Luís Rocha, em Abril de 2009, no blog Porto Laranja:
As primárias têm a enorme vantagem de potenciar o debate prévio entre projectos alternativos que serão discutidos principalmente para fora do Partido; permitem uma maior e mais fácil renovação dos protagonistas políticos; têm finalmente a enorme virtude de demonstrar à sociedade civil que o PSD é um Partido aberto e que transfere um poder, hoje considerado vital em qualquer organização partidária, para onde ele deve sempre residir, no eleitorado.
Falta saber se depois não se passam a fazer cozinhados para as primárias, no lugar dos outros.
Atenção Ricardo, que usaste um título muito “restritivo”. Eu defendo Primárias para todas as eleições, não apenas para as autárquicas.
Grande abraço.
Há alguma evidência de que as primárias melhorem seja o que for no sistema político? A funcionalidade dos governos, a qualidade deliberativa, o prestígio dos políticos e das instituições, a “qualidade” dos políticos, medida seja lá como for (excepto por recurso a tautologias”, qualquer coisinha que seja?
Já há primárias partidárias, abertas e fechadas, em pelo menos três continentes´, para diferentes escalas de governo e sistemas eleitorais. Os defensores da coisa já conseguem apresentar algum tipo de evidência empírica que se aproxime levemente dos benefícios que apregoam?