it, they will come.
O Sr. Kevin Costner continua a semear confusões a despropósito, um pouco por todo o lado.